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Lista de couraçados dreadnought do Reino Unido
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A Marinha Real Britânica construiu uma série de couraçados dreadnought entre as décadas de 1900 e 1940. O primeiro foi o HMS Dreadnought, um navio que revolucionou a construção naval mundial e deu seu nome para a classificação. Ele foi sucedido pela Classe Bellerophon, Classe St Vincent, o HMS Neptune e a Classe Colossus, todas baseadas no projeto do Dreadnought, mas que foram incorporando no decorrer do tempo pequenos melhoramentos. Em seguida veio a Classe Orion, um projeto novo que incorporou canhões mais poderosos em um novo arranjo da bateria principal, que também serviu de base para as sucessoras Classe King George V e Classe Iron Duke. Veio então a Classe Queen Elizabeth, ainda mais poderosa e a primeira de couraçados rápidos do mundo. Seu projeto serviu de base para a sucessora Classe Revenge. Além disso, com o início da Primeira Guerra Mundial, a Marinha Real tomou o HMS Agincourt, HMS Erin e HMS Canada, dois couraçados otomanos e um chileno que estavam em construção em estaleiros britânicos.
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O Reino Unido assinou o Tratado Naval de Washington em 1922, que impôs uma limitação de 36 mil toneladas de deslocamento padrão e armas principais de até 406 milímetros a novos projetos de couraçados. Isto levou ao cancelamento da planejada Classe N3. O tratado também estipulava uma proibição na construção de novos navios por dez anos, porém os britânicos receberam permissão de construir duas novas embarcações, que tornaram-se a Classe Nelson. O Tratado Naval de Londres ampliou a moratória de construção até 1937, enquanto o Segundo Tratado Naval de Londres de 1936 reduziu o tamanho dos canhões em até 356 milímetros. A Classe King George V foi construída sob essas limitações. O sistema do Tratado Naval de Washington ruiu pouco depois, permitindo embarcações maiores e com armas mais poderosas. A Marinha Real assim desenvolveu e iniciou as obras na Classe Lion, porém ela foi cancelada após o início da Segunda Guerra Mundial. Em vez disso os britânicos conceberam o HMS Vanguard, cujo projeto permitiria que ele fosse construído mais rápido, porém ele só ficou pronto depois do fim da guerra.
Os dreadnoughts britânicos participaram tanto da Primeira quanto da Segunda Guerra Mundial. Os navios passaram a maior parte do tempo na Primeira Guerra Mundial realizando treinamentos de rotina, patrulhas e surtidas para tentar enfrentar a Frota de Alto-Mar alemã, que de forma geral evitou confrontos com a numericamente superior Grande Frota. As duas forças mesmo assim se enfrentaram em 1916 na Batalha da Jutlândia, que teve a participação de quase todos os couraçados britânicos em serviço na época. Após a guerra a enorme maioria da frota foi descomissionada e desmontada pelos termos no Tratado Naval de Washington. Na Segunda Guerra Mundial, as embarcações envolveram-se em diversas ações nas campanhas do Atlântico, Mediterrâneo e Pacífico, atuando principalmente na escolta de comboios mercantes, mas também participaram de batalhas como a de Mers-el-Kébir, Estreito da Dinamarca, Malásia, Cabo Matapão, Cabo do Norte e Normandia. Ao todo, o Reino Unido perdeu dois dreadnoughts na Primeira Guerra e três na Segunda Guerra. Os restantes foram sendo descomissionados até o final da década de 1940 e desmontados, com Vanguard sendo o único a servir até a década de 1950.
Armas principais | Número e tamanho dos canhões da bateria principal |
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Deslocamento | Deslocamento do navio totalmente carregado |
Propulsão | Número e tipo do sistema de propulsão e velocidade máxima |
Batimento | Data em que o batimento de quilha ocorreu |
Lançamento | Data em que o navio foi lançado ao mar |
Comissionamento | Data em que o navio foi comissionado em serviço |
Destino | Fim que o navio teve |