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político e advogado brasileiro, 59.º governador de Goiás e 3.º presidente do Banco do Estado de Goiás Da Wikipédia, a enciclopédia livre
José Feliciano Ferreira (Jataí, 15 de dezembro de 1916 - Goiania, 23 de março de 2009) foi um advogado e político brasileiro filiado ao PMDB.
José Feliciano Ferreira | |
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59.º Governador de Goiás | |
Período | 31 de janeiro de 1959 a 31 de janeiro de 1961 |
Antecessor(a) | José Ludovico de Almeida |
Sucessor(a) | Mauro Borges Teixeira |
Senador por Goiás | |
Período | 1 de fevereiro de 1963 a 1 de fevereiro de 1971 |
Deputado estadual por Goiás | |
Período | 1 de fevereiro de 1951 a 1 de fevereiro de 1955 |
Legislatura | 2.ª |
3.º Presidente do Banco do Estado de Goiás | |
Período | 3 de abril de 1961 a 21 de abril de 1963 |
Antecessor(a) | Serafim de Carvalho |
Sucessor(a) | Orivaldo Borges Leão |
Vereador por Jataí | |
Período | 1 de fevereiro de 1946 a 1 de fevereiro de 1951 |
Legislatura | 2.ª |
Secretário Estadual de Educação e Cultura de Goiás | |
Período | 16 de julho 1954 a 30 de janeiro 1955 |
Governador de Goiás | Jonas Duarte José Ludovico de Almeida |
Antecessor(a) | José Cruciano de Araújo[1] |
Período | 31 de janeiro de 1955 a outubro de 1958 |
Dados pessoais | |
Nome completo | José Feliciano Ferreira |
Nascimento | 15 de dezembro de 1916 Jataí, Goiás, Brasil |
Morte | 23 de março de 2009 (92 anos) Goiânia, Goiás, Brasil |
Partido | PSD (1945-1965) MDB (1966-1979) PMDB (1980-2009) |
Profissão | Advogado |
Serviu como vereador pelo munícipio de Jataí, deputado estadual por Goiás na 2.ª legislatura, governador de Goiás (1959-1961)[2],1.º suplente e senador pelo mesmo estado. Foi também secretário de Estado de Educação e Cultura de Goiás, em duas gestões e o terceiro presidente do Banco do Estado de Goiás.[3]
Nascido em Jataí, José Feliciano Ferreira foi o primeiro natural da cidade à governar o Estado de Goiás, entre os anos de 1959 a 1961. Fato, mais tarde, repetido pelo conterrâneo Maguito Vilela.
Diplomado em Direito pela antiga Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro (hoje, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o início da trajetória política do goiano de Jataí, José Feliciano Ferreira, se deu com o exercício do mandato de vereador, em sua cidade-natal, pelo extinto Partido Social Democrático, no ano de 1952. Anteriormente, nos anos 40, José Feliciano Ferreira foi o responsável direto pela construção da Usina Hidrelétrica de Jataí, a Companhia Força e Luz. Com isso, foi convencido pelo cunhado, o médico Serafim Carvalho, que presidia o PSD na cidade à época, para adentrar na carreira na política.[4]
José Feliciano Ferreira, após o exercício do mandato de vereador, foi eleito, em 1950, para uma vaga na Assembleia Legislativa de Goiás, tendo exercido o cargo de presidente do Legislativo Goiano. Ele também foi o titular da Secretaria de Estado da Educação de Goiás, no governo de José Ludovico de Almeida, o Jucá Ludovico. Neste cargo, entre suas principais realizações, destaca-se a construção do Instituto de Educação de Goiás (IEG).[5]
Em 1958, venceu a disputa eleitoral pelo Governo de Goiás, na disputa com o rio-verdense, César da Cunha Bastos. Devido sua popularidade, após o quatriênio como secretário estadual da Educação, tornou-se governador após receber 151 565 votos.
Com o tempo, José Feliciano Ferreira se aproximou do ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira. A relação de ambos acabou se aprofundando tanto, que José Feliciano auxiliou o presidente JK na construção de Brasília, a nova capital federal. À época, o então governador de Goiás, José Feliciano Ferreira, determinou a construção da Usina de Cachoeira Dourada, seguindo uma solicitação do presidente, para que Brasília fosse suprida de energia elétrica. Seu governo, apoiou e deu geral suporte necessário para a criação das duas universidades de Goiás, a Universidade Católica de Goiás, criada 17 de outubro de 1959; e a Universidade Federal de Goiás, a 14 de dezembro de 1960.[6]
Logo que deixou o Palácio Pedro Ludovico Teixeira, José Feliciano Ferreira conseguiu se eleger para o Senado Federal, inicialmente como primeiro suplente de Juscelino Kubitschek, em 1960, e, posteriormente, cumpriu mandato entre 1963 e 1970, após eleição no ano anterior. Em pleno período da ditadura militar, José Feliciano Ferreira foi convidado a reassumir o Governo de Goiás, via uma eleição indireta. Mas, recusou o convite alegando ser um defensor dos princípios democráticos.[7]
Mesmo após ser eleito suplente e senador, respectivamente, José Feliciano exerceu a presidência do Banco do Estado de Goiás, sendo o terceiro ocupante da vaga, no biênio de 3 de abril de 1961 até 21 de abril de 1963, por 2 anos e 17 dias.[8]
Em 1971, José Feliciano Ferreira abandonou a carreira política, decidindo se dedicar integralmente à família. Atuou, até à sua morte, como pecuarista na sua propriedade rural em Jataí, no Sudoeste Goiano, cidade fundada há 173 anos por seus bisavós (José Carvalho Bastos e José Manuel Vilela), mais precisamente no ano de 1836.[4]
José Feliciano Ferreira morreu subitamente, aos 92 anos de idade, em sua residência em Goiânia, na manhã da segunda-feira, 23 de março. Segundo informações, por volta das 8 horas da manhã, ele teria se levantado e tomado café-da-manhã como era o costume e, quase uma hora depois, veio a óbito diagnosticado por mal súbito.
Presente ao velório, o governador de Goiás, Alcides Rodrigues Filho (PP), que decretou luto oficial no Estado por três dias.[9] O senador por Goiás, Marconi Perillo, lamentou a morte de José.[10] Os ex-governadores goianos, o jataiense Maguito Vilela e Iris Rezende Machado, respectivamente prefeitos de Aparecida de Goiânia e de Goiânia, e o amigo particular, o conterrâneo Antônio Soares Neto (“Toniquinho JK”) foram algumas das autoridades presentes ao velório e ao sepultamento do corpo de José Feliciano Ferreira, no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia.
Cargo disputado | Eleição | Partido/Coligação | Votos quantitativos | Porcentagem | Situação | |
---|---|---|---|---|---|---|
Vereador por Jataí | 1947 | PSD | Desconhecido | Eleito em 1.º turno | ||
Deputado estadual por Goiás | 1950 | 2.166 | 1,45% | Eleito em 1.º turno | ||
Governador de Goiás | 1958 | PSD-PSP | 151.565 | 58,86% | Eleito em 1.º turno | |
Suplente de senador por Goiás | 1960 | PSD | 146.366 | 84,52% | Eleito em 1.º turno | |
Senador por Goiás | 1962 | 168.150 | 32,29% | Eleito em 1.º turno |
Precedido por José Ludovico de Almeida |
Governador de Goiás 1959 — 1961 |
Sucedido por Mauro Borges Teixeira |
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