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Lista de cruzadores de batalha do Japão
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A Marinha Imperial Japonesa construiu quatro cruzadores de batalha e planejou outros quatro durante as primeiras décadas do século XX. O cruzador de batalha cresceu a partir do conceito do cruzador blindado, que tinha se mostrado muito bem sucedido durante a Batalha de Tsushima em 1905 ao final da Guerra Russo-Japonesa. O Império do Japão imediatamente se voltou para seus dois rivais restantes na dominação do Oceano Pacífico: os Estados Unidos e o Reino Unido.[1] Os planejadores navais calcularam que seu país precisaria de uma frota pelo menos setenta por cento tão forte quanto da Marinha dos Estados Unidos para o Japão poder se sair vitorioso. Para esse fim, foi desenvolvido o conceito da frota "Oito-Oito", em que oito couraçados e oito cruzadores de batalha formariam uma linha de batalha coesa.[2] A Marinha Imperial Japonesa, assim como a Marinha Imperial Alemã e diferente da Marinha Real Britânica,[3] planejou e projetou cruzadores de batalha que poderiam operar na linha de batalha junto com os mais bem protegidos couraçados a fim de combater uma inferioridade numérica.[4]
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A primeira fase do plano Oito-Oito começou em 1910, quando a Dieta Nacional autorizou a construção de quatro cruzadores de batalha da Classe Kongō. Estes foram projetados pelo engenheiro britânico George Thurston, com o primeiro navio sendo construído nos estaleiros britânicos da Vickers e os três restantes no Japão. Eram armados com oito canhões de 356 milímetros e tinham velocidade máxima de 27 nós (cinquenta quilômetros por hora), sendo os navios capitais mais avançados do mundo na época.[5] Mais quatro cruzadores de batalha da Classe Amagi foram encomendados depois da Primeira Guerra Mundial. Estes teriam dez canhões de 410 milímetros, porém nenhum foi completado como planejado devido ao Tratado Naval de Washington de 1922, que limitou o tamanho da Marinha Imperial.[6] Mais dois cruzadores de batalha do Projeto B-65 foram planejados pouco antes da Segunda Guerra Mundial, mas outras prioridades navais e o rumo negativo da guerra fizeram com que nenhum tivesse sua construção iniciada.[7]
Dos oito cruzadores de batalha que tiveram suas construções iniciadas pelo Japão, nenhum sobreviveu além da Segunda Guerra Mundial. O Amagi estava no meio de um processo de conversão para porta-aviões quando seu casco sofreu danos estruturais gravíssimos durante o Grande Sismo de Kantō em 1923, sendo depois desmontado. Os dois últimos navios da Classe Amagi foram cancelados e desmontados seguindo os termos do Tratado Naval de Washington.[6] O Akagi foi convertido em porta-aviões na década de 1920 e serviu durante a Segunda Guerra Mundial, sendo afundado na Batalha de Midway em junho de 1942 depois de sofrer danos graves de ataques aéreos norte-americanos. As quatro embarcações da Classe Kongō também foram afundadas durante a guerra: duas na Batalha Naval de Guadalcanal em novembro de 1942,[8] uma depois de ser torpedeada por um submarino norte-americano em novembro de 1944[9] e a última por ataques aéreos norte-americanos no Distrito Naval de Kure em julho de 1945.[10]
Armas principais | Número e tamanho dos canhões da bateria principal |
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Deslocamento | Deslocamento do navio totalmente carregado |
Propulsão | Número e tipo do sistema de propulsão e velocidade máxima |
Batimento | Data em que o batimento de quilha ocorreu |
Lançamento | Data em que o navio foi lançado ao mar |
Comissionamento | Data em que o navio foi comissionado em serviço |
Destino | Fim que o navio teve |