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A economia de São Paulo forma o maior Produto Interno Bruto (PIB) municipal do Brasil, fazendo da capital paulista a 10ª mais rica do mundo e, segundo previsões, será em 2025, a 6ª cidade mais rica do planeta.[1] Segundo dados do IBGE, em 2017 seu PIB foi de R$ 699,28 bilhões.[2] Em 2005, aproximadamente 12,26% do PIB brasileiro[3] e 36% de toda produção de bens e serviços do estado de São Paulo foi gerado na metrópole.
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Julho de 2022) |
Muitos analistas também têm apontado São Paulo como uma importante "cidade global" (ou "metrópole global", classificação dividida apenas com o Rio de Janeiro entre as cidades brasileiras[4]). Como "cidade global", São Paulo teria acesso às principais rotas aeroviárias mundiais, às principais redes de informação, assim como sediaria filiais de empresas transnacionais de importância global e importantes instituições financeiras. Esta designação, porém, também é criticada por outros estudiosos devido às contradições e particularidades de uma grande cidade latino-americana,[5] visto que segundo eles a mesma apresenta graves problemas de exclusão social e segregação espacial, configurando-a como metrópole economicamente periférica no cenário capitalista global. Apesar de ser o centro financeiro do país, São Paulo apresenta também alto índice de negócios ligados à economia informal.[6] Neste mesmo cenário, segundo dados de 2001 da prefeitura do município,[7] cerca um milhão de paulistanos (aproximadamente dez por cento da população) vivia abaixo da linha de pobreza.
A magnitude econômica da cidade de São Paulo é tamanha que pode ser comparada a de um país. Com um orçamento anual de R$ 42 bilhões e arrecadação de mais de R$ 17 bilhões, o Produto Interno Bruto (PIB) da capital paulista é bastante expressivo (cerca de 700 bilhões de reais[2]).
Evolução do Produto Interno Bruto (PIB)[8] | |||
---|---|---|---|
Ano | PIB (R$ 1000) | PIB per Capita (R$) | |
2002 | 188 706 119 | 17 701 | |
2003 | 206 365 288 | 19 197 | |
2004 | 219 862 352 | 20 285 | |
2005 | 254 874 224 | 23 323 | |
2006 | 283 840 192 | 25 765 | |
2007 | 321 826 047 | 29 562 | |
2008 | 354 089 105 | 32 218 | |
2009 | 389 816 220 | 35 317 | |
2010 | 450 491 988 | 40 063 | |
2011 | 501 964 421 | 44 358 | |
2012 | 538 877 121 | 47 366 | |
2013 | 582 079 726 | 49 237 | |
2014 | 621 917 372 | 52 280 | |
2015 | 653 646 991 | 54 617 | |
2016 | 683 066 697 | 56 741 | |
2017 | 699 288 352 | 57 759 | |
2018 | 714 663 604 | 58 690 | |
2019 | 763 597 807 | 62 324 | |
2020 | 748 759 006 | 60 750 |
A cidade abriga 63% das sedes de grupos internacionais instalados no país,[9] oito das dez maiores corretoras de valores e cinco das dez maiores empresas de seguros, gerando, isoladamente, mais riqueza do que 22 estados estadunidenses (como exemplo, o Maine e New Hampshire), segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio).
Em 2019, a cidade foi responsável por 10,33% do PIB nacional, um montante 11,84% superior à contribuição de todo o estado de Minas Gerais e 1,3% superior à contribuição de todo o estado do Rio de Janeiro. Portanto, se o município fosse uma unidade da federação brasileira, seria o segundo estado mais rico do país, superado apenas pelo próprio estado de São Paulo.
Se a capital paulista fosse uma nação, seria a 60ª maior economia do mundo. A cidade gera um PIB (Produto Interno Bruto) de R$ 748 bilhões ou de US$ 150 bilhões. O montante é superior ao PIB de países como Marrocos, Bulgária, Luxemburgo e Uruguai. Os dados são relativos a 2022. Na comparação com países da América Latina, São Paulo ocupa a 6ª posição, perdendo apenas para Brasil (US$ 1.894.708), Argentina (US$ 630.698), Colômbia (US$ 342.919), Chile (US$ 310.866) e Peru (239.333). Para ter uma ideia, o PIB paulistano de 2019 equivale a 24,3% do PIB argentino.
São Paulo encontra-se posicionada na 18ª colocação do ranking das cidades mais globalizadas – as chamadas cidades globais –, um estudo elaborado em 2020 pelo Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC)[10], da Universidade de Loughborough, no Reino Unido.
