Club Athletico Paranaense
clube brasileiro de futebol Da Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Club Athletico Paranaense,[9] mais conhecido como Athletico Paranaense, cujo acrônimo é CAP, é um clube de futebol do Brasil, da cidade de Curitiba, capital do estado do Paraná. Foi fundado em 26 de março de 1924, a partir da fusão do International Foot-Ball Club e do América Futebol Clube.[10][11]
Nome | Club Athletico Paranaense | |||
Alcunhas | CAP Furacão Furacão da Baixada Furacão das Américas Rubro-Negro Rubro-Negro Paranaense El Paranaense[1] Time da Raça (1933-1949)[2] | |||
Torcedor(a)/Adepto(a) | Atleticano Athleticano[3] Rubro-Negro | |||
Mascote | Furacão (popular) Família Furacão (oficial)[4] Cartola (antigo) | |||
Principal rival | Coritiba Paraná Clube | |||
Fundação | 26 de março de 1924 (100 anos) | |||
Estádio | Ligga Arena | |||
Capacidade | 42.372 lugares[5] | |||
Localização | Curitiba, Paraná, Brasil | |||
Presidente | Mario Celso Petraglia[6] | |||
Treinador(a) | Lucho González[7] | |||
Patrocinador(a) | Esportes da Sorte | |||
Material (d)esportivo | Umbro | |||
Competição | Campeonato Paranaense Copa do Brasil Campeonato Brasileiro Copa Sul-Americana | |||
Ranking nacional | 4.º lugar, 13 888 pontos[8] | |||
Website | www.athletico.com.br | |||
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Suas cores tradicionais são o vermelho e o preto, que lhe rendem a alcunha de rubro-negro. Manda seus jogos no Estádio Mário Celso Petraglia, mais conhecido como Ligga Arena, que reinaugurado em duas fases: em 1999, após ser totalmente reconstruído; em 2014, após as reformas exigidas pela FIFA para receber os jogos da Copa do Mundo FIFA de 2014.
Do futebol paranaense, o Athletico é o único que conquistou títulos internacionais oficiais, a Copa Sul-Americana de 2018 e de 2021, além da Levain Cup-Sudamericana Final de 2019, e o único a conquistar a Copa do Brasil. Também foi o primeiro a participar de uma competição nacional, a Taça Brasil de 1959, e a ter sido finalista da Copa Libertadores, feito ocorrido nas edições de 2005 e 2022.
Dentre seus principais títulos, possui uma Levain Cup-Sudamericana (2019), duas Copas Sul-Americana (2018 e 2021), um Campeonato Brasileiro (2001), uma Copa do Brasil (2019), uma Seletiva para a Libertadores (1999) e outros vinte e oito títulos paranaenses, tendo disputado mais de 4 545 jogos em sua história.[12]
Na somatória de títulos oficiais de abrangência nacional e internacional de clubes brasileiros de futebol, sem contar títulos oficiais de abrangência estadual e regional, em setembro de 2019, o Athletico figurava como o mais vitorioso entre os não-fundadores do Clube dos 13, cujos membros fundadores são frequentemente considerados os maiores times do Brasil, então ocupando a 12ª posição. É até hoje o único clube não-fundador a ter ultrapassado membros fundadores em títulos de abrangência nacional e internacional. Em ranking de valor de marcas de clubes de futebol mais valiosas divulgado em 2022 por consultoria especializada (Sports Value), o Athletico é a quinta marca mais valiosa (2,094 Bilhões) do Brasil e a primeira da Região Sul).[13]
Em relatório divulgado no ranking da IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol), o Athletico foi eleito o 10º melhor clube do mundo em 2021.[14]
Seu principal adversário local é o Coritiba Foot Ball Club, com quem faz um dos clássicos de maior rivalidade do futebol brasileiro, o Athletiba.[15] Também possui rivalidade com o Paraná Clube, cujo duelo se chama Paratico ou Derby da Rebouças.
Em 2023, o clube teve um faturamento de R$ 898,9 milhões.[16]
Em 1912, Joaquim Américo Guimarães reuniu um grupo de amigos e fundou o International Foot-Ball Club, que tinhas as cores preta e branca no seu uniforme e disputava torneios na baixada da Água Verde. Nos torneios internos organizados pelo Internacional, entravam em campo times secundários, formados por sócios do clube, um desses grupos decidiu dar o grito de independência e, no dia 24 de maio de 1914, fundou o América Futebol Clube que utilizava as cores vermelha e branca, seu primeiro presidente foi o capitão Augusto do Rego Barros. América e Internacional passaram então a disputar partidas amistosas e logo se tornaram adversários também na disputa do campeonato estadual. O Internacional venceu o primeiro, em 1915. O América levantou o troféu em 1917. Entre os irmãos, surgia uma rivalidade com equipes independente até 1924, os dois clubes se fundiram novamente em 21 de março daquele ano, dando origem ao Club Athletico Paranaense (grafia original e de época[17]).[18][19]
Vale ressaltar, que a fusão entre Internacional e América, não se deu com todas as facilidades. Sabe-se que o América surgiu de dentro do próprio Internacional, sendo por algum tempo o seu segundo time. Mas cresceu, começou a dar mostras personais. A camisa era outra e o fator origens, o fator berço, por um rápido momento passou a deixar de contar.
O América virou rival, essa rivalidade na verdade era falsa, pois tudo continuava em casa, inclusive as amizades presentes nas duas bandeiras. As diferenças se davam mais pelo fato de ser outra equipe, embora na pratica nem chegasse a ser outro clube, tal como Coritiba e o Britânia. Encontrava-se, ainda, praticamente na casca. Mas possuía personalidade e isso dava ao América força.
Unir as forças de Internacional e América na força da amizade, seria o surgimento de um novo clube imbatível dentro do futebol paranaense, era o que pensava os intelectuais de ambos os lados, reunidos em mesas de café em diversos encontros ponderando sobre a possibilidade.
