A Diocese do Porto é uma diocese portuguesa, cujas origens remontam ao séc. IV.[1] Um bispo de nome Viator assina as atas do II Concílio de Braga (572), como bispo de Magneto (hoje aceite como se tratando de Meinedo), no actual concelho português de Lousada. O III Concílio de Toledo (589), que reunifica a península sob fé nicena, já depois do triunfo dos visigodos sobre os suevos, testemunha a existência de dois bispos portucalenses: o niceno Constâncio e o ariano Argiovito. Este, se tendo convertido ali à fé nicena, terá permanecido como único bispo à morte de Constâncio.
Por doação de D. Teresa, datada de 1120, ao bispo D. Hugo e seus sucessores, os bispos do Porto detiveram o senhorio de juro e herdade, com jurisdição temporal, da cidade do Porto e seu termo. Em 1123 D. Hugo concedeu foral à cidade do Porto. A cidade voltou a ser pertença da Coroa em 1406, no reinado de D. João I.
A actual diocese está situada ao Norte do País, ao longo do litoral atlântico, prolonga-se em direcção ao interior pela margem esquerda do Rio Ave e Vizela, até ao vale do Tâmega (inclusive), e é limitada a Sul pelo vale do Rio Douro, que ultrapassa na faixa litoral e coincide em grande parte com a província do Douro Litoral.
A Diocese do Porto, sufragânea da Arquidiocese de Braga, tem uma área de 3 010km². Engloba 26 concelhos, 17 dos quais pertencem ao distrito do Porto, oito ao distrito de Aveiro e um ao distrito de Braga. Tem quatro regiões pastorais, 22 vigararias e 477 paróquias. A população da diocese é de, aproximadamente, 2 milhões de pessoas.