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cervejaria brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Companhia Cervejaria Brahma foi uma cervejaria brasileira fundada em 1888, no Rio de Janeiro, pelo suíço Joseph Villiger, com o nome de Manufactura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia.
Brahma | |
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Razão social | Companhia Cervejaria Brahma S/A |
Empresa de capital aberto | |
Atividade | Bebidas |
Gênero | Sociedade anônima |
Fundação | 6 de setembro de 1888 |
Fundador(es) | Joseph Villiger Paul Fritz Ludwig Mack |
Destino | Fundiu-se com a Antarctica |
Encerramento | 1 de julho de 1999 |
Sede | Rio de Janeiro, Brasil |
Área(s) servida(s) | Mundo |
Locais | Brasil + 15 países |
Presidente | Marcel Herrmann Telles |
Produtos | Cerveja Refrigerante Bebida esportiva |
Accionistas | Banco Garantia |
Lucro | R$ 469.0 milhões (1997) |
Faturamento | R$ 2.872 bilhões (1997)[1] |
Sucessora(s) | AmBev |
Website oficial | www.brahma.com.br |
A oficina estabelecida na Rua Marquês de Sapucahí, onde mais tarde ocorreria o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, fabricava, a princípio, cerca de 12 mil litros de cerveja por dia. Em setembro daquele ano, Villiger registrou a marca Brahma na Junta Comercial da Capital do Império. A origem do nome é controversa: poderia se dever à simpatia do suíço pela cultura indiana ou à admiração pelo compositor Johannes Brahms. Mas o mais provável é que seja uma homenagem ao inventor da válvula de chope, o inglês Joseph Bramah.[2]
Daí por diante a história da marca e da cerveja se confundem parcialmente, porém a cervejaria passou a investir em outros mercados, dentro da área de bebidas. Foram criados linhas de refrigerantes, tais como o Guaraná Brahma, o Limão Brahma, e a Sukita, entre outros.
Suas campanhas de publicidade foram premiadas em diversos festivais, como o de Cannes.
Em 1980, adquire a participação acionária das Cervejarias Reunidas Skol Caracu. Em 1984, assina o contrato de distribuição dos produtos Pepsi exclusivamente para os estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Em 1989, foi adquirida pelo Grupo Garantia, controlado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira.
Em 1994, adquire a Cervecera Nacional, na Venezuela.[3] No mesmo ano, inaugurou sua primeira fábrica no exterior, começando na Argentina.[4]
Em 1995, a Brahma se associou a Miller e criaram uma joint-venture para distribuição. Em 1996, a Brahma lança o seu primeiro isotônico, o Marathon.
Em 1997, a Brahma abriu seu capital na bolsa de Nova York.[5] No mesmo ano, adquiriu as unidades produtivas da Pepsi no Brasil, pertencentes à empresa argentina BAESA[6] e também expandiu sua distribuição dos produtos Pepsi no Brasil.[7] Também em 1997, a Brahma se une à Gessy Lever (hoje Unilever) para produzir a Lipton Ice Tea.
Em 1999, fundiu-se à Companhia Antarctica Paulista, para a formação da Companhia de Bebidas das Américas (AmBev).[8] No ano seguinte, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou a fusão com três restrições principais.[9] Apesar da fusão, a AmBev continuou a vender a cerveja Brahma com as mesmas características anteriores, e mesmo nome. Porém, devido à fusão, decidiu-se que só os refrigerantes da Antarctica permaneceriam sendo vendidos, e vários refrigerantes da Brahma foram extintos.
Em 2006, por decreto federal do governo Lula, o arquivo privado da companhia tornou-se de interesse público e social por possuir documentos relevantes para a história, a cultura e o desenvolvimento do Brasil.[10]
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