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jornalista portuguesa Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Maria João Caldas Seixas ComC (Lourenço Marques, Moçambique, 31 de maio de 1945) é uma jornalista, tradutora e autora portuguesa.
Maria João Seixas | |
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Nome completo | Maria João Caldas Seixas |
Nascimento | 31 de maio de 1945 (79 anos) Lourenço Marques, Moçambique |
Nacionalidade | Portuguesa |
Cônjuge | Fernando Lopes |
Ocupação | Jornalista, tradutora e autora |
Prémios | Ordem Militar de Cristo |
Género literário | Romance, conto |
Licenciada em Filosofia, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1969.
Jornalista profissional, destaca-se sobretudo como autora de entrevistas, na imprensa e na televisão. Mas desempenhou várias outras funções, relacionadas com a assessoria política — designadamente, entre 1995 e 1997, foi assessora do primeiro-ministro António Guterres para os Assuntos Culturais — e atividades relacionadas com a gestão cultural e de meios de comunicação — foi diretora da Cinemateca Portuguesa, nomeada pelo governo de José Sócrates, função em que se manteve desde janeiro de 2010 até dezembro de 2013.
Na imprensa destacam-se as suas entrevistas mensais no jornal Público — Conversas com vista para....
Na televisão, ao longo dos anos 1990, foi apresentadora de Quem fala assim (1993), Sempre aos Domingos (1995) e Olhos nos Olhos (1998) — nos três programas mantinha conversas sobre vários temas, muito em torno do conhecimento e da cultura. Em 2016 volta às entrevistas com Afinidades, transmitido na RTP2 [1]
Antes disso, ainda integrou o júri do concurso televisivo A Visita da Cornélia (1977), apresentado por Raul Solnado, que a tornou conhecida do grande público. Na década de 1980 dirigiu o Departamento de Venda de Programas da RTP, entre 1980 e 1986. Depois, foi vice-presidente do European Film Distribution Office, de 1989 a 1997.
Também fez parte do painel de Um certo olhar (2008-2010), da Antena 2.
Após o 25 de abril de 1974 foi secretária do Ministro da Educação e Investigação Científica do V Governo Provisório, Vítor Alves, em 1975; e da primeira-ministra do V Governo Constitucional, Maria de Lourdes Pintasilgo, em 1979. Também dirigiu o Departamento de Produção de Filmes da Secretaria de Estado da Emigração, entre 1978 e 1980.
Foi mandatária das candidaturas de Mário Soares e Jorge Sampaio à Presidência da República, e de Manuel Maria Carrilho à Câmara Municipal de Lisboa.
Colaborou com o seu marido e realizador Fernando Lopes, enquanto co-argumentista dos filmes O Delfim (2002) e Lissabon, Wuppertal (1998).
Concebeu as cinco edições dos Clássicos para a Fundação Calouste Gulbenkian, em colaboração com a Há4.
Mãe do arquiteto Diogo Seixas Lopes.
Comendadora da Ordem Militar de Cristo, a 4 de outubro de 2004.[2]
Condecorada com a Ordem das Artes e das Letras de França.[3]
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