Contudo, não existia unanimidade. Alguns componentes do lado do América, eram frontalmente contrários a fusão, pois imaginavam que seriam totalmente absorvidos pelo Internacional, inegavelmente mais poderoso, e se afastaram, voltando somente após a conclusão da fusão, assegurando que se tratava de um novo clube com cores e bandeiras totalmente diferentes do Internacional.[20]
A primeira partida de futebol (amistosa) que a nova agremiação realizou foi no dia 6 de abril de 1924, contra o Universal FC. e obteve vitória por 4 a 2. O time jogou com Tapyr, Marrecão e Ferrário; Franico, Lourival e Malello; Smythe, Ari, Marreco, Maneco e Motta.
Para essa partida não foi possível utilizar o novo uniforme, que ficaria pronto apenas 15 dias subsequentes, confeccionadas para serem utilizadas no Torneio Início de 1924, sendo assim o clube precisou jogar o amistoso com o antigo uniforme do Internacional, escolhido na ocasião devido a sua prevalência na fusão. Atlético Paixão de um Povo. [S.l.: s.n.] 1994
Os gols foram marcados por Marreco, Ari (2) e Malello. O árbitro foi José Falcine, atleta do Savoia, que mais tarde jogou no rubro-negro.[21]
Com a união de forças, o clube formou um time reforçado e pôde fazer frente aos mais temíveis esquadrões existentes, como o Britânia, o Savoia, o Palestra Itália e o Coritiba.
Em 1924 foi vice-campeão do Torneio Início, e na sua primeira participação no Campeonato Paranaense, terminou na 5ª colocação.
Em 1925 realizando uma campanha brilhante, conquistava seu primeiro título de Campeão Paranaense.
Em 1926 foi vice-campeão estadual.
Em 1927 foi vice-campeão estadual.
Em 1928 foi vice-campeão estadual.
Em 1929 ganhou pela segunda vez o Campeonato Paranaense, e pela primeira vez na história de forma invicta.
Em 1930, ganhou o título de bicampeão paranaense pela primeira vez em suas história, com duas vitórias sobre o Coritiba por 3x2 durante o campeonato. A partida que consagrou o bicampeonato foi na segunda vitória sobre o Coritiba, em 28 de dezembro de 1930, em uma verdadeira guerra campal com o resultado de 3x2 para o rubro negro (gols de Zinder Lins, Marreco e Levoratto). A última partida do certame de 1930 o time não compareceu, para comemorar com a sua torcida. Este jogo era para ser com o Palestra Itália.[22] Outro feito notável nesse ano, aconteceu no dia 21 de julho, quando em partida amistosa venceu o poderoso Corinthians por 1x0, gol de Marreco, além de ter realizado outros dois amistosos contra Caxias/SC (Atual Campeão Catarinense) e a seleção da cidade da Lapa, vencendo ambos os jogos com o mesmo placar de 10x1.
O clube era a melhor equipe do futebol paranaense no início da década de 1930, mantendo os mesmos jogadores que haviam se sagrado campeões em 1929 e 1930. Os reforços de Chumbinho e Érico, o clube tornou-se uma equipe que se impôs aos adversários.
Em 1931 terminou o campeonato estadual na 3ª posição.
Em 1932 não obteve um bom desempenho, e acabou o campeonato de fora dos 5 primeiros colocados.
Em 1933 a temporada ficou marcada pelo Atletiba da gripe, aonde o Athletico no dia 21/05 com um time gripado venceu o maior rival pelo placar de 2x1. O Jornal o "O dia" no dia seguinte, abriu a edição assim: Raça 2x1. Outro fato importante nesse ano, foi a estreia no dia 30/07 de um jovem goleiro de 18 anos: Caju, que no decorrer da história se tornaria um dos maiores ídolos do Athletico.
Em 1934, o Athletico Paranaense já era proprietário, em definitivo, do terreno da Baixada da Água Verde, e o estádio passou a ser denominado de Joaquim Américo Guimarães, sugestão de Alcídio Abreu, para homenagear o grande desportista que havia morrido em 1917. Nesse ano, o rubro-negro voltou a ter uma equipe competitiva e fez bonito. Sagrou-se campeão paranaense de 1934. Na equipe campeã desse ano figurava como goleiro, o jovem Alfredo Gottardi, o "Caju", que viria a ser o maior ídolo de todos os tempos da torcida atleticana.
Em 1935 não repetiu a boa campanha do ano anterior, e terminou o campeonato de um turno único de fora das primeiras colocações.
Em 1936, com apenas 12 anos de existência, o Athletico Paranaense conquistava seu quinto título paranaense, e mais uma vez, de forma invicta. Nesse mesmo ano, levantou pela primeira vez na história o troféu do Torneio Início.
Em 1937 o Athletico iniciou a construção da arquibancada de concreto no Joaquim Américo (feito inédito para os estádios paranaenses), demolida somente em 1991. Já no futebol, o clube foi vice-campeão estadual.
Em 1938 terminou o campeonato estadual na 4ª posição.
Em 1939 não obteve um bom desempenho, e acabou o campeonato estadual de fora das primeiras colocações.
Em 1940 o campeonato estadual foi muito disputado. Athlético e Ferroviário lideraram o certame. O tricolor ferroviário conquistou o 1º turno, enquanto o rubro negro laureou-se no segundo. Era preciso uma decisão em "melhor de três pontos" para se conhecer o campeão. Em virtude de uma confusão acontecida no último jogo do returno, estava empatado o clássico em 2 a 2, quando o Ferroviário fez um gol, prontamente anulado pelo árbitro em razão de um impedimento. O Britânia Sport Club não se conformou e abandonou o campo aos 35 minutos do 2º tempo. O Tribunal de Justiça da Federação Paranaense de Futebol, julgando o caso, deu vitória ao Athlético - 3 a 2, pois o Ferroviário se negara a continuar jogando. Este motivo anulou a "melhor de três". O clube ficou 180 dias suspenso e o Athlético Paranaense foi considerado campeão paranaense de 1940.