Em 2019 seu PIB per capita foi de R$ 62,3 mil.[11]
Na metrópole está sediada a B3, a segunda maior Bolsa de valores do mundo em valor de mercado, sendo a maior do continente Americano.[12]
Empresas de São Paulo no Financial Times Global 500 em 2015[13] | ||||||
SP | Empresa | BRA | Mundo | |||
1 | Ambev | 1 | 88 | |||
2 | Itaú Unibanco | 2 | 166 | |||
3 | Bradesco | 3 | 234 |
Serviços | 46,3 % |
Comércio | 39,4 % |
Indústria | 11,9 % |
Nos últimos anos, São Paulo tem passado por uma nítida transformação em sua economia. Durante muito tempo a indústria constituiu uma atividade econômica bastante presente no município.
Porém, São Paulo tem atravessado nas últimas três décadas uma clara mudança em seu perfil econômico: de uma cidade com forte caráter industrial, o município tem cada vez mais assumido um papel de cidade terciária, pólo de serviços e negócios para o país.
Em São Paulo, por exemplo, está sediada a B3, a bolsa oficial do Brasil. A BM&FBovespa é a maior bolsa de valores da América Latina e a 2ª maior do mundo.[12]
A cidade é um dos maiores indutores de turismo no Brasil, sendo a cidade mais visitada no país pelo turismo de negócios e ocupando a terceira posição à procura de lazer. Por ser considerada o principal centro financeiro da América Latina, possui a maior rede hoteleira do país, e recebe muitos dos principais eventos nacionais e internacionais que ocorrem no Brasil, entre eles estão o São Paulo Fashion Week, Bienal Internacional de Arte de São Paulo, Grande Prêmio do Brasil, Parada do Orgulho GLBT, entre outros, além das feiras, congressos e exposições específicos de determinadas áreas de atuação do mercado ou da academia.
O turismo cultural também se destaca na metrópole, devido ao número de museus, teatros, centros culturais e salas de concerto. Entre os mais famosos estão, o MASP, Museu do Ipiranga, Museu da Língua Portuguesa, Pinacoteca do Estado, Instituto Butantan, Sala São Paulo, Teatro Municipal de São Paulo, Pátio do Colégio, etc.
É a terceira cidade brasileira visitada por turistas estrangeiros em busca de lazer, devido aos seus parques, reservas ambientais, shoppings centers e pelos diversos pontos turísticos, dentre museus, monumentos, shows, eventos, etc. Entre os mais procurados estão, a Avenida Paulista, a região dos Jardins, Parque Ibirapuera e os diversos ícones da cidade localizados na região central de São Paulo, com destaque para o Centro histórico. É nele que estão situados os primórdios da cidade como: O Pátio do Colégio, a Praça e Catedral da Sé, Vale do Anhangabaú, Praça da República, os edifícios Martinelli, Altino Arantes, Itália, Copan e Mirante do Vale.
Grandes redes de hotéis cujo público-alvo é o corporativo estão instaladas na cidade e possuem filiais espalhadas em várias das suas centralidades. Possui entre 410[15] e 550 hotéis,[16] disponibilizando ao visitante entre 42.000[17] e 50.000 quartos.[16]
Em 2009, o turismo em São Paulo alcançou um novo recorde, recebendo 11,3 milhões de turistas durante o ano, sendo 9,7 milhões domésticos (turistas brasileiros) e 1,6 milhões de estrangeiros, os quais deixaram R$ 8,5 bilhões na cidade.[18] Em 2008, foram recebidos 11 milhões de turistas. Dos 9 milhões de turistas domésticos, 25% são paulistas, seguidos pelos mineiros. Entre os turistas estrangeiros, os norte-americanos e argentinos são os que mais visitam a cidade de São Paulo.[19]
São Paulo é a o maior centro financeiro do país, e dispõe de uma vasta quantia de equipamentos culturais e atividades de lazer. São 280 cinemas, 160 teatros, 110 museus e 39 centros culturais,[17] alguns atendendo a parcela de maior poder aquisitivo, outros contemplando mais o público popular, o que leva muitos a dizerem que "sempre há um programa para se fazer em São Paulo". A vida noturna da cidade é referência e um de seus pontos altos. Isso sem falar nas compras, com mais de 45 shoppings e dezenas de ruas de comércio especializado.[17] E na gastronomia, são mais de 12 mil restaurantes, com 52 tipos de cozinha.[20]
A cidade ainda conta com o Anhembi Parque, uma empresa administrada pela São Paulo Turismo S/A pertencente ao município de São Paulo.Além de gerenciar o Anhembi, a SP Turis administra o Autódromo de Interlagos e eventos paulistanos de grande porte. Conta com: Pavilhão de Exposições, o maior do país, Sambódromo Pólo Cultural e Esportivo Grande Otelo, Auditório Elis Regina, Anhembi Parque e o Hotel Holiday Inn, o maior hotel do Brasil.
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