Recopa Sul-Americana de 2022

29ª edição da Recopa Sul-Americana, disputada entre Palmeiras e Athletico Paranaense Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Recopa Sul-Americana de 2022

A Recopa Sul-Americana de 2022 foi a trigésima edição da Recopa Sul-Americana, torneio realizado anualmente pela CONMEBOL desde 1989 e disputado em jogos de ida e volta. Ela envolve o campeão da Copa Libertadores da América e o da Copa Sul-Americana da temporada anterior; a edição de 2022 contou com o Palmeiras, campeão da Copa Libertadores de 2021, e o Athletico Paranaense, campeão da Copa Sul-Americana de 2021. Ambos os times nunca haviam se enfrentado antes em um torneio organizado pela entidade sul-americana, e ambos buscavam o título inédito após terem sido vice-campeões anos antes.

Factos rápidos Athletico Paranaense, Palmeiras ...
Recopa Sul-Americana de 2022

Cartaz promocional da Recopa Sul-Americana de 2022
Evento Recopa Sul-Americana
Primeiro jogo
Data 23 de fevereiro de 2022
Local Arena da Baixada, Curitiba
Árbitro Facundo Tello (FIFA)
Público 24 080
Segundo jogo
Data 2 de março de 2022
Local Allianz Parque, São Paulo
Árbitro Jesús Valenzuela (FIFA)
Público 30 065
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O Palmeiras sagrou-se campeão após vencer o Athletico Paranaense por 4–2 no placar agregado. A primeira partida foi em 23 de fevereiro, na Arena da Baixada, em Curitiba e foi apitada pelo argentino Facundo Tello; ela terminou empatada em 2–2. Uma semana depois, em 2 de março, o venezuelano Jesús Valenzuela apitou o confronto de volta no Allianz Parque, em São Paulo; o Alviverde venceu por 2–0 e conquistou seu título inédito.

Foi a quinta conquista internacional da história do Palmeiras, que tornou-se o oitavo time brasileiro a conquistar a Recopa. O clube paulista recebeu 1,6 milhão de dólares (8,23 milhões de reais, na época) de premiação da CONMEBOL, enquanto o Athletico recebeu oitocentos mil dólares (4,11 milhões de reais, na época) pelo vice-campeonato. O técnico do Rubro-Negro, Alberto Valentim, acabou sendo demitido pouco mais de um mês após a final. Seu substituto, Luiz Felipe Scolari, assumiu seu lugar um mês depois e levou o Athletico à final da Copa Libertadores do mesmo ano, eliminando o mesmo Palmeiras nas semifinais.

Antecedentes e regulamento

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Perspectiva

A Recopa Sul-Americana de 2022 foi a trigésima edição do torneio, que é organizado pela CONMEBOL e é disputado em jogos de ida e volta, envolvendo o campeão da Copa Libertadores da América e o da Copa Sul-Americana da temporada anterior.[1][2](p.8) A competição existe desde 1989, mas houve um hiato entre 1999 e 2002; desde então, ela é realizada anualmente.[1][2](p.8) Desde a sua reedição em 2003, foi a quarta vez que a decisão protagonizou equipes de um mesmo país; a última envolvendo times brasileiros havia sido em 2013, quando o Corinthians conquistou o título em cima do São Paulo.[3]

Foi a primeira vez que Palmeiras e Athletico se enfrentaram em um torneio da CONMEBOL, e a segunda vez na história das duas equipes que elas se classificaram para a competição; anteriormente, ambas haviam sido vice-campeãs para equipes argentinas.[3] O Alviverde disputou em 2021, contra o Defensa y Justicia, e perdeu o título nos pênaltis, enquanto o Rubro-Negro paranaense enfrentou o River Plate, pela edição de 2019; embora tenha vencido o jogo de ida por 1–0 em Curitiba, acabou tendo sua vantagem revertida após perder por 0–3 em Buenos Aires, ficando com o vice-campeonato.[3]

