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atriz portuguesa Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Isabel Ruth da Silva Roberto dos Santos ComIH, mais conhecida por Isabel Ruth (Tomar, 6 de abril de 1940), é uma actriz portuguesa .[1]
Isabel Ruth | |
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Nome completo | Isabel Ruth da Silva Roberto dos Santos |
Nascimento | 6 de abril de 1940 (84 anos) Tomar |
Nacionalidade | Portuguesa |
Ocupação | Actriz |
Atividade | 1961–presente |
Outros prêmios | |
Globo de Ouro (2007) Globo de Ouro (Portugal)(2019) |
Foi para Lisboa aos 12 anos, onde começou a estudar ballet. Em 1958, partiu para Londres, onde, durante dois anos, frequentou a Royal Ballet School. De regresso a Portugal, ingressou no Grupo Experimental de Ballet (que mais tarde se transformaria no Ballet Gulbenkian). Aí obteve vários sucessos como bailarina, sendo de destacar a sua criação em Ritmo Violento (1961), coreografado por Norman Dickson. [2]
Ingressou no teatro por volta de 1970, depois de se estrear em O Marinheiro, de Fernando Pessoa, dirigida por Fernando Amado no Teatro da Casa da Comédia. Trabalhou depois com Ribeirinho (1967 - O Inspector Geral, de Nikolai Gogol, no Teatro Villaret), José Wallenstein, Fernando Heitor, Diogo Dória, Jorge Listopad, entre outros.
No âmbito internacional, uma curta-metragem com Pascal Aubier em França foi o ponto de partida para trabalhar com vários realizadores europeus. Instalou-se em Itália, em 1967, e aí frequentou os meios artísticos. Tornou-se amiga de Pier Paolo Pasolini e de Bernardo Bertolucci, participando em diversas curtas metragens. Foi dirigida por Pasolini em Edipo Re (1967), protagonizou duas longas-metragens (uma, Il Retorno, realizada por Leonello Massobrio, outra, H2S de Roberto Faenza). E também teatro - ao lado de Laura Betti, fez Il Ricatto all Teatro, de Dacia Maraini. Depois de uma longa viagem ao Oriente, viveu em Espanha e, em 1973, regressou a Portugal. Só em 1979 reapareceu no teatro (em Éden Cinema de Marguerite Duras, encenado por Fernando Heitor) e no cinema encarnou a rainha D. Teresa no filme O Bobo, de José Álvaro Morais.
Considerada uma das maiores atrizes do cinema português, é presença fetiche na cinematografia de Paulo Rocha, que a dirigiu em Os Verdes Anos (1963), Mudar de Vida (1966), O Rio do Ouro (1998), A Raiz do Coração (2000) e Vanitas (2004). Trabalhou regularmente com Manoel de Oliveira em Vale Abraão (1993), A Caixa (1994), Viagem ao Princípio do Mundo (1996), Inquietude (1998), Vou para Casa (2001), O Princípio da Incerteza (2002) e Espelho Mágico (2006). Foi ainda dirigida por João Botelho (1980 - Conversa Acabada, 1988 - Tempos Difíceis), José Álvaro Morais, Jorge Silva Melo, Lauro António, Jorge Cramez, Eduardo e Ann Guedes, Manuel Mozos, Raúl Ruiz, Margarida Gil, Fernando Lopes, Teresa Villaverde, Pedro Costa, Raquel Freire, Cláudia Tomaz e Catarina Ruivo. [3][2]
Voltou a filmar em Itália com Tonino de Bernardi, onde participou na XVII edição do festival “Segni Barocchi”, em Foligno.
Também escreve e compõe música. Publicou em 2006, o livro Fotopoesia pela editora Guerra&Paz, uma autobiografia poética, com prefácio de Urbano Tavares Rodrigues. [4][5]
Em 1995, no Festival de Cinema em Moscovo "Faces of Love", é eleita a melhor atriz pelo seu desempenho no filme Pax, do realizador Eduardo Guedes. [6]
No final de 1999, a Cinemateca Portuguesa faz-lhe uma homenagem e João Bénard da Costa dedica-lhe o livro A dupla vida de Isabel Ruth. [7]
Ganhou duas vezes um Globo de Ouro para Melhor Actriz, a primeira vez foi em 2007, pela sua interpretação em Vanitas do realizador Paulo Rocha; voltando a ganhar 2019 pelo papel que interpretou no filme Raiva de Sérgio Tréfaut, pelo qual também ganhou o de Melhor Actriz nos Prémios Sophia no mesmo ano. [8][9][10][11]
A Academia Portuguesa de Cinema, distinguiu-a com o Prémio Sophia Carreira em 2012. [12]
A 27 de março de 2018, foi feita Comendadora da Ordem do Infante D. Henrique, pelo então presidente da República Portuguesa Marcelo Rebelo de Sousa.[13][14]
Fez parte do elenco dos filmes: [3][2][18]
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