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edição que destaca homem, mulher, casal, grupo ou ideia que influenciou eventos no ano Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Pessoa do Ano (Person of the Year) é uma edição anual da revista Time que destaca o perfil de um homem, mulher, casal, grupo, ideia, lugar ou máquina que, "para o bem ou para o mal, mais influenciou eventos no ano".
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Dezembro de 2021) |
A tradição de escolher um "Homem do Ano" começou em 1927, quando os editores da Time estavam pensando sobre o que escrever numa semana de poucas notícias. Inicialmente, eles buscaram remediar um constrangimento editorial de mais cedo naquele ano quando a revista não colocou o aviador Charles Lindbergh na sua capa após o histórico voo transatlântico. No fim do ano, eles vieram com a ideia de uma reportagem de capa sobre Lindbergh ser o "Homem do Ano".
Desde então, uma pessoa, grupo de pessoas (um time de indivíduos escolhidos ou uma categoria demográfica), ou, em dois casos especiais, uma invenção e o planeta Terra, vem sendo escolhido para uma edição especial no fim de cada ano. Em 1999, o título foi alterado para "Pessoa do Ano" num esforço para evitar o sexismo. No entanto, as únicas mulheres a ganhar o prêmio depois da mudança foram aquelas em 2002 que denunciaram as práticas ilegais das empresas em que trabalhavam e Melinda Gates (junto de seu marido, Bill Gates e de Bono). Quatro mulheres ganharam o título quando ainda era "Homem do Ano": Corazon Aquino em 1986, Rainha Elizabeth II em 1952, Soong Mei-ling (Madame Chiang Kai-shek) em 1937 e Wallis Simpson em 1936. No entanto, as mulheres foram incluídas em diversos grupos, como entre os cientistas dos EUA em 1960, os norte-americanos da classe média em 1969 e "você" em 2006.
Desde 1927, cada presidente dos Estados Unidos foi uma Pessoa do Ano pelo menos uma vez, com a exceção de Calvin Coolidge, Herbert Hoover e Gerald Ford.
A edição de 31 de dezembro de 1999 da Time nomeou Albert Einstein como "Pessoa do Século". Franklin D. Roosevelt e Mahatma Gandhi foram escolhidos como segundo e terceiro colocados.[1]
O título é frequentemente confundido como uma honra. Muitos, incluindo alguns membros da imprensa dos Estados Unidos, continuam a perpetuar a ideia de que a posição de "Pessoa do Ano" é um prêmio ou recompensa, apesar das frequentes declarações da revista dizendo o contrário. Parte da confusão parte do fato de que muitas pessoas admiráveis (sob certo ponto de vista) receberam o título — talvez a maioria. Por isso, alguns jornalistas descrevem a nova pessoa do ano como mais uma no "grupo" de vencedores passados como Martin Luther King. O fato de que pessoas como Adolf Hitler já terem receberam o título é pouco conhecido.
A escolha do Aiatolá Khomeini como Homem do Ano em 1979 desagradou os leitores da revista nos Estados Unidos, fazendo com que centenas de assinantes cancelassem sua assinatura[carece de fontes]. Desde então, a Time tem evitado escolher candidatos polêmicos. A Pessoa do Ano de 2001 — ainda sob os efeitos dos ataques de 11 de Setembro de 2001 — foi o prefeito de Nova York Rudolph Giuliani. Foi um resultado polêmico; muitos acharam que ele mereceu, mas muitos outros[carece de fontes] acharam que as regras de seleção ("o indivíduo ou grupo que teve o maior efeito nas notícias do ano") tornariam Osama bin Laden a escolha óbvia. É interessante lembrar que, naquela edição, a revista incluiu uma reportagem sobre a escolha do Aiatolá Khomeini como Homem do Ano em 1979 e a rejeição de Hitler como Pessoa do Século em 1999. O artigo parecia querer dizer que Bin Laden era um candidato mais forte que Giuliani para Pessoa do Ano e Hitler era um candidato mais forte que Albert Einstein para Pessoa do Século, mas não foram escolhidos devido à sua influência "negativa" na história.
