Operação Barkhane
operação militar francesa na região do Sahel na África de 2014–2022 / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Operação Barkhane foi uma operação militar contra grupos armados jihadistas realizada na África, na região do Sahel e no Sahara, pelas Forças Armadas Francesas, com a participação secundária das forças armadas de países africanos aliados, entre 1º de agosto de 2014 e 9 de novembro de 2022, durante o governo de Emmanuel Macron.[1][2]. Foi precedida pelas operações Serval (Mali, de 11 de janeiro de 2013 a 1º de agosto de 2014), no governo de François Hollande,[3] e Épervier (Tchad, de 13 de fevereiro de 1986 a 1º de agosto de 2014), durante o governo Mitterrand.[4]
A Operação Barkhane insere-se numa estratégia de manutenção de forças posicionadas na região, em parceria com os Estados da área, mobilizando milhares de soldados contra grupos jihadistas afiliados a al-Qaeda ou ao Estado Islâmico.
De início, a Operação mobilizou 3 000 militares franceses, que ficaram sediados em Djamena, capital do Tchad.[5]
A operação foi projetada com cinco países africanos, ex-colônias francesas, abrangendo todo o Sahel: Burquina Fasso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger. [5] Esses países são referidos coletivamente como o "G5 do Sahel".[6]
Barkhane (em português, 'barcana') é o nome de um tipo de duna em forma de crescente lunar,[7][3], comum nos desertos africanos e asiáticos, que progride sobre uma superfície não arenosa, com o lado convexo voltado para o vento.[8]