Laki (vulcão)
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Laki ou Lakagígar (Crateras de Laki) é um fissura vulcânica no sul da Islândia, não muito longe do cânion de Eldgjá e da pequena cidade de Kirkjubæjarklaustur no Parque Nacional Skaftafell. Lakagígar é o nome correto, pois a própria montanha de Laki em si não entrou em erupção, enquanto fissuras se abriam em cada lado dela. Lakagígar faz parte de um sistema vulcânico centrado no vulcão Grímsvötn e inclui o vulcão Thordarhyrna.[1][2][3] Encontra-se entre as geleiras de Mýrdalsjökull e Vatnajökull, em uma área de fissuras que correm em direção sudoeste-nordeste.
Laki Lakagígar | |
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Fissura de Laki | |
Coordenadas | 64° 03' 53" N 18° 13' 34" O |
Altitude | 1 725 m |
Tipo | Fissura vulcânica |
País | Islândia |
Última erupção | 1784 |
O sistema vulcânico entrou em erupção violentamente ao longo de um período de oito meses entre junho de 1783 e fevereiro de 1784, incluindo a fissura de Laki e o vulcão adjacente Grímsvötn, despejando uma estimativa de 42 bilhões de toneladas de lava de basalto e nuvens de ácido fluorídrico venenoso e compostos de dióxido de enxofre que contaminaram o solo, levando à morte de mais de 50% da população de animais da Islândia e à destruição da vasta maioria das plantações, prejudicando as colheitas. Isso levou a uma escassez de alimentos que matou aproximadamente 25% da população humana da ilha.[4] Os fluxos de lava também destruíram 20 aldeias.
A erupção de Laki e suas consequências causaram uma queda nas temperaturas globais, enquanto 120 milhões de toneladas de dióxido de enxofre foram expelidas no hemisfério norte. Isso causou a destruição das plantações e prejudicou a colheita na Europa além de ter causado secas no norte da África e em partes da Ásia.