De acordo com reportagens em jornais de respeito, os editores da Time tiveram problemas com a escolha, temendo que a escolha do líder da al-Qaeda ofendesse leitores e anunciantes. Bin Laden já tinha aparecido nas capas de 1 de outubro, 12 de novembro e 26 de novembro. Muitos leitores expressaram descontentamento em ver seu rosto na capa novamente. No final, a escolha de Giuliani levou alguns a criticar a Time por ter falhado em seus próprios padrões[carece de fontes].
Recentemente, as escolhas para Pessoa do Ano também vêm sendo criticadas por serem muito centrados nos EUA, o que difere da tradição original de reconhecer líderes políticos e pensadores estrangeiros. Até Bono receber o título compartilhado em 2005, a Time passou mais de uma década sem reconhecer um indivíduo que não era dos Estados Unidos. Uma análise por nacionalidade também mostra que mais da metade das pessoas que já receberam o título eram norte-americanas. Nos anos de eleição presidencial nos Estados Unidos, os presidentes que venceram as eleições daquele ano (George W. Bush, Bill Clinton, Richard Nixon e Jimmy Carter) foram escolhidos como Homem do Ano, mesmo sem ter exercido uma influência significativa no período.
A Time for Kids, cujo público-alvo são crianças, também começou a escolher uma Pessoa do Ano independente da revista principal. Em 2005, a autora da série Harry Potter, J.K. Rowling, foi escolhida. Em 2006, o "soldado americano" ganhou.
Em 2006, foi realizada uma enquete online para saber a opinião pública sobre quem deveria ganhar o título. Hugo Chávez, presidente da Venezuela, ficou com 35%, o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad ficou com 21%, Nancy Pelosi com 12%, os criadores do YouTube com 11%, George W. Bush com 8%, Al Gore com 8%, Condoleezza Rice com 5% e Kim Jong-il com 2%..[2]
Ano | Imagem | Vencedor | Período de vida | Observações | Finalistas | |
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1927 | Charles Lindbergh | (1902–1974) | Foi a primeira pessoa a pilotar um avião sozinho sobre o Atlântico, de Nova York a Paris. | |||
1928 | Walter Chrysler | (1875–1940) | Em 1928, supervisionou uma junção da sua Corporação Chrysler com a Dodge, antes de começar a construção do Edifício Chrysler. | |||
1929 | Owen Young | (1874–1962) | Líder de um comitê que autorizou o Plano Young de 1929, um programa para determinar as reparações alemãs após a Primeira Guerra Mundial. | |||
1930 | Mahatma Gandhi | (1869–1948) | Gandhi foi o líder do Movimento de Independência da Índia. Em 1930 ele liderou a Marcha do Sal, uma marcha de quase 400 quilômetros para protestar contra a imposição de impostos sobre o sal pelo Raj britânico. | |||
1931 | Pierre Laval | (1883–1945) | Eleito Primeiro Ministro da França em 1931. | |||
1932 | Franklin D. Roosevelt | (1882–1945) | Eleito Presidente dos Estados Unidos em 1932, derrotando o atual presidente Herbert Hoover por uma grande margem. | |||
1933 | Hugh Johnson | (1882–1942) | Em 1933, Johnson se tornou diretor da Administração de Recuperação Nacional, tendo a tarefa de trazer indústria, trabalhadores e governo juntos para criar códigos de "práticas justas" e definir preços. | |||
1934 | Franklin D. Roosevelt | (1882–1945) | Presidente dos Estados Unidos de 1933 a 1945. | |||
1935 | Haile Selassie | (1892–1975) | Imperador da Etiópia em 1935, quando forças italianas invadiram a Etiópia provocando a Segunda Guerra Ítalo-Etíope. | |||
