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Cinturão golpista
neologismo geopolítico para uma região africana / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Cinturão golpista[1][2] (em inglês: Coup Belt, em francês: ceinture de coup d'État[3]) é um neologismo geopolítico moderno para descrever a região da África Ocidental e do Sahel que tem uma alta prevalência de golpes de Estado.[4][5][6][7]
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O termo originou-se devido aos diversos golpes realizados nos países da região, como na Guiné[8], no Mali[9] e no Sudão[10] em 2021, dois em Burkina Faso em janeiro[11] e em setembro[12] em 2022, e no Níger em 2023.[13] A região também foi palco de tentativas de golpe no Níger e no Sudão em 2021, na Guiné-Bissau e em Gâmbia em 2022 e no Sudão em 2023.
Após o golpe de 2023 no Níger, esses países formaram uma cadeia contínua que se estende entre as costas leste e oeste da África.[14]
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A CEDEAO tem tentado trabalhar ativamente na mudança deste rótulo que está associado à região[1], embora sem sucesso; eles suspenderam o Mali após o golpe em 2021,[16] a Guiné também foi suspensa em 8 de setembro de 2021, logo após um golpe militar ocorrido no país.[17][18]
Os golpes tiveram natureza similar; a maioria veio de militares insatisfeitos que criticaram a maneira como seus respectivos governos lidaram com insurgentes islamistas ou protestos. As novas juntas também tendem a ter relações piores com o Ocidente, com muitas buscando apoio da Rússia e do Grupo Wagner em vez da França, que ajudou os países a lutar contra os insurgentes islamistas por meio da Operação Barkhane.[19]