Em 1941 ficou com o vice-campeonato, após uma série de disputa em 3 partidas contra o Coritiba.
Em 1942 terminou o estadual em 3° lugar. Nesse mesmo ano, pela primeira vez na história, o Athletico teve 2 jogadores convocados pela Seleção Brasileira de Futebol, Caju e Joanino foram selecionados para a disputa do Campeonato Sul-Americano disputado no Uruguai.
Em 1943, o diretoria trouxe para o elenco o técnico e dois jogadores da Seleção Paraguaia de Futebol. Com a equipe reforçada e com mais qualidade, o rubro-negro voltou a mandar no campeonato. Dois turnos bem disputados. Coritiba campeão do primeiro turno e Athlético do segundo. Novamente, uma "melhor de três pontos" teria que acontecer, o time da baixada venceu os dois Atletibas por 3 a 2 e a torcida festejou o título de campeão paranaense.
Em 1944 o rubro-negro foi vice-campeão estadual. Como destaque do período, nesse mesmo ano Jackson que viria ser um dos grandes craques do futebol paranaense, iniciou sua carreira no Athletico.
Em 1945, o campeonato seria decidido no maior clássico do futebol paranaense. O Athletico Paranaense foi campeão do 1º turno de forma invicta. O Coritiba foi o campeão do 2º turno. Seria realizada uma "melhor de três" para decidir o título. Foram partidas para entrarem na história do futebol paranaense. O Coritiba venceu a primeira por 2-1, no Belfort Duarte, atual Couto Pereira. A segunda foi vencida pelo clube da Baixada em casa, por 5 a 4. A terceira partida foi marcada para o Estádio Belfort Duarte. Foi um jogo muito disputado. Terminou empatado no tempo normal, 1-1. O jogo foi para a prorrogação. Aos sete minutos o atacante Xavier, do Athletico, fez o gol da vitória. Coritiba 1-2 Athletico Paranaense. A torcida fez uma das maiores festas, com carreatas, fogos de artifício e cânticos até o raiar do sol.
Em 1946 ficou junto com o Ferroviário na segunda colocação do campeonato estadual.
Em 1947 o Athletico ficou novamente com o vice-campeonato estadual. Nesse mesmo ano foi lançada a pedra fundamental para a construção do antigo Ginário do Estádio Joaquim Américo.
Em 1948 o Athletico participou de um amistoso contra o Botafogo, para a inauguração dos refletores do Estádio General Severiano. No campeonato estadual, terminou o certame como vice-campeão.
Em 1949, o Athletico Paranaense foi um "Furacão" que passou pelos campos do Paraná. Com a manchete de primeira página no extinto jornal Desportos Ilustrados do dia 20 de maio de 1949 anunciando a goleada do Athletico em cima do Britânia (no domingo, dia 19 de maio) em letras garrafais: O “Furacão” Levou o “Tigre” de Roldão, nasceu o apelido do rubro-negro paranaense. Não só o time de "49", como os demais times formados pelo clube, receberam o carinhoso apelido de Furacão e assim sendo, o termo furacão foi inserido no hino atleticano, não só para idolatrar o esquadrão de 1949, que arrasou todos os adversários com placares acima de quatro gols, mas também para representar a força que o clube tem junto a sua torcida e o receio e o respeito que seus adversários devem ter nos confrontos dentro das quatro linhas.[23]
O Desportos Ilustrados, naquela edição de segunda-feira, 20 de maio de 1949 e sua manchete, não imaginava o momento histórico que estampava em sua primeira página. A partir daquele dia as manchetes de todos os jornais paranaenses só falavam do "Furacão" rubro-negro que liquidava as equipes adversárias sempre com goleadas. Em 1949 foram onze goleadas seguidas (recorde quebrado apenas 59 anos depois), tornando-se campeão paranaense daquele ano.[24]
Nesse mesmo ano (1949) foi o primeiro clube paranaense em uma excursão internacional, na viagem para o Paraguai enfrentou Olímpia, Cerro Porteno e o Nacional, ganhando somente do Nacional por 4x1 líder do campeonato nacional paraguaio em curso na época.[25]
Em 1950 fechando a década, não repetiu a excelente campanha de 1949 e terminou o estadual na 5ª colocação.
Em 1951 terminou o campeonato estadual na 7ª colocação.
Em 1952 terminou o campeonato estadual na 6ª colocação.
Em 1953 o Athletico ficou com a 4ª colocação no Campeonato Paranaense.
Em 1954 o destaque da temporada, foi a conquista foi o Torneio João Todeschini de forma invicta.[26]
Em 1955 terminou o campeonato estadual na 5ª colocação.
Em 1956 terminou o campeonato estadual novamente na 5ª colocação.
Em 1957 terminou o campeonato estadual na 3ª colocação.
Em 1958 o Athletico conquistou o único estadual da década de 50, a partida que rendeu o título da temporada foi realizada em Paranaguá, com uma vitória de 4x3 sobre o Rio Branco.
Em 1959 a equipe rubro-negra, campeã de 1958, com a comissão técnica formada Jackson Nascimento e Caju e Pedro Sthengel Guimarães, conquistou o direito de representar o Paraná na primeira Taça Brasil em 1959. A estreia do furacão foi no domingo, 23 de agosto, na cidade catarinense de Tubarão aonde conseguiu uma vitória por 2 a 1 no Hercílio Luz. Nesta partida, comandada pelo capitão "Tocafundo" e com gols do ponta-esquerda Tião aos 9 minutos do primeiro tempo e do atacante Gaivota aos 30 minutos do segundo tempo, o rubro negro fez um jogo histórico.
Em 1960 o Athletico fechando a década de 50, terminou o campeonato estadual na 5ª colocação.
Em 1961 iniciou a década de 60 com um 4º lugar no campeonato estadual.
Em 1962 o Athletico terminou o estadual de fora das primeiras colocações.
