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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Joselino Martins de Jesus, mais conhecido como Lino (Salvador, 7 de dezembro de 1957), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como volante e meio-campista.[1]
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Joselino Martins de Jesus | |
Data de nascimento | 7 de dezembro de 1957 (66 anos) | |
Local de nascimento | Salvador, Bahia, Brasil | |
Nacionalidade | Brasileiro | |
Altura | 1,81 m | |
Pé | destro | |
Apelido | Lino | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | aposentado | |
Posição | volante e meio-campista | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1976 1977–1981 1978 1978 1979 1979 1980 1981–1982 1983–1985 1986–1989 1989–1990 1990 1991 1992 |
Ypiranga Flamengo → Vila Nova (emp.) → Atlético Mineiro (emp.) → Goytacaz (emp.) → Gama (emp.) → Al Nassr (emp.) Atlético Paranaense Santos Palmeiras Grêmio Vitória União São João Portuguesa Santista |
18 (2) 11 (2) 150 (29) 163 (18) 55 (3) |
Jogando como volante e como meia, era hábil[2] e tinha como pontos fortes o passe e o desarme.[3]
Lino começou a carreira no Ypiranga, de Salvador, e de lá foi ao Flamengo, mas, com poucas chances (apenas 16 jogos e um gol entre 1978 e 1981),[4] foi emprestado diversas vezes, passando por Vila Nova, Atlético Mineiro (onde conquistou o Campeonato Mineiro de 1978), Goytacaz e Gama.
Passou ainda pelo Al Nassr, da Arábia Saudita, em 1979.[2]
Vendido para o Atlético Paranaense após o Campeonato Brasileiro de 1981, destacou-se no Paranaense do mesmo ano[5] e foi considerado um jogador-chave para o time[6] na conquista do Paranaense de 1982. "Um craque", como definiu a revista Placar na época.[5] Acabou negociado com o Santos, que defenderia entre 1983 e 1985. Sua saída do Atlético foi tão surpreendente que gerou uma crítica do atacante Washington em público: "Como é que eles deixam o Lino ir embora?"[7]
Inicialmente, o jogador foi apenas emprestado, até o fim de 1983, com o passe fixado em cinquenta milhões de cruzeiros.[8] Isso gerou um conflito quando das finais do Campeonato Brasileiro de 1983, disputadas entre as duas equipes. "Meu contrato não tem nenhuma cláusula que me impeça de jogar contra o Flamengo", avisou o jogador. "Só penso em ajudar o Santos a chegar a este título brasileiro."[8] Em Santos, conquistou o título paulista de 1984, quando foi ainda o vice-artilheiro do time[9] e foi definido pela revista Placar como "um caso raro de habilidade, oportunismo e muita humildade na marcação".[10]
Foi emprestado[11] para o Palmeiras em 1986, época em que o clube enfrentava um jejum de títulos que já durava dez anos. "Vim para cá sabendo que a barra é pesada", explicou o jogador à Placar. "Mas a maré desfavorável, para mim, serve como motivação maior."[12] Acabou contratado em definitivo, apesar de não ter conquistado nenhum título, o que nunca tinha acontecido com Lino em nenhum dos clubes que defendera até ali.[13] "Fui campeão em todos os clubes nos quais joguei", contou, às vésperas da decisão do Campeonato Paulista de 1986, quando o Palmeiras ficou com o vice-campeonato. "No Flamengo, no Santos, na Arábia Saudita. Enfim, não sei o que é perder paradas importantes e decisivas."[13] Ficou no Parque Antártica até 1988, quando foi contratado pelo Grêmio.
Passou ainda pelo Vitória em 1990 e pelo União São João em 1991[14] antes de encerrar a carreira, em 1994, defendendo o Tupã.
Em 1997, assumiu o cargo de técnico nas divisões de base do Santos, onde comandou a equipe sub-17 da Vila Belmiro.[9]
Hoje é gerente de futebol do Uberaba.
A fotografia original foi enviada por Lino para seus familiares em Salvador, BA. Atualmente, o portador deste conteúdo é Jilmara de Jesus Marques Silveira, filha da irmã de Joselino, Josebella de Jesus Marques, que preserva a lembrança como parte da história do jogador.
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