Petra Schelm
ativista alemã / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Petra Schelm (Hamburgo, 16 de agosto de 1950 - 15 de julho de 1971) foi uma integrante do grupo extremista alemão Fração do Exército Vermelho, também conhecido como Grupo Baader-Meinhof, e a primeira vítima fatal das ações desta organização na luta armada contra o Estado alemão.[1]
Petra Schelm | |
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Nascimento | 16 de agosto de 1950 Hamburgo, Alemanha |
Morte | 15 de julho de 1971 (20 anos) Hamburgo, Alemanha |
Nacionalidade | alemã |
Ocupação | guerrilheira Membro da Fração do Exército Vermelho |
Na adolescência Petra fez curso de cabeleireira e trabalhou como maquiadora.[2] Depois foi vendedora numa loja de artesanato e guia de turistas de um empresa de viagens norte-americana. No fim dos anos 60, vivendo numa das comunas de jovens existentes na Alemanha, começou a participar do movimento estudantil, na oposição ao sistema parlamentar e ao apoio da Alemanha à Guerra do Vietnã. Nesta época, conheceu outro jovem ativista, Manfred Grashof, de quem se tornou namorada e, através dele, passou a participar do grupo anarquista liderado por Andreas Baader e Gudrun Ensslin, futuros líderes do Baader-Meinhof.
Depois da fuga de Baader da prisão, em maio de 1970, e com a RAF formada, Petra viajou com demais integrantes do grupo para a Jordânia, onde tiveram treinamento militar num campo pertencente à Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP). Depois de dois meses de treinos, e por diferenças ideológicas e culturais entre os árabes e os europeus, o grupo voltou para a Alemanha e começou suas atividades terroristas, com Petra participando de várias dessas ações, como atentados à bomba e roubos de banco. Vivendo na clandestinidade com o resto dos companheiros, no começo de 1971, ela já era uma das foragidas mais procuradas da Europa.