Guatapará
município brasileiro do estado de São Paulo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Guatapará é um município brasileiro do estado de São Paulo, que faz parte da Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP). Localiza-se a uma latitude 21º29'48" sul e a uma longitude 48º02'16" oeste. Sua população estimada em 2016 era de 7.496 habitantes. Possui uma área de 412,637 km².
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Município do Brasil | |||
Praça no centro da cidade | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Guatapará unidos pela mudança! | ||
Gentílico | guataparaense | ||
Localização | |||
Localização de Guatapará em São Paulo | |||
Localização de Guatapará no Brasil | |||
Mapa de Guatapará | |||
Coordenadas | 21° 29′ 49″ S, 48° 02′ 16″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | São Paulo | ||
Região metropolitana | Ribeirão Preto | ||
Municípios limítrofes | Rincão, Pradópolis, Barrinha, Dumont, Ribeirão Preto, Cravinhos, Luís Antônio e Motuca | ||
Distância até a capital | |||
História | |||
Fundação | 9 de janeiro de 1990 (34 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Vicente Lucas Filho (PL) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 412,637 km² | ||
População total (Estimativa Populacional IBGE/2016[2]) | 7 496 hab. | ||
Densidade | 18,2 hab./km² | ||
Clima | Clima tropical com estação seca | ||
Altitude | 512 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[3]) | 0,743 — alto | ||
PIB (IBGE/2014[4]) | R$ 175 750,000 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2014[4]) | R$ 23 769,21 |
O município de Guatapará começou a ser concebido em 1865, quando Martinho Prado da Silva Júnior, conhecido como Martinico Prado, criou uma avançadíssima fazenda de café que levou o nome de um gracioso e pequeno mamífero que existia em abundância na região: o veado-guatapará.
A história registra que apesar dos mais de seis mil alqueires de terra, o café era cultivado em 260 alqueires. Mesmo assim, a fazenda estava inserida entre os maiores produtores do grão no Estado.
Plantava-se também muito cereal e cana-de-açúcar. A fazenda tinha 56 empregados brasileiros e 1.610 imigrantes em 452 casas. A ideia de Martinico Prado era desenvolver a criação de uma cidade, que se chamaria Vila Albertina, o nome de sua esposa.
“A fazenda era um portento”, diz Wilson Montanheiro, 79 anos, o autor do hino do município, e grande conhecedor dos primórdios de Guatapará. Segundo ele, o nome de Vila Albertina só não pegou, em razão da existência de um porto, também chamado Guatapará, único meio de acesso à região. A fazenda produzia café e era uma “cidade”; tinha cinema, dentista, médico e um palacete.
Em 1901, quando a Companhia Paulista de Estradas de Ferro assentou trilhos na vila – a Paulista ligava Barretos a São Paulo, com baldeação em Araraquara – sacramentou-se o nome de Guatapará. Segundo Montanheiro, é provável que naquele ano a vila já reunisse mais de dois mil habitantes.
Em um dos sites sobre a história de Guatapará (assinado por Eduardo Vieira), consta que, no começo, a vila tinha uma farmácia com remédios, alguns importados da Itália, e antissépticos. O responsável era Joaquim Miranda Alves. O único médico era o dr. Guizzo, italiano formado em Nápoles.
Havia também uma escola ítalo-brasileira, um comércio de alimento, mercearia, leiteria, hotel, igreja e o cemitério. A população era de 2.074 almas, 1.162 de nacionalidade italiana, 111 brasileiras, 301 de outras nacionalidades. Só tinha um problema: não se conseguia chegar facilmente a Ribeirão Preto.
O fundador Martinico Prado
Em 1905, quando circulou pela primeira vez, a preocupação manifesta dos moradores de Guatapará “no sentido de o quanto antes estabelecer uma via rápida de comunicação entre a cidade e aquele futuroso bairro”.
A primeira estrada ligando Ribeirão-Guatapará começava na mata de Santa Tereza e embrenhava-se se por várias fazendas como a Boa Vista, Labaredo, Resfriado e Aparecida.
“Era um terror. Em época de chuva, como agora, dificilmente se completava o percurso”, diz Wilson.
Mas havia uma explicação para a demora de melhorias na estrada.
É que já a partir de 1910, os moradores de Guatapará usavam a Companhia Paulista, via Barrinha, para chegar a Ribeirão. Inclusive, encomendas eram despachadas por trem.
Em 1938, o governo federal determinou que Estados e municípios regularizassem e demarcassem suas divisas. Coube ao então prefeito de Ribeirão, Fábio Barreto, em 30 de novembro do mesmo ano, criar o distrito de Guatapará, com sede localizada na fazenda.
O primeiro subprefeito de Guatapará foi Hermínio Felix Bonfim. Wilson Montanheiro foi funcionário da subprefeitura de Guatapará durante 36 anos. Em 1979, durante três, interinamente, exerceu o cargo de subprefeito.
O distrito tentou se emancipar e ser transformado em município três vezes, as duas primeiras nos anos de 1963[5] e 1979,[6] não obtendo êxito. Em 1988 o distrito entrou com um novo pedido na Assembleia Legislativa de São Paulo, sendo aprovado o plebiscito para escolher seu destino, que foi realizado na terceira administração de Welson Gasparini (1989-1992) em 5 de novembro de 1989. Decidiu se emancipar de Ribeirão Preto e foi criado através da lei n° 6.645 de 9 de janeiro de 1990.[7] A primeira eleição municipal só aconteceria três anos depois. Em 1993, Norberto Selli (PDS) conhecido como BELIM, líder emancipacionista, tornou-se o primeiro prefeito.
Dados do Censo - 2010
População total: 7.341
Densidade demográfica (hab./km²): 15,44
Mortalidade infantil até 1 ano (por mil): 13,50
Expectativa de vida (anos): 72,53
Taxa de fecundidade (filhos por mulher): 2,88
Taxa de alfabetização: 87,52%
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M): 0,743
(Fonte: PNUD/2010)
Cor/Raça | Percentagem |
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Branca | 48,9% |
Negra | 7,2% |
Parda | 40,4% |
Amarela/Indigina | 0,1% |
Fonte: Censo 2022
Em 1969 Guatapará passou a ser atendida pela Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto (CETERP), que construiu a central telefônica utilizada até os dias atuais. Posteriormente esta empresa foi privatizada e vendida juntamente com a Telecomunicações de São Paulo (TELESP) para a Telefônica[8], sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo[9] para suas operações de telefonia fixa.
Composição Câmara de Vereadores 2021-2024
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