1641 (MDCXLI, na numeração romana) foi um ano comum do século XVII do actual Calendário Gregoriano, da Era de Cristo, a sua letra dominical foi F (52 semanas), teve início a uma terça-feira e terminou também a uma terça-feira.
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Ano comum com início à terça-feira
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- 24 de Março - Em cumprimento às instruções recebidas, Francisco Ornelas da Câmara, Capitão-mor da Vila da Praia, é encarregado por D. João IV de Portugal de aclamá-lo na Terceira, reduzindo à obediência o Castelo de São Filipe no Monte Brasil. Ornelas promove a aclamação na Praia e logo após, em Angra.
- 26 de Março - Eclode, em Angra do Heroísmo a rebelião popular dos Minhas Terras.
- 27 de Março - Início do cerco ao Castelo de São João Baptista da Ilha Terceira; Angra é ocupada militarmente pelo seu Capitão-mor, João Bettencourt de Vasconcelos, que pede auxílio militar ao Capitão-mor da Praia, Francisco Ornelas da Câmara.
- 28 de Março - Manuel Jaques de Oliveira, com uma companhia da freguesia da Ribeirinha que incluía mulheres, conquista o Forte de São Sebastião, de onde os espanhóis fogem por mar para a Fortaleza de São João Baptista.[3]
- 31 de Março - Domingo de Páscoa, D. João IV foi aclamado rei em Angra, sob o fogo cerrado das baterias espanholas, foi um dos acontecimentos mais “impressionantes” da Restauração segundo o Historiador José Manjardino: "a aclamação fez-se num ambiente dramático que já aqui em tempos se apontou como a mais espectacular e genuína restauração da independência havida em terras de Portugal. Uma procissão cívica percorria as ruas até à Praça, convergindo para a Sé, onde se cantou um Te Deum, tudo ao ritmo e sob a fumarada da artilharia castelhana que, do castelo de São Filipe, disparava sem cessar sobre a cidade."
- 20 de Junho - D. Luís Peres de Viveiros, com os trezentos soldados que trazia para socorrer a guarnição espanhola cercada no Castelo de São João Baptista, rende-se a Francisco de Ornelas junto aos ilhéus da Mina;
BASTOS, Barão de. Relação dos fortes, Castelos e outros pontos fortificados, que se acham ao presente inteiramente abandonados, e que nenhuma utilidade tem para a defesa do Pais, com declaração daqueles que se podem desde já desprezar (Arquivo Histórico Militar). Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Vol. LV, 1997.
VIEIRA, Alberto. Da poliorcética à fortificação nos Açores: introdução ao estudo do sistema defensivo nos Açores nos séculos XVI-XIX. Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Vol. XLV, Tomo II, 1987.
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