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filme de 2004 dirigido por Eduardo Coutinho Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Peões é um filme documentário brasileiro de 2004, dirigido por Eduardo Coutinho e produzido pro Beth Formaggini.[1]
Peões | |
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Pôster promocional | |
Brasil 2004 • cor • 85 min | |
Gênero | documentário |
Direção | Eduardo Coutinho |
Idioma | português |
Fala sobre a classe operária do ABC paulista, composta principalmente por metalúrgicos, e que iniciaram grandes greves que há muito não aconteciam devido à ditadura militar, que era bastante repressiva. Mostra os acontecimentos e esperanças no Brasil na época da eleição de Lula para presidente da República e os rumos do país.
Luiz Zanin, do jornal paulista O Estado de S. Paulo, fez crítica positiva ao filme em que traça um paralelo com o filme Entreatos de João Moreira Salles que também aborda essa temática e também é elogiado por Zanin. Sobre o filme ele anota: "os filmes são filhos da mesma proposta, mas seguem caminhos divergentes, opostos mesmo, ainda que complementares. Entreatos, de João Moreira Salles, é um filme de observação, e joga seu olhar sobre os bastidores da campanha de Lula à presidência em 2002. Peões, de Eduardo Coutinho, é um filme de depoimentos. Ele ouve, no presente, os anônimos trabalhadores que participaram no passado das greves do ABC. Peões será exibido hoje à noite em concurso no Festival de Brasília. Entreatos, fecha o mesmo festival, fora de concurso, dia 30."[2]
Marcelo Hessel, do portal Omelete, deu três estrelas de cinco disponíveis do filme classificando o filme como 'bom'.[3] Sobre o filme Hessel anotou que: "O diretor tem escrúpulos de excluir, na montagem, o trecho que cita o apego de Lula pela bebida, mas isso não significa que Peões seja chapa-branca. Pelo contrário, fica implícito na ordem de depoimentos o tom crítico: o último entrevistado deseja para o filho uma vida melhor do que ser meramente um peão."[3]
A equipe do filme é composta por Maurício Andrade Ramos na produção executiva.[4] A fotografia é responsabilidade de Jacques Cheuiche. [1]
Cristiana Grumbach, atuou como assistente de direção de Eduardo Coutinho.[5] A edição foi feita por Jordana Berg e as pesquisas de pesquisas de personagem e achar pessoas para gravarem o filme foi feito por Antonio Venâncio, Claudia Mesquita, Cristiana Grumbach e Leandro Saraiva.[1]
Em 2004, o filme venceu o Candango de Ouro de melhor filme, no Festival de Brasília.[6] No ano seguinte venceu o Troféu APCA na categoria de melhor documentário de 2005, junto de Entreatos, de João Moreira Salles.[7] No mesmo ano recebeu duas indicações ao Grande Prêmio Cinema Brasil em 2005, nas categorias de melhor diretor e melhor documentário.[8]
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