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Laércio de Freitas (Campinas, 20 de junho de 1941 – São Paulo, 5 de julho de 2024) foi um pianista, tecladista, maestro, compositor e ator brasileiro.[1]
Laércio de Freitas | |
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Nome completo | Laércio de Freitas |
Nascimento | 20 de junho de 1941 Campinas, SP |
Morte | 5 de julho de 2024 (83 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Filho(a)(s) | Thalma de Freitas |
Ocupação |
Nascido no interior de São Paulo, Laércio de Freitas estudou piano no Conservatório Carlos Gomes, graduando-se em 1957. A partir de 1966, deu início a sua carreira internacional fazendo apresentações na Europa, Ásia e México. No final dos anos 60, substituiu o músico Luiz Eça, no grupo Tamba 4, oriundo do Tamba Trio.[2][3]
Em 1971, de volta ao Brasil, fez parte do grupo de Luiz Carlos Vinhas, gravando em compacto pela gravadora Tapecar, as músicas "Capim Gordura" e "Chovendo na Roseira" (Tom Jobim). A primeira, composta por Laércio, fez muito sucesso na época e no ano seguinte, foi regravada pelo próprio músico no LP Laércio de Freitas e o som roceiro.[4]
Acompanhou artistas como Maria Bethânia, Ângela Maria, Marcos Valle, Wilson Simonal, Nancy Wilson, The Supremes, Clara Nunes, Ivan Lins, César Costa Filho, Emílio Santiago, Quarteto em Cy, Martinho da Vila e muitos outros. Fez arranjos para o LP "Quem é Quem", gravado por João Donato, em 1973.
Foi integrante da "Orquestra Tabajara", de Severino Araújo, e do "Sexteto de Radamés Gnatalli".[5]
Lançou, em 1980, o LP São Paulo no Balanço do Choro, totalmente autoral, pela gravadora Eldorado. Em seguida, realizou gravações para o selo, participando de alguns discos da série "Um Piano ao cair da tarde". Dois anos depois, passou a se dedicar cada vez mais a orquestração e regência, além de elaborar arranjos para o pianista Arthur Moreira Lima.[2]
Escreveu arranjos para quatro peças de Pixinguinha no LP "Paulo Moura e Clara Sverner", em 1988.
Em 2006, gravou o CD "Laércio de Freitas homenageia Jacob do Bandolim"[6], com participação do violonista Alessandro Penezzi. Foi uma releitura de treze músicas compostas por Jacob. Como professor, ministrou cursos de "Choro ao piano" (Oficina de Música de Curitiba), "O Arranjo" (Instituto de Artes do Pará) e "Piano Acompanhante" (Universidade Livre de Música), entre outros.
Na TV, participou de programas como "Um Toque de Classe" (TV Manchete), "Alegria do Choro" e "Café Concerto (TV Cultura). Na Rede Globo, foi ator nas novelas "Mulheres Apaixonadas" e "Viver a Vida". Interpretou Machado de Assis no vídeo que comemorou 150 anos da Caixa Econômica Federal, apresentado nacionalmente na televisão em 2011, após manifestação do Movimento Negro que retirou do ar o primeiro vídeo que tinha usado um ator branco.
No Cinema, ganhou o Kikito de ouro, prêmio do Festival de Cinema de Gramado de melhor trilha sonora em 1999,[7] pelo filme "Amassa que elas gostam" de Fernando Coster, e é João Cândido, o líder dos marinheiros em 1910 depondo para a posteridade em 1968, no filme "Chibata" de Marcos Manhães Marins, filme de 2015.
É pai da atriz e cantora Thalma de Freitas.
O músico estava em sua casa, em São Paulo, e morreu dormindo de causas naturais, em 5 de julho de 2024, aos 83 anos, segundo informações de sua filha, Thalma de Freitas.[8]
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