Em 1963 o elenco que ficou conhecido como os "universitários atleticanos" (devido a muitos cursarem universidades) terminou o estadual na 4ª colocação.
Em 1964 terminou o campeonato estadual na 3ª colocação.
Em 1965 o Athletico terminou o estadual de fora das primeiras colocações.
Em 1966 terminou o campeonato estadual na 3ª colocação. Nesse mesmo ano morreu Aníbal Requião um dos torcedores ilustres do Furacão na época.
Em 1967, a situação financeira do clube era desfavorável, e com uma campanha de somente três vitórias, onze empates e quatorze derrotas, foi rebaixado para a segunda divisão do paranaense.[27] Foi o presidente Jofre Cabral e Silva que conseguiu tirar o time da segunda divisão, trazendo os campeões mundiais de 1962 Djalma Santos e Bellini, formando um time competitivo para1968.
Em 1968 Jofre Cabral acabou morrendo devido a um infarto durante uma partida do clube, declarando momentos antes "Não deixem - nunca - morrer o meu Atlético!". Nesse mesmo ano o Athletico venceu o torneio Jofre Cabral e garante o direito de representar o Estado do Paraná na 2ª edição do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão), conseguindo vitórias expressivas sobre esquadrões como Santos, Corinthians e Internacional, assim como contra Náutico e Fluminense.[28] Outro fato importante desse ano no Robertão, foi o recorde de público do Estádio Vila Capanema na vitória diante do Santos com cerca de 24.303 torcedores presentes, marca até hoje não batida.[29] Já no estadual, o rubro-negro ficou com o vice-campeonato.
Em 1969 Bellini encerrou sua carreira após dois anos atuando pelo Athletico.[30] Já no estadual, terminou o campeonato na 5ª colocação.
Em 1970 fechando a década, o clube conquistou o título de campeonato paranaense depois de 12 anos de jejum, goleando o Seleto por 4x1 jogando fora de casa. Sicupira foi artilheiro do campeonato com 20 gols, e Djalma Santos conquistava seu último título da carreira aos 41 anos de idade.
Em 1971 Djalma Santos encerrou sua vitoriosa carreira atuando pelo Furacão. No estadual o Athletico terminou o campeonato na 4ª colocação.
Em 1972 o Athletico foi vice-campeão estadual.
Em 1973 participou pela primeira vez do Campeonato Brasileiro (modelo atual) terminando na 28ª posição. No campeonato estadual ficou novamente com o vice-campeonato.
Em 1974 terminou o Campeonato Brasileiro em 2º lugar no grupo 4, ficando a 1 ponto de se classificar para o quadrangular final. No estadual, dividiu o vice-campeonato com o extinto colorado.
Em 1975 terminou o Campeonato Brasileiro na 29ª posição, já no estadual ficou com o 3º Lugar.
Em 1976 terminou o Campeonato Brasileiro na 26ª posição, já no estadual ficou novamente com o 3º Lugar.
Em 1977 terminou o Campeonato Brasileiro na 48ª posição, já no estadual ficou pelo terceiro ano consecutivo com o 3º Lugar.
Em 1978 terminou o Campeonato Brasileiro na 62ª posição, já no estadual foi vice-campeão. O destaque desse ano foi o milagre de Ziquita diante do Colorado, no qual fez 4 gols depois dos 30 minutos do segundo tempo, empatando o jogo em 4x4.[31]
Em 1979 o Athletico fez uma boa campanha e terminou o Campeonato Brasileiro na 11ª colocação. No estadual ficou com a 3ª colocação.
Em 1980 o Athletico disputou a Taça de Prata do Campeonato Brasileiro (pela primeira vez na história), equivalente a série B atual, terminando o certame na 25ª colocação. Já no estadual, fechando a década sem títulos, terminou o campeonato na 9ª colocação.
Em 1981 o Athletico não disputou campeonato nacional. Já no estadual ficou com o 3º lugar.
Em 1982 depois de 12 anos de jejum, o Athletico foi novamente Campeão Paranaense com os jogadores Washington e Assis, liderando o time. No Campeonato Brasileiro, terminou o certame na 32ª colocação da série A.
Em 1983 pela segunda vez na sua história o Athletico conquistou um bicampeonato estadual. Com o "casal 20", como ficou conhecido a dupla Washington e Assis, o rubro negro obteve o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de futebol de 1983 (melhor colocação até 2001), e no último jogo do clube nesta competição (Athlético 2 x 0 Flamengo), houve o recorde de público (marca que possivelmente nunca será ultrapassada pelas modificações que o estádio passou) no estádio Couto Pereira, com e 67.391 pessoas.[32]
Em 1984 o Athletico completou 60 anos de idade, no estadual ficou com a 4ª colocação, e no brasileirão terminou na 11º posição.
Em 1985 o Athletico foi novamente Campeão Paranaense.
Em 1986 o rubro-negro foi 7º colocado no estadual e 18º no Campeonato Brasileiro.
Em 1987 o Athletico disputou o Modulo Amarelo da Copa União e foi eliminado nas semifinais para o Guarani. No estadual ficou com o vice-campeonato.
Em 1988 novamente Campeão Paranaense e 19º colocado na Copa União.
Em 1989 foi rebaixado a série B pela primeira vez na história. No campeonato estadual foi 3º colocado.
Em 1990 fechou a década com o titulo do campeonato estadual. Na série B chegou pela primeira vez a uma decisão nacional, perdendo o título para o Sport, porém conquistando o acesso a série A de 1991.
Em 1991 ficou na 17ª posição da série A e no estadual foi vice-campeão.
Em 1992 iniciou a campanha para reconstrução da "Baixada" (Estádio Joaquim Américo). No Campeonato Brasileiro terminou a temporada na 15º colocação e no estadual ficou em 4º colocado.
Em 1993 foi rebaixado para série B e terminou o estadual na 3ª colocação.
Em 1994 termina a reconstrução da baixada, e o estádio volta a receber jogos do Athletico depois de 9 anos. Pelo nacional da série B, clube não consegue o acesso, e no estadual fica na 4ª colocação.