1936 | Wallis Simpson | (1896–1986) | Em 1936, a relação de Simpson com o Rei Edward VIII, levou o rei a abdicar do trono para casar com ela. | |||
1937 | Chiang Kai-shek | (1887–1975) | Chiang - Primeiro Ministro da República da China durante a eclosão da Segunda Guerra Sino-Japonesa em 1937 - e Soong, sua esposa, foram reconhecido juntos como "Marido e Mulher do Ano". | |||
Soong May-ling | (1898–2003) | |||||
1938 | Adolf Hitler | (1889–1945) | Como Chanceler da Alemanha, Hitler supervisionou a unificação da Alemanha com a Áustria e a região dos Sudetas em 1938. | |||
1939 | Josef Stalin | (1878–1953) | Em 1939, Stalin era Secretário Geral do Partido Comunista e líder da União Soviética. Ele supervisionou a assinatura de um pacto de não agressão com a Alemanha Nazista, antes de invadir a Polônia. | |||
1940 | Winston Churchill | (1874–1965) | Churchill era o Primeiro Ministro do Reino Unido durante a Evacuação de Dunkirk em 1940 e a Batalha da Grã-Bretanha. | |||
1941 | Franklin D. Roosevelt | (1882–1945) | Roosevelt era Presidente dos Estados Unidos em 1941 durante o ataque de Pearl Harbor, declarando guerra ao Japão e causando a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. | |||
1942 | Josef Stalin | (1878–1953) | Em 1942, Stalin era o Primeiro Ministro da União Soviética, supervisionando a Batalha de Stalingrado (1942-1943). | |||
1943 | George Marshall | (1880–1959) | Como Chefe do Estado Maior do Exército dos Estados Unidos em 1943, Marshall organizou as ações americanas durante a Segunda Guerra Mundial. | |||
1944 | Dwight D. Eisenhower | (1890–1969) | Comandante Supremo dos Aliados na Europa durante a Operação Overlord. | |||
1945 | Harry S. Truman | (1884–1972) | Truman se tornou Presidente dos Estados Unidos em 1945 após a morte de Franklin D. Roosevelt e autorizou o lançamento das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki. | |||
1946 | James F. Byrnes | (1879–1972) | Em 1946, Byrnes era Secretário de Estado americano durante a crise do Irã de 1946, tomando uma posição de oposição a Stalin cada vez mais dura. Seu discurso "Correção da Política Alemã" definiu o tom da política americana, repudiando o Plano Morgenthau e dando aos alemães esperança para o futuro. | |||
1947 | George Marshall | (1880–1959) | Apontado como Secretário de Estado americano em 1947, foi o arquiteto do Plano Marshall. | |||
1948 | Harry S. Truman | (1884–1972) | Eleito Presidente dos Estados Unidos em 1948. | |||
1949 | Winston Churchill | (1874–1965) | Eleito como o "Homem da Metade do Século", Churchill liderou a Grã-Bretanha e os Aliados à vitória na Segunda Guerra Mundial. Em 1949, Churchill era o Líder da Oposição. | |||
1950 | O Homem-Lutador Americano | Representando as tropas americanas envolvidas na Guerra da Coreia (1950-1953). | ||||
1951 | Mohammed Mossadegh | (1882–1967) | Em 1951, Mossadegh foi eleito Primeiro Ministro do Irã, expulsando as empresas de petróleo ocidentais e iniciando a Crise de Abadan. | |||
1952 | Rainha Elizabeth II | (1926-2022) | Em 1952, Elizabeth ascendeu ao trono do Reino Unido, após a morte do seu pai, Rei George VI. | |||
1953 | Konrad Adenauer | (1876–1967) | Em 1953, Adenauer foi reeleito com Chanceler da Alemanha Ocidental. | |||
1954 | John Foster Dulles | (1888–1959) | Como Secretário de Estado americano em 1954, foi o arquiteto da Organização do Tratado do Sudeste Asiático. | |||
