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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Mário Peres Ulibarri, mais simplesmente conhecido como Marinho Peres (Sorocaba, 19 de março de 1947 – Sorocaba, 18 de setembro de 2023), foi um futebolista que atuou como zagueiro e treinador de futebol brasileiro.[1]
Marinho Peres, campeão pelo Internacional em 1976 | ||
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Mário Peres Ulibarri | |
Data de nasc. | 19 de março de 1947 | |
Local de nasc. | Sorocaba, São Paulo, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro espanhol | |
Morto em | 18 de setembro de 2023 (76 anos) | |
Local da morte | Sorocaba, São Paulo | |
Informações profissionais | ||
Posição | treinador, zagueiro | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1965–1967 1967–1971 1972–1974 1974–1975 1976–1977 1977–1978 1978–1979 1980–1981 |
São Bento Portuguesa Santos Barcelona Internacional Galícia Palmeiras America-RJ |
94 (5) |
Seleção nacional | ||
1972–1974 | Brasil | 15 (1) |
Times/clubes que treinou | ||
1981–1982 1986–1987 1987–1988 1988 1988–1989 1990–1992 1992–1993 1995–1996 1996–1997 1997–1998 1998-1999 2000–2003 2003 2006 2008 2009 2011 |
America-RJ Vitória de Guimarães Belenenses Santos Belenenses Sporting Vitória de Guimarães União São João Botafogo Marítimo El Salvador Belenenses Juventude Paysandu Santos Aviação Belenenses |
Filho de médico, seu pai queria que seguisse carreira de Medicina.[2][3] Dispensado do extinto time da Estrada de Ferro Sorocabana, aos 16 anos,[4] formado em Economia, iniciou sua carreira de jogador no São Bento de Sorocaba.[2][3]
Aos vinte anos, transferiu-se para a Portuguesa.[2][3] Lá, marcou o primeiro gol da Lusa na história do estádio do Canindé.[4]
Foi para o Santos em 1972, onde jogou ao lado de Pelé, Edu e Carlos Alberto Torres.[2][3][4] Foram 94 jogos e 5 gols com a camisa santista, entre 1972 e 1974.[4] Na final do Campeonato Paulista de Futebol de 1973, foi importante na decisão por pênaltis ao indicar ao goleiro alvinegro Agustín Cejas as mais prováveis direções de chutes dos ex-colegas de Portuguesa, contra quem os praianos acabaram dividindo o título exatamente por um engano da arbitragem com os êxitos de Cejas.[5]
Seu desempenho na Copa do Mundo FIFA de 1974 chamou a atenção do Barcelona da Espanha, onde ficou por duas temporadas.[6] Retornou ao Brasil (com o apoio dos dirigentes do clube) quando foi convocado para o serviço militar espanhol, por ter a nacionalidade daquele país em virtude de ter os pais espanhóis, sendo o seu pai madrilenho,[4] e sua mãe, oriunda da região de Navarra, no País Basco.[7]
Em 1976, voltou ao Brasil e passou a jogar pelo Internacional.[2] Formou dupla de zaga com o chileno Figueroa no título brasileiro de 1976.[4]
Em 1978, vestiu a camisa do Palmeiras.
Encerrou sua carreira no América – RJ, em 1981.
Pela Seleção Brasileira, disputou quinze partidas (três não oficiais) e anotou um gol.
Jogou a Copa do Mundo de 1974 em todas as partidas como titular[2][3] e foi o capitão do time,[8] após a saída de Piazza.[9]
Como treinador, passou por diversas equipes, no Brasil e no exterior, sobressaindo-se especialmente em Portugal: no Vitória de Guimarães, alcançou em uma primeira temporada no cargo um festejado terceiro lugar no campeonato português e uma quartas-de-final da Liga Europa da UEFA. Também obteve um terceiro lugar português com o Belenenses, além de título na Taça de Portugal (em 1989) que encerrou jejum de 29 anos de troféus de alto nível da equipe lisboeta, em campanha na qual ela abateu Os Três Grandes.[5] Acabaria eleito pelos sócios como o treinador da equipe ideal do centenário deste clube, em 2019.[10]
No Sporting, revelou Figo,[4] inclusive indicando suas qualidades ao velho colega Johan Cruijff, o que involuntariamente propiciou a contratação do jogador pelo Barcelona.[5]
Como técnico no Brasil, trabalhou na reta final campanha do título paraense de 2006 do Paysandu, embora já não estivesse presente na última partida: foi o técnico na antepenúltima (0-0 contra o Abaeté, na rodada final do segundo turno) e na penúltima, já válida pelas finalíssimas entre os campeões de cada turno; nesta, venceu por 2-1 o Ananindeua do treinador Charles Guerreiro, pelo jogo de ida.[11] Porém, criticado, foi substituído por Ademir Fonseca às vésperas do jogo da volta.[12]
Em 2019, sofreu um acidente vascular cerebral.[13][6]
Marinho morreu em 18 de setembro de 2023, aos 76 anos. Ele estava há mais de um mês internado após uma pneumonia, além de complicações nos rins e no coração. [14]
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