Eleições autárquicas portuguesas de 2013
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As eleições autárquicas portuguesas de 2013 foram realizadas a 29 de setembro. Estavam em disputa a eleição de 308 presidentes de câmaras municipais, os seus vereadores e assembleias municipais, bem como 3 091 presidentes de junta de freguesia e as respectivas assembleias.
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Eleições autárquicas de 2013 | |||||||||||
29 de setembro de 2013 | |||||||||||
Tipo de eleição: | Autárquicas | ||||||||||
Cargos a eleger: | Câmaras Municipais, Assembleias Municipais e Juntas de Freguesia | ||||||||||
Período: | 2013 a 2017 | ||||||||||
Demografia eleitoral | |||||||||||
Hab. inscritos: | Municípios: 9 501 103 Freguesias: 9 500 202 | ||||||||||
Votantes : | Municípios: 4 998 005 Freguesias: 4 997 498 | ||||||||||
Votos válidos: | Municípios: 4 850 800 Freguesias: 4 842 227 | ||||||||||
Votos nulos: | Municípios: 147 205 Freguesias: 155 271 | ||||||||||
Partido Socialista | |||||||||||
municípios: | 149 | ||||||||||
freguesias: | 1 282 | ||||||||||
Partido Social Democrata | |||||||||||
municípios: | 86 | ||||||||||
freguesias: | 912 | ||||||||||
Coligação Democrática Unitária | |||||||||||
municípios: | 34 | ||||||||||
freguesias: | 170 | ||||||||||
Grupo de Cidadãos | |||||||||||
municípios: | 13 | ||||||||||
freguesias: | 342 | ||||||||||
CDS – Partido Popular | |||||||||||
municípios: | 5 | ||||||||||
freguesias: | 50 | ||||||||||
Autárquicas 2013 - Resultados |
Com os resultados destas eleições, o PS passou a reclamar o título de maior partido autárquico, detendo a presidência de 150 câmaras[1] (uma delas, Funchal, em coligação) contra 106 do PSD (20 das quais em coligação).[2] A CDU aumentou em seis o número de câmaras, ficando com 34, e obtendo no processo o seu melhor resultado autárquico desde 1997.[3] O CDS-PP, com Victor Mendes, manteve a câmara de Ponte de Lima, que já detinha, e conquistou ainda os municípios de Velas, Santana, Albergaria-a-Velha e Vale de Cambra, ficando com 5 câmaras.[4] Já o B.E. perdeu, para o PS, a única câmara que detinha, Salvaterra de Magos, cuja presidente, Ana Cristina Ribeiro, estava impedida de se recandidatar devido à lei da limitação de mandatos.[5]
Nos quatro municípios mais populosos (Lisboa, Sintra, Gaia e Porto), apenas o detentor da câmara de Lisboa, António Costa (PS), podia recandidatar-se, tendo sido reeleito com maioria absoluta (51%).[6] Em Sintra e Gaia, o PS venceu com maioria relativa, com Basílio Horta (27%)[7] e Eduardo Vítor Rodrigues (38%)[8] a sucederem, respectivamente, a Fernando Seara e Luís Filipe Menezes, ambos do PSD. No caso do Porto, o independente (com apoio do CDS-PP) Rui Moreira consegue 39% dos votos,[9] sucedendo a Rui Rio, também do PSD.
As listas de grupos de cidadãos venceram em treze câmaras.[10] Com os polémicos Valentim Loureiro (Gondomar) e Isaltino Morais (Oeiras) impedidos de se recandidatar, foram reeleitos Guilherme Pinto (dissidente do PS, em Matosinhos), Adelaide Teixeira (dissidente do PSD, em Portalegre), Paulo Vistas (pelo movimento de Isaltino Morais, em Oeiras e Luís Mourinha (Estremoz). Foram eleitos pela primeira vez António Matos Recto (pelo movimento de Alfredo Barroso, em Redondo), Rui Moreira (apoiado pelo CDS-PP, no Porto), Joaquim Bonifácio (apoiado pelo PS e pelo CDS-PP, em Aguiar da Beira), Fernando Nogueira (dissidente do PS, em Vila Nova de Cerveira), Teresa Belém Cardoso (dissidente do PSD, em Anadia), António Anselmo (dissidente do PS, em Borba), José António Garcês (São Vicente), Filipe Sousa (Santa Cruz) e Décio Pereira (Calheta).