Em 1995, depois de perder de 5x1 para seu rival, Coritiba, assumiu uma nova diretoria, onde lançaram o "Atlético Total", um novo projeto estratégico do clube.
Em 1996 termina o Campeonato Nacional entre os 8 melhores colocados, e no estadual fica com o 3º lugar.
Em 1997, o antigo estádio Joaquim Américo foi demolido para a construção do novo estádio. No brasileirão fica em 18º colocado.
Em 1998, depois de 8 anos voltou a ser Campeão Paranaense, vencendo o Coritiba após uma série de 3 jogos, além de conquistar a Copa Paraná.
Em 1999, o clube inaugurou o estádio mais moderno da América Latina, na época, com um jogo amistoso entre Athlético e Cerro Porteño, do Paraguai. A partida terminou 2 a 1 para a equipe rubro-negra. Dois dias depois, ainda em virtude da inauguração do estádio, a Seleção Brasileira de Futebol disputou um amistoso contra a Seleção da Letônia, proveniente do Leste Europeu. O jogo terminou 3 a 0 para o Brasil.
Em 2000 foi Campeão Paranaense e disputou pela primeira vez na sua história a Libertadores da América, na fase de grupos se classificou em primeiro colocado fazendo 16 dos 18 pontos disputados, só empatando uma vez, contra o Emelec, no Equador. Só não fez a melhor campanha geral da primeira fase por um gol de saldo: os colombianos do América de Cali, no Grupo 6, igualaram a pontuação dos paranaenses, mas tiveram saldo 10 contra 9 do rubro-negro.[39] Nas oitavas de final, enfrentou o Atlético Mineiro em duas partidas, sendo eliminado da competição nas penalidades.
Em 2001, conquistou pela terceira vez na sua história o bicampeonato estadual,
Em 2002 foi pela primeira vez tricampeão estadual,[40] e disputou pela segunda vez a Libertadores da América.
Em 2003 conquistou a Copa Paraná (Sesquicentenário).
Em 2004 foi vice campeão do Campeonato Brasileiro, com o artilheiro Washington marcando um recorde histórico de trinta e quatro gols numa única edição do Campeonato Brasileiro. Nesse mesmo ano, foi firmada uma parceria com a empresa fabricante de aparelhos celulares japonesa Kyocera, renomeando o estádio para Kyocera Arena.
Em 2005, foi Campeão Paranaense e disputou pela primeira vez uma final Continental pela Libertadores da América, aonde o clube não pôde fazer o 1º jogo da decisão em seu estádio, que mesmo sendo considerado na época[41] como o mais moderno da América Latina, não possuía a capacidade mínima de 40 mil lugares exigida pelo regulamento. Mesmo assim, a diretoria investiu, em regime de urgência, 1 milhão de reais na construção de arquibancadas móveis para dar capacidade ao estádio para mais de 42 mil pessoas. Mesmo com a autorização oficial de uso das arquibancadas, após vistoria do Corpo de Bombeiros e o órgão oficial de engenharia responsável pela vistoria entregues à CONMEBOL, a entidade transferiu o jogo para o Estádio Beira-Rio e o resultado da partida foi o empate por 1x1. Na segunda partida, no Estádio do Morumbi, o rubro negro perdeu a partido, levando quatro gols no final do jogo, diante de mais de 70 mil torcedores e perdendo o título da Copa Libertadores da América. No mesmo ano após 10 anos de contenda judicial, o clube firmou acordo assumindo definitivamente o direito de uso do terreno vizinho.
Em 2006 pela Copa Sul-Americana o clube também fez uma boa campanha, passando por Paraná Clube, River Plate e Nacional do Uruguai, chegando à semifinal do torneio, onde foi eliminado pelo Pachuca.
Em 2007 termina a série A na 12 colocação se classificando novamente para a disputa da Sul-Americana de 2008.
Em 2008 o período ficou marcado pela quebra do recorde de vitórias consecutivas do "Furacão de 49", quando ganhou 12 partidas seguidas.
Em 2009, conquistou o Campeonato Paranaense.
Em 2010, finalizou na 5ª posição no Campeonato Brasileiro.
Em 2011, o clube terminou na 17° posição no Campeonato Brasileiro e, depois de 15 anos de permanência na série A, acabou rebaixado para a Série B do Brasileirão.
Em 2012, garantiu acesso à Série A do Brasileirão com o 3° colocação do Campeonato Brasileiro da série B. Já no campeonato estadual ficou com vice-campeonato da competição.
Em 2013, foi vice-campeão da Copa do Brasil, quando perdeu para o Flamengo e do Campeonato Paranaense, além de terminar o Campeonato Brasileiro na 3ª posição, garantindo a sua 4º participação na Libertadores da América de 2014.
Em 2014, ficou na 4ª posição no Campeonato Paranaense e foi eliminado nas oitavas-de-final da Copa do Brasil. No Campeonato Brasileiro, terminou na 8ª posição.
Nesse mesmo ano o Estádio Joaquim Américo Guimarães teve a sua reforma e ampliação concluída, e recebeu 4 partidas oficiais da Copa do Mundo de Futebol de 2014.[42]
Em 2015, ficou na 10° posição no Campeonato Brasileiro. No campeonato estadual, disputou o Torneio da Morte, grupo destinado a decidir os rebaixados.[43]
Em 2016, conquistou o Campeonato Paranaense e terminou em 6° colocado o brasileirão. Esta posição lhe rendeu uma vaga na pré-Libertadores de 2017.
Em 2017, o destaque do clube na temporada foi vice-campeonato estadual[44] e a sua 5ª participação na Libertadores da América, no qual se classificou na fase de grupos e acabou sendo eliminado nas oitavas para o Santos.
Em 2018, foi campeão paranaense e o primeiro paranaense a conquistar um campeonato internacional oficial, a Copa Sul-Americana, se classificando pela 6º vez para a Libertadores.
