Castelo de Alenquer
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O Castelo de Alenquer, também referido como Castelo e cerca urbana de Alenquer, localiza-se na atual freguesia de Alenquer (Santo Estêvão e Triana), na vila e no Município de Alenquer, região Oeste e distrito de Lisboa, em Portugal.[1][2]
Castelo de Alenquer | |
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Castelo de Alenquer, Portugal: vista do adarve | |
Informações gerais | |
Tipo | castelo, património cultural |
Construção | c. 1148 |
Promotor(a) | D. Afonso Henriques |
Estado de conservação | Bom |
Património de Portugal | |
Classificação | Imóvel de Interesse Público [♦] |
DGPC | 73238 |
SIPA | 6265 |
Geografia | |
País | Portugal |
Localização | Triana |
Coordenadas | 39° 03′ 27″ N, 9° 00′ 27″ O |
Localização em mapa dinâmico | |
[♦] ^ DL 40.361 de 20 de Outubro de 1955. |
O Castelo de Alenquer está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1955.[2]
A primitiva ocupação humana da região remonta à pré-história, conforme os testemunhos arqueológicos que atestam ter sido sucessivamente visitada e ocupada, ao longo dos séculos, por povos Gregos, Fenícios, Cartagineses, Romanos, Alanos, Godos e Muçulmanos, estes últimos responsáveis pela fortificação.
No contexto da Reconquista cristã da Península Ibérica, a povoação e o seu castelo foram conquistados pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185) em 1148, que determinou o seu repovoamento e reconstrução de suas defesas.[3]
O seu filho e sucessor, D. Sancho I (1185-1211), fez erguer o Paço Real, posteriormente doado à Infanta D. Sancha, sua segunda filha.[3] Sob o reinado de D. Afonso II (1211-1223), esta senhora concedeu o primeiro foral à vila (1212).
Posteriormente, Alenquer veio a receber Carta de Foral passada por D. Dinis (1279-1325) em 1302, e o Foral Novo de D. Manuel I (1495-1521), em 1510.
No contexto da crise de sucessão de 1580, a vila apoiou as pretensões de D. António, Prior do Crato, ao trono, vindo a sua defesa a cair no ostracismo desde então.
O castelo encontra-se classificado como Imóvel de Interesse Público por Decreto publicado em 20 de Outubro de 1955.
Os seus remanescentes encontram-se atualmente bem conservados, destacando-se alguns troços de muralha, a Porta da Conceição e a Torre da Couraça, de planta quadrada.
O castelo encontra-se em posição estratégica no terreno, o que dificultou a sua conquista em meados do século XII. Os seus muros, ameados, percorridos por adarve, são em aparelho de pedra regular.
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