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Noite Sangrenta é uma minissérie de televisão portuguesa, transmitida pela RTP1 de 23 a 24 de outubro de 2010.[1]
Noite Sangrenta | |
---|---|
Informação geral | |
Formato | minissérie |
Duração | ± 50 |
Elenco | Isabel Abreu Gonçalo Waddington Nuno Lopes |
País de origem | Portugal |
Idioma original | português |
Temporadas | 1 |
Episódios | 2 |
Produção | |
Diretor(es) | Tiago Guedes Frederico Serra |
Produtor(es) | Fernando Vendrell Luís Alvarães |
Exibição | |
Emissora original | RTP1 |
Transmissão original | 23 a 24 de outubro de 2010 |
Obra da produtora David & Golias, relata os acontecimentos trágicos da noite de 19 de outubro de 1921, episódio da história da Primeira República Portuguesa que ficou conhecido como a Noite Sangrenta. A série realizada por Tiago Guedes e Frederico Serra, foi produzida por Fernando Vendrell e Luís Alvarães.[2]
A Primeira República ficou marcada por uma grande convulsão política e social. Nos seus 16 anos de duração assistiu a oito presidentes da República e a 45 governos.
Na sequência da deposição de mais um governo, um grupo de marinheiros e guardas-republicanos, chefiados pelo cabo Abel Olímpio, percorre as ruas de Lisboa num veículo que ficaria conhecido como a "Camioneta Fantasma", assassinando várias figuras políticas e militares, incluindo o primeiro-ministro demissionário António Granjo, bem como os heróis da implantação da República Portuguesa Machado Santos e José Carlos da Maia. Os soldados da milícia são presos, julgados e condenados, mas os mandatários dos crimes nunca foram publicamente incriminados.[3]
Para além dos acontecimentos da Noite Sangrenta, a série relata os passos da demanda de Berta da Maia, viúva de Carlos da Maia, ao longo de vários anos na tentativa de reabrir o processo e incriminar os verdadeiros culpados do massacre. Para tal, decide investigar e confrontar Abel Olímpio, entretanto preso na penitenciária de Coimbra. Obcecada pelo mistério, recusando o papel de vítima e o preconceito social, Berta da Maia logra obter uma confissão de Abel Olímpio, ganhando-lhe a confiança em sucessivas visitas à penitenciária.
Porém, o processo nunca é reaberto. As provas trazidas à luz por Berta da Maia nunca passam o crivo das instituições públicas. Perante isso, Berta decide escrever um livro para memória futura. As minhas entrevistas com Abel Olímpio, o Dente d'Oiro acaba por ser publicado na véspera do golpe que dá origem ao Estado Novo em 1926.[4]
Ator/Atriz | Personagem |
---|---|
Isabel Abreu | Berta da Maia |
Gonçalo Waddington | Abel Olímpio |
Ricardo Aibéo | José Carlos da Maia |
Nuno Lopes | Heitor |
Miguel Guilherme | Óscar Carmona |
Diogo Infante | Machado Santos |
Francisco Nascimento | Rogério |
Miguel Borges | Luís Ribeiro |
Álvaro Correia | Virgílio Mota |
Tiago Rodrigues | Fernando da Maia |
António Durães | Padre Lima |
Catarina Lacerda | Lucinda |
Jorge Mota | Botelho Vasconcelos |
Fernanda Montemor | Criada velha |
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