Em 2019, obteve a Tríplice coroa no futebol, sendo bicampeão estadual pela quarta vez na história, campeão da Levain Cup-Sudamericana Final (torneio internacional no Japão) e da Copa do Brasil,[45][46][47][48][49] estas duas últimas pela primeira vez em sua história, sendo a Copa do Brasil sua quarta conquista nacional.
Em 2020, foi vice-campeão da Supercopa do Brasil,[51] quando novamente perdeu uma final para o Flamengo, mas sagrou-se tricampeão paranaense (Pela segunda vez na história), ganhando os dois jogos da final no clássico Atletiba (ida e volta, Arena-1x0, Couto Pereira-1x2) em 2 e 5 de agosto.[52]
Em 2021 conquistou pela segunda vez na história a Copa Sul-Americana, sendo campeão em final única em Montevidéu, vencendo por 1x0 o Red Bull Bragantino, resultando no primeiro e único bicampeão da competição no Brasil.[53] Com isso, garantiu a 8ª participação do clube na Libertadores da América de 2022, além da vaga na Recopa e na Levain Cup.[54] No campeonato Brasileiro terminou a competição na 14ª colocação. No mesmo ano, chegou pela terceira vez na sua história em uma decisão de Copa do Brasil, ficando pela segunda vez com um vice-campeonato, após perder duas partidas decisivas para o Atlético-MG.[55]
Em 2022 o Athletico apareceu pela primeira vez no ranking anual da IFFHS, entre os melhores clubes do mundo na 10ª colocação com 252 pontos, em detrimento a campanha do ano anterior, ficando a frente de clubes tradicionais do cenário mundial tais como Paris Saint Germain, Juventus e Manchester United.[58]
Em 2023 o Athletico conquistou pela 27ª vez o Campeonato Paranaense de Futebol, sendo esse de forma invicta, feito que não ocorria desde o estadual de 1936.[63]
Em 2024 conquistou pela 28ª vez o o Campeonato Paranaense de Futebol derrotando o Maringá nas duas partidas disputadas na grande final.[65]
O símbolo do Athletico é composto de um monograma (CAP) aplicado sobre um escudo.
O escudo teve algumas variações, desde a fundação até 1988 o formato das listras eram horizontais, com uma pequena exceção no ano de 1934, quando um escudo sem a presença de listras é encontrado em fotos da época.[67] Em meados de 1988, o então presidente Valmor Zimermann apostou em um uniforme com listras verticais, semelhante ao do Milan durando até 1997, quando o escudo foi ajustado para o formato circular mantendo as listras verticais como elemento dentro da composição do logotipo. Já em 2018 o clube passou por um processo de rebranding, modernizando e alterando tanto o escudo como o monograma.
O monograma (CAP) foi ao longo da história, o elemento que mais teve ajustes e mutações, seja por conta de modernização, quanto pela dificuldade em aplicação devido as limitações. Em algumas aplicações das décadas de 70 e 80, é comum encontrar versões simplificadas com a tipografia geométrica em jornais e revistas.[68]
Na década de 1940, o jogador Ayrton Lolô Cornelsen, à época também estudante de engenharia e arquitetura, decidiu redesenhar o escudo do rubro-negro porque o achava muito conservador e parecido com o do Flamengo carioca. O antigo símbolo era triangular, com listras horizontais em vermelho e preto e o acrônimo CAP (de Club Athletico Paranaense) em estilo gótico no lado superior, enquanto o novo era o CAP com letras mais estilizadas e grossas, mantendo o entrelaçar delas, em um estilo barroco, sem nenhum contorno.
Por ser simpático pelo Flamengo, deixou uma pequena homenagem ao clube carioca na forma como as letras se entrelaçam, remetendo justamente ao seu escudo.[69]
Posteriormente, voltou-se a utilizar um contorno quase triangular com listras vermelhas e pretas na horizontal e a letras estilizadas por Lolô. Este escudo foi utilizado até setembro de 1988, quando houve uma pequena alteração, pois as listras passaram para a vertical.
Em 1997, na era Petraglia, o escudo foi modificado, mantendo as linhas verticais e as letras concebidas por Lolô, porém, dentro de um escudo redondo, modernizando um dos principais símbolos do clube.[70]
Em 2018, o clube passou por uma nova e radical reformulação na sua identidade visual. O nome "Clube Atlético Paranaense", adotado a partir da década de 1950, cedeu lugar à denominação original "Club Athletico Paranaense". A troca permitiu o fim de confusões com outros Atléticos pelo Brasil, como por exemplo o Clube Atlético Mineiro e o Atlético Clube Goianiense.[71][72]
Além da nova grafia, o clube adotou um novo escudo, com visual moderno, formado por linhas paralelas ascendentes nas cores do time e com o formato remetendo a um furacão, apelido do Athletico, encimado com acrônimo CAP. O escudo reúne também detalhes da bandeira do estado do Paraná e o conceito de crescimento.[73]
As estrelas comemorativas das conquistas de 2001 (dourada) e 1995 (prateada), que tradicionalmente acompanhavam a aplicação do símbolo circular foram retiradas.[74]
A partir do rebranding efetuado pelo clube em 2018, foi criada a "Família Furacão",[75] novos mascotes compostos por marido, esposa, dois filhos e o Fura-Cão, o cachorro da família,[76] substituindo o tradicional mascote do clube o "cartola", que até então era escolhido devido aos trajes que os antigos torcedores da elite de Curitiba usavam nas partidas do Furacão (fraques, cartolas, polainas, etc).