1955 | Harlow Curtice | (1893–1962) | Presidente da General Motors de 1953 a 1958. em 1955, a GM vendeu cinco milhões de veículos e se tornou a primeira corporação a ganhar 1 bilhão de dólares em um único ano. | |||
1956 | Lutador da Liberdade Húngaro | Representado os revolucionários húngaros envolvidos na mal sucedida Revolução de 1956. | ||||
1957 | Nikita Khrushchev | (1894–1971) | Em 1957, Khrushchev consolidou sua liderança na União Soviética, liderando o país na Corrida Espacial com o lançamento do Sputnik I. | |||
1958 | Charles de Gaulle | (1890–1970) | De Gaulle se tornou o Primeiro Ministro da França em Maio de 1958 e, com a queda da Quarta República e criação da Quinta República, foi eleito Presidente da França em Dezembro. | |||
1959 | Dwight D. Eisenhower | (1890–1969) | Presidente dos Estados Unidos de 1953 a 1961. | |||
1960 | Cientistas dos EUA | Representados por Linus Pauling, Isidor Rabi, Edward Teller, Adam Fisher, Donald A. Glaser, Willard Libby, Robert Woodward, Charles Draper, William Shockley, Emilio Segre, John Franklin Enders, Charles Townes, George Beadle, James Van Allen e Edward Purcell. | ||||
1961 | John F. Kennedy | (1917–1963) | Kennedy tomou posse como Presidente dos Estados Unidos em 1961, ordenando a mal sucedida invasão de Cuba por exilados cubanos treinados nos EUA. | |||
1962 | Papa João XXIII | (1881–1963) | Papa da Igreja Católica de 1958 a 1963. Em 1962 ele se voluntariou para ser o mediador da Crise dos Mísseis Cubanos, sendo aclamado pelos dois lados. Ele também iniciou o Concílio Vaticano II no mesmo ano. | |||
1963 | Martin Luther King, Jr. | (1929–1968) | Líder do Movimento dos Direitos Civis, proferiu seu famoso discurso "I Have a Dream" em 1963. | |||
1964 | Lyndon B. Johnson | (1908–1973) | Johnson foi eleito Presidente dos Estados Unidos em 1964, antes de assegurar a passagem do Ato dos Direitos Civis, declarar guerra à pobreza e aumentar o envolvimento americano na Guerra do Vietnã. | |||
1965 | William Westmoreland | (1914–2005) | Comandante das forças militares americanas no Vietnã do Sul durante a Guerra do Vietnã. | |||
1966 | Baby Boomers | Representando uma geração de homens e mulheres americanos com 25 anos ou menos. | ||||
1967 | Lyndon B. Johnson | (1908–1973) | Johnson foi Presidente dos Estados Unidos de 1963 a 1969. | |||
1968 | Frank Borman | (1928-2023) | Em 1968, os membros da Apollo 8 se tornaram os primeiros humanos a viajar além da órbita terrestre, orbitando a Lua e abrindo caminho para os primeiros pousos de humanos na Lua em 1969. | |||
Jim Lovell | (n. 1928) | |||||
William Anders | (1933-2024) | |||||
1969 | Os Americanos do Meio | Também conhecidos como a "maioria silenciosa". | ||||
1970 | Willy Brandt | (1913–1992) | Como Chanceler da Alemanha Ocidental, Brandt foi reconhecido por "procurar trazer uma nova relação entre Oriente e Ocidente através da sua ousada abordagem junto á União Soviética e ao Bloco do Leste". | |||
1971 | Richard Nixon | (1913–1994) | Nixon foi Presidente dos Estados Unidos de 1969 a 1974. | |||
1972 | Richard Nixon | (1913–1994) | Como Presidente dos Estados Unidos, visitou a China em 1972 - o primeiro presidente americano a fazê-lo. Em seguida, assegurou o pacto SALT I com a União Soviética antes de ser reeleito em uma das vitórias eleitorais com maior margem da história americana. | |||
Henry Kissinger | (1923-2023) | Kissinger, como Conselheiro Nacional de Segurança, viajou com o Presidente à China em 1972. | ||||