Segundo o regulamento oficial da edição de 2022, o campeão da Libertadores deveria ser o mandante da partida de volta.[2](p.11–12) Ainda de acordo com o regulamento, não haveria vantagem de gol fora de casa; em caso de empate no placar agregado, a decisão iria para a prorrogação. Persistindo o empate, o título seria decidido em uma disputa por pênaltis.[2](p.11–12)[4]

Mais informação Equipe, Qualificação ...
Equipe Qualificação Participação (anteriores)
Brasil Palmeiras Campeão da Copa Libertadores da América de 2021 2.ª (2021)
Brasil Athletico Paranaense Campeão da Copa Sul-Americana de 2021 2.ª (2019)
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Arbitragem e sedes

Em 11 de fevereiro de 2022, a CONMEBOL anunciou as sedes e os árbitros que comandariam as duas partidas.[4] Ficou determinado que o confronto de ida seria em 23 de fevereiro, na Arena da Baixada, em Curitiba, às 21 horas e 30 minutos (horário local).[4] O argentino Facundo Tello seria o árbitro principal, auxiliado pelos seus conterrâneos Ezequiel Brailovsky e Maximiliano del Yesso; o também argentino Patricio Loustau comandaria o VAR.[5] A partida de volta seria no Allianz Parque, em São Paulo, em 2 de março, também às 21 horas e 30 minutos (horário local).[4] O trio de arbitragem seria venezuelano, com Jesús Valenzuela como árbitro principal, e Jorge Urrego e Tulio Moreno como assistentes. O argentino Germán Delfino seria o responsável por chefiar o VAR.[6]

Jogo de ida

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Perspectiva

Mandante da partida, o Athletico não pôde contar com o meio-campista Vitor Bueno e nem com o atacante Pablo.[3][7] Já o Palmeiras teve o desfalque de dois de seus zagueiros, Gustavo Gómez e Luan, além dos meias Gabriel Menino e Gustavo Scarpa.[8][9]

Resumo

Segundo o portal brasileiro ge, o primeiro tempo começou "morno"; o time paranaense pressionou nos primeiros minutos, enquanto o paulista buscou criar contra-ataques com seus pontas Dudu e Rony nos espaços deixados pelo rival no campo de defesa.[9] Aos dezoito minutos, o Athletico abriu o placar com o meia-atacante David Terans, em cobrança de escanteio; inicialmente, o gol havia sido anulado devido impedimento, mas ele foi confirmado após checagem do VAR.[9][10](0:00–0:18) Entretanto, pouco menos de dez minutos depois, o Palmeiras empatou com o meia Jailson, também em jogada que se originou de um escanteio.[9][10](0:19–0:37) Na segunda etapa, o Athletico ficou novamente à frente no placar após o meio-campista Marlos, que havia entrado na partida dez minutos antes, aproveitar passe dentro da área e acertar, de perna esquerda, um chute no ângulo direito do gol defendido por Weverton.[9][10](0:56–1:17) Nos acréscimos do segundo tempo, aos 48 minutos, o atacante palmeirense Wesley sofreu pênalti do lateral-direito paranaense Marcinho; o meio-campista Raphael Veiga converteu e deixou a partida finalizada por 2–2.[9][10](1:35–1:56)