A torcida do Athletico deve muito ao Capitão Othonio Benvenuto. Talvez ele nunca tenha estado em Curitiba, nunca tenha visto um jogo na Baixada ou até mesmo nem saiba os grandes jogadores que já atuaram pelo rubro-negro paranaense. Mesmo com total desconhecimento da causa athleticana, o Capitão Benvenuto foi o responsável pela regência de um dos hinos de futebol mais bonitos do Brasil. Interpretado pela banda do Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara, a letra de Zinder Lins e a música de Genésio Ramalho impulsionam os corações dos apaixonados pelas cores vermelha e preta.[77]
A história do hino athleticano começou nas comemorações do bicampeonato invicto de 29/30.[78] No calor da conquista, o artilheiro Zinder Lins decidiu homenagear o Athletico de uma maneira especial. Naquela época, era comum criarem-se versos para comemorar as principais vitórias e títulos. O diferencial de Zinder foi que ele compôs uma letra que servia para todas as vitórias da equipe, que poderia se tornar eterna. Ao invés de enaltecer apenas aquela conquista, ele optou por homenagear o próprio Athletico. Assim, ao som do tango, ritmo popular na época, Zinder compôs uma música que não seria passageira.
A identificação com o torcedor era evidente. Por causa disso, o presidente Manoel Aranha decidiu transformar a melodia de Zinder Lins no Hino Oficial do Club Athletico Paranaense. Contratou o músico J. Cibelli para musicar a letra. Mas, descobriu-se que era um plágio do hino dos Estados Unidos, "God Bless America".[77]
O músico Genésio Ramalho, da Orquestra do Genésio, que havia jogado no Atlético, resolveu ir atrás de uma melodia só para o Atlético. Para encurtar a extensa letra, o ex-dirigente Aníbal Borges Carneiro eliminou algumas estrofes, introduzindo alguns versos e transformando, definitivamente, a letra do hino atleticano. Apesar dos retoques, a autoria final acabou ficando para a letra de Zinder Lins e música de Genésio Ramalho.[77]
Então, em 1968, o hino foi gravado pela Banda do Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara. Ficando assim a versão definitiva como conhecemos hoje. Posteriormente, Zinder e Genésio doaram os direitos autorais ad perpetuam do hino para o Atlético.[79]
A camisa é um símbolo tão importante para os athleticanos que está presente no hino oficial do clube: "A camisa rubro-negra só se veste por amor". Nada mais significativo. Não há dúvida de que vestir a camisa atleticana é um ato sublime. Protegido pelo manto sagrado, o jogador passa a ser mais forte. Sabe que terá o apoio de uma torcida apaixonada. Jogará com raça e determinação.[80]
A origem da camisa rubro-negra vem das cores dos clubes que se fundiram para formar o Club Athletico Paranaense. O Internacional (alvinegro) cedeu o preto. O América (colorado) emprestou o vermelho. Estava formada a mais linda combinação de cores possível. A primeira camisa tinha listras rubro-negras na horizontal. Ao longo dos anos, muitas versões foram lançadas. Em 1989, as listras da camisa passaram a ser verticais. Atualmente, a camisa é rubro-negra, com faixas diagonais.[80][81]
Entre seus torcedores ilustres, possui figuras como Dalton Trevisan, Santos-Dumont, Paulo Leminski, Gustavo Parize, João Saldanha e Emanuel.[82]
HONRARIAS | |||
---|---|---|---|
Competição | Títulos | Temporadas | |
Tríplice Coroa | 1 | 2019 | |
10º Melhor Clube do Mundo em 2021 | 1 | 2021[58][83][84] | |
INTERCONTINENTAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Levain Cup-Sudamericana Final | 1 | 2019 | |
CONTINENTAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Copa Sul-Americana | 2 | 2018 e 2021 | |
NACIONAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Brasileiro | 1 | 2001 | |
Copa do Brasil | 1 | 2019 | |
Campeonato Brasileiro - Série B | 1 | 1995 | |
Seletiva da Libertadores | 1 | 1999 | |
ESTADUAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Campeonato Paranaense | 28 | 1925, 1929, 1930, 1934, 1936, 1940, 1943, 1945, 1949, 1958, 1970, 1982, 1983, 1985, 1988, 1990, 1998, 2000, 2001, 2002, 2005, 2009, 2016, 2018, 2019, 2020 , 2023[85] e 2024 | |
Copa Paraná | 2 | 1998 e 2003[86] | |
Torneio Início | 6 | 1936, 1947, 1955, 1958, 1987 e 1988 | |
MUNICIPAIS | |||
Competição | Títulos | Temporadas | |
Liga Curitibana | 5 | 1929, 1930, 1934, 1936 e 1940 | |
TOTAL | |||
Conquistas | Títulos | Categorias | |
Títulos Oficiais | 48 | 1 Intercontinental, 2 Continentais, 4 Nacionais, 36 Estaduais e 5 Municipais |
Campeão. Vice-campeão.
