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Noite Sangrenta
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Noite Sangrenta é a designação pela qual ficou conhecida a revolta radical de militares da Guarda Nacional Republicana, Marinha Portuguesa e outros arsenalistas, que ocorreu em Lisboa na noite de 19 de outubro para o dia 20 de outubro de 1921, no decurso da qual foram assassinados, entre outros, António Granjo, então presidente do Ministério, Machado Santos e José Carlos da Maia, dois dos históricos da Proclamação da República Portuguesa, o comandante Freitas da Silva, secretário do Ministro da Marinha, e o coronel Botelho de Vasconcelos, no Arsenal da Marinha.
Noite Sangrenta | |
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Ilustração monocromática alusiva ao assassinato de António Granjo, no decurso da «Noite Sangrenta» de 1921 | |
Participantes | Movimentos de cidadãos armados e militares da GNR, Marinha Portuguesa e outras forças policiais |
Localização | Grande Lisboa |
Tipo | Revolta militar |
Data | 19 de outubro de 1921 - 20 de outubro de 1921 |
A origem da revolta terá sido despoletada pela crise política de 1920 e 1921, a nomeação de António Granjo como presidente do Ministério do 31.º Governo Republicano e a demissão do cargo de Chefe de Estado-Maior da Guarda Nacional Republicana de Liberato Pinto, a seguir à qual um conjunto de militares, ligados àquela força policial, se sublevou, juntando-se ao movimento revoltoso vários militares do Exército e da Armada Portuguesa no decorrer da noite.[1] Segundo Berta da Maia e alguns historiadores, a revolta teria sido orquestrada ou conspirada por vários elementos da ala conservadora republicada ou até por movimentos monárquicos.[2]