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João, Conde de Barcelona
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João de Bourbon e Battenberg (Santo Ildefonso, 20 de junho de 1913 – Pamplona, 1 de abril de 1993) foi chefe da Casa Real Espanhola entre 1941 e 1977 e, como tal, legítimo pretendente à Coroa de Espanha. Conhecido como Conde de Barcelona, devido ao seu título oficial, se tivesse reinado o teria feito como “João III”. Apesar de não ter sido um rei efetivo, o seu túmulo está localizado no Panteão dos Reis do Mosteiro de El Escorial e inclui a seguinte inscrição em latim: Ioannes III, comes Barcinonae ("João III, conde de Barcelona").[1][2] Filho do rei Afonso XIII e da rainha Vitória Eugênia de Battenberg, é pai do rei Juan Carlos e avô do rei Filipe VI.
João | |
---|---|
Infante da Espanha Conde de Barcelona | |
Nascimento | 20 de junho de 1913 |
Palácio Real de La Granja de San Ildefonso, San Ildefonso, Espanha | |
Morte | 1 de abril de 1993 (79 anos) |
Pamplona, Espanha | |
Sepultado em | 7 de abril de 1993, Panteão dos Reis, Mosteiro de El Escorial, El Escorial, Espanha |
Nome completo | |
Juan Carlos Teresa Silverio Alfonso de Borbón y Battenberg | |
Esposa | Maria das Mecedes da Espanha |
Descendência | Pilar, Duquesa de Badajoz Juan Carlos I de Espanha Margarida, Duquesa de Sória Afonso de Espanha |
Casa | Bourbon |
Pai | Afonso XIII da Espanha |
Mãe | Vitória Eugênia de Battenberg |
Religião | Catolicismo |
Assinatura | ![]() |
Apresenta uma rica biografia, por ter sido o pretendente ao trono e permanecido exilado no Estoril (Portugal) durante o longo governo ditatorial de Francisco Franco. José Luis de Vilallonga, em vários dos seus livros, relata as vicissitudes experimentadas pelo personagem, bem como suas divergências históricas com Franco. A biografia mais completa e real é o livro D. Juan, escrito por Luís Maria Anson, membro da Real Academia Espanhola e membro do Conselho Privado do Conde de Barcelona. Apesar delas, permitiu que seu filho, o futuro Juan Carlos, fosse educado na Espanha, sob a tutela e supervisão de Franco e de seus assessores. Depois da ascensão do filho ao trono, veio a renunciar aos seus direitos dinásticos.
A 31 de janeiro de 1986 foi agraciado com a grã-cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal.[3]
Faleceu em 1993, na Espanha, durante o reinado de seu filho João Carlos I de Espanha.