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Papado renascentista
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O Papado do Renascimento foi um período da história papal entre o Grande Cisma do Ocidente e a Reforma Protestante. A partir da eleição do Papa Martinho V pelo Concílio de Constança em 1417 até a Reforma, o cristianismo ocidental esteve amplamente livre de cismas, bem como significativas disputas de reclamantes papais. Embora houvesse divisões importantes sobre o sentido da religião, estas foram resolvidas através de procedimentos então constantes do conclave papal.
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Os papas deste período eram um reflexo do Colégio dos Cardeais, que os elegeram, muitos membros do Colégio eram cardeais-sobrinhos (parentes dos papas que os elevavam), cardeais da coroa (representantes das monarquias católicas da Europa), e membros de influentes famílias italianas. Houve dois papas da Casa dos Borgia, Casa dos della Rovere, e da Casa dos Médici durante este período. Os papas patrocinaram a Renascença Italiana, incentivando artistas e intelectuais, tornando-se importantes mecenas,[2] tais como Júlio II e Leão X, que contrataram artistas como Bramante, Bernini, Rafael e Michelangelo,[2] transformando a cidade de Roma num dos principais centros renascentistas, juntamente com Florença.[3]
Os Estados Pontifícios começaram a se assemelhar a um moderno Estado-nação durante este período, o papado teve um papel cada vez mais ativo nas guerras européias e na diplomacia, e muitas vezes os Papas foram chamados para arbitrar disputas entre potências coloniais que competiam. Na medida em que este período é relevante para o dogma católico moderno, é na área da supremacia papal. Nenhum desses papas foram canonizados como santo, ou mesmo considerados Beatos ou Veneráveis.