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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Luís Eduardo Grangeiro Girão (Fortaleza, 25 de setembro de 1972) é um político brasileiro, filiado ao Partido Novo (NOVO).[1] Foi empresário, atuando nas áreas de hotelaria, transporte de valores e segurança privada. Em 2004, fundou a Associação Estação da Luz, entidade sem fins lucrativos de atuação na área social e responsável por produções audiovisuais do cinema brasileiro. Em 2017 assumiu a presidência do Fortaleza Esporte Clube.[2] Nas eleições de 2018, foi eleito senador pelo Ceará com 1.325.786 de votos.[3]
Luís Eduardo Girão | |
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Foto oficial como Senador da República em janeiro de 2019 | |
Senador pelo Ceará | |
Período | 1º de fevereiro de 2019 até atualidade |
Dados pessoais | |
Nome completo | Luís Eduardo Grangeiro Girão |
Nascimento | 25 de setembro de 1972 (52 anos) Fortaleza, CE |
Partido | PROS (2018-2019) PODE (2019-2023) NOVO (2023-presente) |
Religião | Cristianismo |
Profissão | Empresário |
Ocupação | politico |
Disputando pela primeira vez um cargo eletivo nas eleições estaduais no Ceará em 2018, concorreu a uma das duas vagas em disputa de senador pelo Ceará. Após disputa acirrada contra Eunício Oliveira (MDB), então presidente do Congresso Nacional e candidato à reeleição, Girão elegeu-se como o segundo mais votado - o primeiro foi o ex-governador Cid Gomes (PDT).[4]
Dentre as suas propostas, encontra-se a redução do número de deputados federais, de 513 para 300, objetivando gerar, assim, economia aos contribuintes.[5]
Em junho de 2019, votou contra o Decreto das Armas do governo, que flexibilizava porte e posse para o cidadão.[6]
Em março de 2021, foi autor de um requerimento pela instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI)[7], no Senado Federal, que investigasse a União, estados e municípios por eventuais irregularidades no uso de recursos federais destinados ao combate à pandemia de COVID-19 no Brasil. O requerimento obteve o apoio de 45 senadores e, em 13 de abril, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, criou oficialmente a CPI[8], unindo o requerimento de Girão ao pedido de CPI feito anteriormente pelo senador Randolfe Rodrigues, que previa investigação exclusiva sobre o governo federal.
Em novembro de 2020, Eduardo Girão assumiu a vice-presidência do Grupo Parlamentar Brasil-ONU[9], formado por deputados federais e senadores que deliberam sobre as relações do Congresso Nacional brasileiro com a Organização das Nações Unidas. Ele também integra outros grupos parlamentares dedicados a relações bilaterais entre países, como o Grupo Parlamentar Brasil - Emirados Árabes, Grupo Parlamentar Brasil - Coreia do Sul e o Grupo Parlamentar Brasil - Paraguai.
No Senado Federal, Eduardo Girão é membro titular das seguintes comissões[10]:
Também no Senado, Eduardo Girão integra o grupo Muda Senado, descrito pelos próprios integrantes como grupo de senadores que defende medidas duras de combate à corrupção na política brasileira, apoiam a Operação Lava Jato e lutam pela reforma do Poder Judiciário[11].
Eduardo Girão critica com frequência decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal. Em outubro de 2020, votou contra a indicação do então desembargador Kassio Nunes Marques[12] para assumir uma das vagas no tribunal. Em diferentes ocasiões, defendeu o que chama de CPI da Lava Toga[13], em referência ao requerimento pela instalação de uma comissão parlamentar de inquérito, mas direcionada a apurar supostos crimes cometidos por membros do Poder Judiciário. Em março de 2021, lamentou a decisão da Corte pela suspeição do ex-juiz da Operação Lava Jato, Sergio Moro.[14] No mesmo mês, defendeu publicamente o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes[15].
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