Benjamin Farah
político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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Benjamin Miguel Farah (Corumbá, 31 de março de 1911 – Rio de Janeiro, 30 de abril de 1997) foi um médico, professor, jornalista e político brasileiro que exerceu seis mandatos[1] de deputado federal pelo Rio de Janeiro[2][3] e um mandato de senador.[4]
Benjamin Farah | |
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Benjamin Farah | |
Deputado federal Distrito Federal | |
Período | 1946-1963 |
Deputado federal Guanabara | |
Período | 1963-1967 |
Senador Guanabara | |
Período | 1971-1979 |
Deputado federal Rio de Janeiro | |
Período | 1979-1980 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 31 de março de 1911 Corumbá, MT (Atualmente MS) |
Morte | 30 de abril de 1997 (86 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Cônjuge | Elza Farah |
Partido | PTB, PSP, MDB, PMDB, PDT |
Profissão | médico, professor, jornalista |
Filho de Alexandre José Farah e Leonarda de Oliveira Farah. Em 1937 formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e atuou como cirurgião na Marinha, no Hospital São Francisco de Assis e no Hospital Central do Exército, além de clinicar para diversos sindicatos. Em 1940 tornou-se professor de Química no Colégio Pedro II no Rio de Janeiro, então capital federal.[5]
Com o fim do Estado Novo ingressou no PTB, foi eleito deputado federal pelo Distrito Federal em 1945 e participou da elaboração da Constituição de 1946. Com a negativa de seu partido em fornecer-lhe legenda foi reeleito pelo PSP em 1950, 1954 e 1958, votou pela criação da Petrobras e acompanhou, a pedido do Marechal Mascarenhas de Morais, o traslado dos restos mortais dos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que lutaram na Segunda Guerra Mundial. Voltou ao PTB a pedido do presidente João Goulart e foi reeleito deputado federal pela Guanabara em 1962.
Com a instauração do Regime Militar de 1964 e adoção do bipartidarismo optou pelo MDB. Por essa nova legenda foi candidato a senador pela Guanabara por uma sublegenda em 1966, mas o pleito foi vencido por seu colega de partido, Mário Martins. Disputou uma nova eleição para o cargo e foi eleito em 1970[6] e uma vez no parlamento, notabilizou-se pela oratória e ocupava a tribuna do Senado Federal com frequência numa época em que a Câmara Alta do país não dispunha de veículos próprios de comunicação como a Rádio Senado e a TV Senado. Eleito deputado federal pelo Rio de Janeiro em 1978 integrou a comissão responsável pela análise da Lei da Anistia e com a reforma partidária patrocinada pelo governo João Figueiredo escolheu o PMDB, mas deixou o partido após a incorporação do PP[7] ingressando no PTB. Renunciou ao mandato em 26 de junho de 1980 para assumir o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro no governo Chagas Freitas.[8]
Candidato a deputado federal em 1982. não conseguiu se eleger. Retornou ao PMDB e depois ingressou no PDT onde disputou, sem êxito, um mandato de vereador pela cidade do Rio de Janeiro em 1988.
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