Loros
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Loros (em grego: λῶρος; romaniz.: lōros) era uma estola longa, estreita e bordada, cravejada com ouro e pesadamente embelezada com pedras preciosas, que foi envolta em torno do torso e recaiu sobre a mão esquerda. Era uma das mais importantes e distintas partes da indumentária imperial bizantina formal e cerimonial, sendo vestido apenas pela família imperial e alguns dos mais seniores oficiais. Ele desenvolveu-se a partir da trábea triunfal (treabea triumphalis) dos cônsules em versões masculina e feminina.[1] As Fontes bizantinas falam do "costume do loros" com o loros ditando o resto do vestuário imperial. O vestuário imperial menos formal e mais secular, que também foi geralmente utilizado por altos oficiais em ocasiões especiais, era o clâmide.[2]
As primeiras representações do loros são de moedas do reinado de Justiniano II (r. 685-695; 705-711). Nos séculos X-XI adquiriu um novo desenho: o novo loros foi desenvolvido com uma abertura e foi puxado para cima da cabeça. Embora utilizada apenas em ocasiões especiais tais como a Páscoa, o Pentecoste e alguns outros feriados, ele era uma parte integrante do retrato imperial. De acordo com o Sobre as Cerimônias de Constantino VII Porfirogênito (r. 913–959),[3] o loros foi também vestido na Páscoa pelos "doze dignitários", os titulares dos postos de magistro e antípato, bem como pelo eparca de Constantinopla e a zoste patrícia durante as cerimônias de promoções deles.