Ano | Competição (Fase Máxima) |
---|---|
2022 | Recopa Sul-Americana (Final) |
2019 | Recopa Sul-Americana (Final) |
Levain Cup-Sudamericana (Final) | |
1995 | Campeonato Brasileiro - Série B (Final) |
1990 | Campeonato Brasileiro - Série B (Final) |
1983 | Campeonato Brasileiro (Semifinal) |
Participações em 2024 |
Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
Campeonato Paranaense | 100 | Campeão (28 vezes) | 1924 | 2024 | – | ||
Primeira Liga | 1 | Vice-campeão (2016) | 2016 | ||||
Campeonato Brasileiro | 46 | Campeão (2001) | 1959 | 2024 | 3 | ||
Série B | 6 | Campeão (1995) | 1980 | 2012 | 4 | – | |
Copa do Brasil | 27 | Campeão (2019) | 1989 | 2024 | |||
Supercopa do Brasil | 1 | Vice-campeão (2020) | 2020 | ||||
Copa Libertadores da América | 9 | Vice-campeão (2005 e 2022) | 2000 | 2023 | |||
Copa Sul-Americana | 9 | Campeão (2018 e 2021) | 2006 | 2024 | |||
Recopa Sul-Americana | 2 | Vice-campeão (2019 e 2022) | 2019 | 2022 | |||
Levain Cup/CONMEBOL | 1 | Campeão (2019) | 2019 | 2019 |
Club Athletico Paranaense | ||||
---|---|---|---|---|
Torneio | Campeão | Vice-campeão | Terceiro colocado | Quarto colocado |
Levain Cup/CONMEBOL | 1 (2019) | 0 | (não existe esta colocação) | (não existe esta colocação) |
Copa Libertadores da América | 0 | 2 (2005, 2022) | 0 | 0 |
Copa Sul-Americana | 2 (2018, 2021) | 0 | 1 (2006) [87] | 0 |
Recopa Sul-Americana | 0 | 2 (2019, 2022) | (não existe esta colocação) | (não existe esta colocação) |
Campeonato Brasileiro – Série A | 1 (2001) | 1 (2004) | 1 (2013) | 1 (1983) |
Copa do Brasil | 1 (2019) | 2 (2013, 2021) | 0 | 0 |
Supercopa do Brasil | 0 | 1 (2020) | (não existe esta colocação) | (não existe esta colocação) |
Campeonato Brasileiro – Série B | 1 (1995) | 1 (1990) | 1 (2012) | 0 |
Primeira Liga do Brasil | 0 | 1 (2016) | 0 | 0 |
x Copa Sul-Minas | 0 | 1 (2002) | 0 | 1 (2000) |
Campeonato Paranaense | 28 vezes | 19 vezes | 12 vezes | 11 vezes |
Copa Paraná | 2 (1998, 2003) | 0 | 0 | 1 (2008) |
Última atualização: 6 de março de 2024.
Elenco atual do Club Athletico Paranaense[88][89][90] | |||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | |
1 | G | Bento | 18 | A | Jader | 41 | G | Mycael | |
4 | Z | Kaique Rocha | 20 | A | Julimar | 43 | G | Gabriel Pereira | |
5 | V | Fernandinho ² | 11 | M | Nikão | 44 | Z | Thiago Heleno | |
6 | LE | Fernando | 22 | LD | Madson | 80 | V | Alex Santana | |
9 | A | Gonzalo Mastriani | 24 | G | Léo Linck | 88 | M | Christian | |
10 | M | Bruno Zapelli | 26 | V | Erick | 92 | A | Pablo | |
8 | A | Romeo Benítez | 28 | M | Tomás Cuello | 3 | V | Gabriel | |
14 | A | Agustín Canobbio | 29 | LD | Leonardo Godoy | ||||
15 | Z | Mateo Gamarra | 37 | LE | Lucas Esquivel | ||||
Atualizado em 16 de abril de 2024
Top 10 goleadores[91][92][93] | ||||
---|---|---|---|---|
Pos. | Jogador | Posição | Duração | Gols |
1 | Sicupira | Meio-Campo | 1968 –1976 | 158 |
2 | Jackson | Meio-Campo | 1944 – 1950/1953 –1954 | 150 |
3 | Marreco | Atacante | 1924 – 1934 | 125 |
4 | Kléber Pereira | Atacante | 1999 – 2002 | 124 |
5 | Cireno | Atacante | 1942 – 1952 | 117 |
6 | Walter | Atacante | 1962 – 1966 | 108 |
7 | Paulo Rink | Atacante | 1990 – 1997/2007 | 84 |
8 | Alex Mineiro | Atacante | 2001 – 2003/2007/2009 – 2010 | 78 |
9 | Guará | Atacante | 1945 – 1952 | 76 |
10 | Pablo | Atacante | 2011–2018/2022– | 70 |
Atualizado em 15 de julho de 2023
Top 10 mais jogos | ||||
---|---|---|---|---|
Pos. | Jogador | Posição | Duração | Jogos |
1 | Cajú | Goleiro | 1933 – 1949 | 620[94] |
2 | Thiago Heleno | Zagueiro | 2016 – | 341[95] |
3 | Nikão | Meio-Campo | 2015 – 2021 / 2024 – | 318[96] |
4 | Weverton | Goleiro | 2012 – 2017 | 306[97] |
5 | Manoel | Zagueiro | 2009 – 2014 | 263[98] |
6 | Santos | Goleiro | 2011 – 2022 | 258[99] |
7 | Marcelo Cirino | Atacante | 2009 – 2014 / 2018 – 2019 / 2022 – 2023 | 236[100] |
8 | Pablo | Atacante | 2011 – 2018 / 2022 – | 222[100] |
9 | Danilo Larangeira | Zagueiro | 2005 – 2008 | 222[101] |
10 | Pedro Henrique | Zagueiro | 2019 – 2024 | 182[102] |
Jogadores que, no mundo, só jogaram pelo Club Athletico Paranaense
Jogadores que, no Brasil, só jogaram pelo Club Athletico Paranaense
Jogadores que, no Paraná, só jogaram pelo Club Athletico Paranaense
Esta é uma lista de jogadores de destaque que já passaram pelo Athletico Paranaense:
No ano de 2004, o clube comemorou os 80 anos de existência e para celebrar a história do Furacão, a equipe do site "Furacao.com" reuniu 15 profissionais, entre eles jornalistas, escritores, colunistas, historiadores e ex-jogadores para eleger a Seleção dos 80 anos.[106] Nela estão jogadores que atuaram nos primeiros anos do Clube e outros que atuaram já no século XXI. Também foi eleito o técnico e o dirigente que marcaram época no Furacão.
Goleiro | ||
---|---|---|
1 | Caju |
Laterais | ||
---|---|---|
2 | Djalma Santos | |
6 | Pepicelli |
Zagueiros | ||
---|---|---|
3 | Gottardi Jr. | |
4 | Zanetti |
Meias/Atacantes | ||
---|---|---|
8 | Barcímio Sicupira | |
10 | Jackson Nascimento | |
5 | José Kléberson | |
7 | Benedito Assis | |
11 | Cireno Brandalise |
Atacantes | ||
---|---|---|
9 | Alex Mineiro |
Técnico | ||
---|---|---|
Eugênio Geninho |
Dirigente | ||
---|---|---|
Mário Petraglia |
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