1973 | John Sirica | (1904–1992) | Em 1973, Sirica, como Juiz Chefe do Distrito americano de Columbia, ordenou o Presidente Nixon a entregar as gravações das conversas da Casa Branca relacionadas a Watergate. | |||
1974 | Rei Faisal da Arábia Saudita | (1906–1975) | Faisal, Rei da Arábia Saudita, foi reconhecido pelo início da crise do petróleo de 1973-1974, causada pela retirada do petróleo da Arábia Saudita do mercado em protesto ao apoio ocidental à Israel na Guerra Árabe-israelense de 1973. | |||
1975 | Mulheres americanas | Representadas por Betty Ford, Carla Hills, Ella Grasso, Barbara Jordan, Susie Sharp, Jill Conway, Billie Jean King, Susan Brownmiller, Addie Wyatt, Kathleen Byerly, Carol Sutton e Alison Cheek. | ||||
1976 | Jimmy Carter | (n. 1924) | Em 1976, Carter foi eleito Presidente dos Estados Unidos, derrotando o então presidente Gerald Ford. | |||
1977 | Anwar Sadat | (1918–1981) | Sadat, como Presidente do Egito, viajou para Israel - o primeiro líder árabe a fazê-lo - para discutir a normalização das relações entre Egito e Israel. | |||
1978 | Deng Xiaoping | (1904–1997) | Deng derrubou Hua Guofeng para assumir o controle da China como Líder Político, em 1978. | |||
1979 | Aiatolá Khomeini | (1902–1989) | Khomeini liderou a Revolução Iraniana de 1979, se estabelecendo como Líder Supremo. | |||
1980 | Ronald Reagan | (1911–2004) | Em 1980, Reagan foi eleito Presidente dos Estados Unidos, derrotando o então presidente Carter por uma grande margem. | |||
1981 | Lech Wałęsa | (n. 1943) | Líder da federação sindical polonesa Solidariedade e arquiteto do Acordo de Gdańsk até sua prisão e imposição da lei marcial em 1981. | |||
1982 | O Computador | Denominado como a "Máquina do Ano" para anunciar a chegada da Era da Informação. | ||||
1983 | Ronald Reagan | (1911–2004) | Em 1983, como Presidente dos Estados Unidos, Reagan ordenou a invasão de Granada e comandou a Iniciativa Estratégica de Defesa. | |||
Yuri Andropov | (1914–1984) | Como líder Soviético foi um grande crítico da Iniciativa Estratégica de Defesa. Foi hospitalizado em 1983 e morreu em 1984. | ||||
1984 | Peter Ueberroth | (n. 1937) | Ueberroth organizou as Olimpíadas de 1984, onde ocorreu um boicote liderado pela União Soviética. | |||
1985 | Deng Xiaoping | (1904–1997) | Como Líder Político da China, foi reconhecido por "reformas econômicas abrangentes que desafiaram as ortodoxias marxistas". | |||
1986 | Corazon Aquino | (1933-2009) | Aquino foi uma figura proeminente na Revolução do Poder Popular em 1986, sendo eleita Presidente das Filipinas. | |||
1987 | Mikhail Gorbachev | (1931-2022) | Líder da União Soviética, supervisionou as reformas políticas de Perestroika em 1987. | |||
1988 | Terra Ameaçada | Reconhecido como Planeta do Ano. | ||||
1989 | Mikhail Gorbachev | (1931-2022) | Reconhecido como "Homem da Década", Gorbachev, como líder soviético, supervisionou as primeiras eleições livres soviéticas em 1989 antes do rompimento do Bloco do Leste. | |||
1990 | George H. W. Bush | (1924-2018) | Como Presidente dos Estados Unidos, Bush supervisionou o envolvimento americano na Guerra do Golfo (1990-1991). | |||
1991 | Ted Turner | (n. 1938) | Fundador da CNN. | |||
1992 | Bill Clinton | (n. 1946) | Eleito Presidente dos Estados Unidos em 1992. | |||
1993 | Os Pacifistas | Representados por Nelson Mandela (1918-2013), F. W. de Klerk (1936-2021), Yasser Arafat (1929–2004) e Yitzhak Rabin (1922–1995).
