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Companhia da indústria de defesa brasileira Da Wikipédia, a enciclopédia livre
A Avibras Indústria Aeroespacial é uma empresa brasileira que projeta, desenvolve e fabrica produtos e serviços de defesa. Sua gama de produtos abrange tanto sistemas de artilharia e defesa de aeronaves, foguetes e mísseis, como sistemas de armas ar-solo e superfície-superfície, incluindo sistemas de foguetes de artilharias, sistemas ar-solo de 70 mm e mísseis guiados multifunção de fibra óptica.[1] Também fabrica veículos blindados.[1]
Avibras | |
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Razão social | Avibras Indústria Aerospacial S/A |
Sociedade Anônima | |
Atividade | Indústria bélica Indústria de defesa |
Fundação | 1961 (63 anos) |
Sede | São José dos Campos, SP, Brasil |
Pessoas-chave | João Verdi de Carvalho Leite |
Produtos | Sistemas de defesa aéreos, artilharia, veículos armados, equipamento de transporte, pintura automotriz e explosivos |
Website oficial | http://www.avibras.com.br |
A Avibras também é fabricante de veículos de transporte civil por meio de uma divisão chamada Tectran, equipamentos de telecomunicações, equipamentos eletrônicos industriais (Powertronics), pintura automotiva e explosivos.[2][3]
Tem sede em São José dos Campos, Brasil.[4]
A Avibras foi uma das primeiras indústrias aeroespaciais surgidas na região de São José dos Campos em função da formação de recursos humanos especializados pelo ITA. A Avibras (de “aviões brasileiros”) foi criada em abril de 1961 por Olympio Sambatti, ao lado de José Carlos de Sousa Reis, Aloysio Figueiredo e João Verdi de Carvalho Leite, todos engenheiros recém-formados pelo ITA. Em seus anos iniciais, a empresa trabalhou no desenvolvimento de uma aeronave de treinamento para a Força Aérea Brasileira, o projeto Falcão, um monomotor de asa baixa e estrutura em material composto.[5]
Nas décadas seguintes trabalhou no desenvolvimento em conjunto com o CTA (Centro Técnico Aeroespacial) no desenvolvimento de diversos foguetes de sondagem.
Com o conflito entre Irã e Iraque, houve o primeiro grande contrato internacional para a empresa na área de defesa, o desenvolvimento do sistema ASTROS II, sistema de artilharia de saturação.[4]
Em 18 de março de 2022, a empresa pediu pela terceira vez em sua história recuperação judicial por conta da pandemia de Covid-19.[19] Mais de 400 funcionários foram demitidos.[19][20] As dividas calculadas, chegam a R$ 570 milhões.[19]
Em abril de 2024, a DefendTex, empresa australiana, propôs adquirir a empresa, que tem uma dívida de mais de R$ 600 milhões ou cerca de € 80 milhões, dos quais R$ 14,5 milhões são devidos aos trabalhadores.[21][22][23][24] Em junho de 2024, o governo australiano decidiu não apoiar financeiramente a DafendTex na aquisição da Avibras.[25] A Norinco também está interessada na Avibrás, com 49% de participação, se a DefendTex não conseguisse levantar US$ 70 milhões do Crédito do Governo Australiano para sua aquisição e transferir capacidade avançada de fabricação de mísseis do Brasil para a Austrália.[26][27] A Avibrás deve ser avaliada em US$ 200 milhões, demitiu 420 funcionários, um terço de sua força de trabalho em 2022, os que permaneceram não foram pagos por mais de um ano. Sua dívida é estimada em R$ 570 milhões (US$ 104,5 milhões) em 2022 e já havia disparado para R$ 700 milhões (US$ 128,480 milhões) em 2024.[28][29][30] O deputado federal Guilherme Boulos apresentou em 18 de julho de 2024 na Câmara dos Deputados uma proposta do Governo Federal para desapropriar o setor em R$ 2 bilhões, para que o próprio governo brasileiro dê continuidade ao desenvolvimento dos projetos em andamento e novos.[31][32][33]
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