De Klerk, como Presidente da África do Sul, supervisionou a saída de Mandela da prisão em 1990. Os dois trabalharam juntos para acabar com o apartheid. Arafat, como Presidente da Autoridade Nacional Palestina, e Rabin, como Primeiro Ministro de Israel, assinaram o Acordo de Oslo em 1993, o primeiro tratado entre autoridades palestinas e israelenses. |
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1994 | Papa João Paulo II | (1920–2005) | Papa da Igreja Católica Romana de 1978 a 2005. | |||
1995 | Newt Gingrich | (n. 1943) | Líder da "Revolução Republicana", uma grandiosa vitória eleitoral do Partido Republicano, que levou Gringrich a ser eleito Presidente da Câmara dos Representantes. | |||
1996 | David Ho | (n. 1952) | Cientista pioneiro na pesquisa da AIDS. | |||
1997 | Andrew Grove | (1936-2016) | Em 1997, Grove era CEO da Intel, reconhecido como pioneiro na indústria de semicondutores. | 3 Finalistas
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1998 | Bill Clinton | (n. 1946) | Como Presidente dos Estados Unidos, Clinton sofreu impeachment em 1998 depois do escândalo Lewinsky. | |||
Kenneth Starr | (1946-2022) | Starr, um advogado investigando várias figuras dentro da administração Clinton, publicou o "Starr Report" em 1998, abrindo as portas para o Impeachment de Bill Clinton. | ||||
1999 | Jeff Bezos | (n. 1964) | Bezos é o fundador e CEO da Amazon.com. | |||
2000 | George W. Bush | (n. 1946) | Em 2000, Bush foi eleito Presidente dos Estados Unidos. | |||
2001 | Rudolph Giuliani | (n. 1944) | Giuliani era Prefeito de Nova York na época dos ataques de 11 de Setembro em 2001. | |||
2002 | Os Denunciantes | Representados por: Cynthia Cooper (n. 1963), que expôs uma fraude de $3,8 bilhões na Worldcom, a maior fraude de contabilidade da história americana àquela época; Sherron Watkins (n. 1959), que descobriu irregularidades nos relatórios financeiros da Enron; e Coleen Rowley do FBI (n. 1954), que testemunhou sobre a má gestão de informações relacionadas aos ataques de 11 de Setembro em 2001 por parte do FBI. | ||||
2003 | O Soldado Americano | Representado as forças militares americanas ao redor do mundo, especialmente na Guerra do Iraque. | ||||
2004 | George W. Bush | (n. 1946) | Em 2004, Bush foi reeleito Presidente dos Estados Unidos, supervisionando o envolvimento americano na Guerra do Iraque. | |||
2005 | Os Bons Samaritanos | Representados por Bono (n. 1960), Bill (n. 1955) e Melinda Gates (n. 1964).
Bono, filantropo e membro da banda de rock U2, ajudou a organizar os shows do Live 8 em 2005. Bill, fundador da Microsoft, e sua mulher Melinda fundaram a Fundação Bill & Melinda Gates. |
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2006 | Você | Representando os criadores de conteúdo na Internet. | 4 finalistas
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2007 | Vladimir Putin | (n. 1952) | Presidente da Rússia. | 4 finalistas
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2008 | Barack Obama | (n. 1961) | Em 2008, Obama foi eleito Presidente dos Estados Unidos, se tornando o primeiro Presidente afro-americano em Janeiro de 2009. | 4 finalistas
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2009 | Ben Bernanke | (n. 1953) | Chefe da Reserva Federal Americana durante a crise financeira de 2007-08. | 4 finalistas
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2010 | Mark Zuckerberg | (n. 1984) | Fundador da rede social Facebook. | 4 finalistas
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2011 | O Manifestante | Representando os muitos protestos globais - como por exemplo, a Primavera Árabe, o Movimento dos Indignados, Ocupe Wall Street, Movimento Tea Party - assim como protestos no Chile, Grécia, índia, Rússia, entre outros. | 4 finalistas
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2012 | Barack Obama | (n. 1961) | Em 2012, Obama foi reeleito como Presidente dos Estados Unidos. | 8 finalistas
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2013 | Papa Francisco | (n. 1936) | Eleito chefe da Igreja Católica Romana em 2013 após a renúncia do Papa Bento XVI. | 9 finalistas
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2014 | Combatentes do vírus Ebola | Representados pelos agentes de saúde que ajudaram a parar o avanço do vírus Ebola durante o Surto de Ebola na África Ocidental, incluindo não apenas médicos e enfermeiros, mas também motoristas de ambulância, equipes de coveiros, entre outros. | 7 finalistas
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2015 | Angela Merkel | (n. 1954) | Chanceler da Alemanha desde 2005, reconhecida por sua liderança na crise da dívida grega e na crise migratória na Europa. | 7 finalistas
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2016 | Donald Trump | (n. 1946) | Em 2016, Trump foi eleito Presidente dos Estados Unidos, a primeira vez que alguém sem um passado político ou militar assumiu o cargo. | 10 Finalistas
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2017 | Aqueles que Quebraram o Silêncio | Aquelas pessoas que falaram abertamente sobre o assédio e o abuso sexual e que, ao compartilharem suas histórias, iniciaram a campanha #MeToo (#EuTambém) que tomou conta das redes sociais e iniciou uma discussão mundial sobre o assunto.
Representados na capa pela trabalhadora rural Isabel Pascual, lobista Adama Iwu, atriz Ashley Judd, engenheira de softwares Susan Fowler, cantora Taylor Swift e uma sexta mulher, uma trabalhadora de hospital que desejou permanecer anônima (representando os que ainda não foram capazes de revelar sua identidade). Dentro do artigo são representados por: atrizes Alyssa Milano, Selma Blair e Rose McGowan, ativista Tarana Burke, política Sara Gelser, lavadora de pratos Sandra Pazqueda, diretor Blaise Godbe Lipman, escritora Wendy Walsh, blogueira Lindsey Reynolds, empresária Lindsey Meyer, empregada doméstica Juana Melara, jornalistas Sandra Muller e Megyn Kelly, ator Terry Crews, professoras Celeste Kidd e Jessica Cantlon, curadora de arte Amanda Schimidt e seis trabalhadoras em um processo contra o Plaza Hotel. |
6 Finalistas
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2018 | Os Guardiões e a Guerra da Verdade | Jornalistas que enfrentaram perseguição, prisão ou assassinato por suas reportagens. Os destacados em quatro capas diferentes foram: Jamal Khashoggi, colunista do Washington Post assassinado por suas críticas ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita; Maria Ressa, editora do site de notícias filipino Rappler, que foi indiciada por sua cobertura crítica das políticas controversas de violência do presidente; Wa Lone e Kyaw Soe Oo, jornalistas da Reuters capturados em Mianmar enquanto investigavam um massacre de muçulmanos Rohingya; e a Capital Gazette, uma empresa jornalística de Maryland, alvo de um atirador que matou cinco de seus funcionários em um tiroteio em massa.[16] A revista também destaca especificamente os seguintes jornalistas, em ordem: Shahidul Alam de Bangladesh, Nguyễn Ngọc Như Quỳnh do Vietnã, Dulcina Parra do México, Luz Mely Reyes da Venezuela, Can Dündar da Turquia, Tatyana Felgenhauer da Rússia, Amal Habani do Sudão e Arkady Babchenko da Rússia.[17] | 6 Finalistas
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2019 | Greta Thunberg | (n.2003) | A estudante sueca ficou conhecida por inspirar movimentos estudantis na luta contra o aquecimento global e em defesa da natureza, discursando em conferências climáticas. A estudante é a mais jovem a ser indicada individualmente ao título.[18][19] | 4 Finalistas
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2020 | Joe Biden Kamala Harris | (n.1942) (n.1964) | Biden e Harris foram eleitos presidente e vice-presidente dos Estados Unidos respectivamente, derrotando o então presidente Donald Trump e seu vice Mike Pence.[20] | 3 Finalistas
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2021 | Elon Musk | (n. 1971) | CEO da Tesla, Inc., fundador da SpaceX. | |||
2022 | Volodymyr Zelensky e o espírito da Ucrânia | (n. 1978) | O então presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, foi escolhido devido ao forte combate a guerra provocada pela Rússia, e ao receber o prêmio afirmou que inspirou os cidadãos do seu país.[21] | |||
2023 | Taylor Swift | (n.1989) | Taylor Swift teve um ano de destaque quebrando recordes globais com a "The Eras Tour" e se consagrando como uma das maiores artistas pop da história.[22] |
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