Detalhes

23 de fevereiro Athletico Paranaense Brasil 2 – 2 Brasil Palmeiras Arena da Baixada, Curitiba
21:30 (UTC−3)
Terans Gol marcado aos 19 minutos de jogo 19'
Marlos Gol marcado aos 76 minutos de jogo 76'
Relatório (CONMEBOL)
Relatório (SofaScore)
Relatório (ge)
Gol marcado aos 28 minutos de jogo 28' Jailson
Gol marcado aos 90+7 minutos de jogo 90+7' (pen) Raphael Veiga
Público: 24 080[11]
Renda: R$ 626 070,00[11]
Árbitro: ArgentinaARG Facundo Tello (FIFA)
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
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Athletico-PR
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Palmeiras
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Cores do Time
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G1Brasil Santos
LD5Brasil Marcinho
Z34Brasil Pedro Henrique
Z44Brasil Thiago Heleno CapitãoPenalizado com cartão amarelo após 70 minutos 70'
LE16Brasil AbnerSubstituído após 89 minutos de jogo 89'
M6Brasil Matheus Fernandes
M17Brasil Hugo MouraSubstituído após 75 minutos de jogo 75'
M26Brasil ErickPenalizado com cartão amarelo após 73 minutos 73'Substituído após 89 minutos de jogo 89'
M35Brasil Rômulo
A18Brasil Léo Cittadini
A20Uruguai David TeransSubstituído após 67 minutos de jogo 67'
Substitutos:
G24Brasil Bento
LD13Brasil Khellven
Z22Colômbia Nicolás HernándezPenalizado com cartão amarelo após 90+6 minutos 90+6'Entrou em campo após 89 minutos 89'
Z27Brasil Zé IvaldoEntrou em campo após 89 minutos 89'
LE48Brasil Pedrinho
M10Ucrânia MarlosEntrou em campo após 67 minutos 67'
M39Brasil ChristianEntrou em campo após 71 minutos 71'
A11Brasil Carlos Eduardo
A21Brasil Davi Araújo
A37Brasil Bissoli
A41Brasil Jajá
A50Equador John Mercado
Treinador:
Brasil Alberto Valentim
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G21Brasil Weverton
LD2Brasil Marcos Rocha Capitão
Z4Chile Benjamín Kuscevic
Z26Brasil Murilo
LE22Uruguai Joaquín Piquerez
M20Colômbia Eduard AtuestaSubstituído após 57 minutos de jogo 57'
M30Brasil JaílsonSubstituído após 71 minutos de jogo 71'
M28Brasil Danilo
A7Brasil DuduSubstituído após 71 minutos de jogo 71'
A23Brasil Raphael Veiga
A10Brasil RonySubstituído após 83 minutos de jogo 83'
Substitutos:
G42Brasil Marcelo Lomba
Z3Brasil Renan
LE6Brasil Jorge
LD12Brasil Mayke
M5Brasil Patrick de Paula
M8Brasil Zé RafaelEntrou em campo após 71 minutos 71'
A11Brasil WesleyEntrou em campo após 57 minutos 57'
A16Brasil Deyverson
A17Brasil Giovani
A19Brasil Breno Lopes
A27Brasil Gabriel VeronEntrou em campo após 71 minutos 71'
A29Brasil Rafael NavarroEntrou em campo após 83 minutos 83'
Treinador:
Portugal Abel FerreiraPenalizado com cartão amarelo após 93 minutos 93'
Árbitros assistentes:[5]
Argentina Ezequiel Brailovsky (FIFA)
Argentina Maximiliano del Yesso (FIFA)
Quarta árbitra:[5]
Argentina Maria Laura Fortunato (FIFA)
Quinta árbitra:[5]
Argentina Mariana de Almeida (FIFA)
Árbitro assistente de vídeo:[5]
Argentina Patricio Loustau (FIFA)
Árbitros assistentes de árbitro de vídeo:[5]
Argentina Juan Belatti (FIFA)
Chile Juan Lara (FIFA)

Regulamento:[2]

  • Noventa minutos
  • Doze jogadores substitutos
  • Máximo de cinco substituições

Jogo de volta

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Perspectiva

Ambas as equipes tiveram disponíveis para a segunda partida jogadores que estavam ausentes na primeira, e os treinadores realizaram alterações nas suas equipes titulares. Abel Ferreira escalou o Palmeiras com Gustavo Gómez, Zé Rafael e Gabriel Veron no time titular, nos lugares de Benjamín Kuscevic, Jailson e Eduard Atuesta, respectivamente. Por sua vez, Alberto Valentim mandou a campo um Athletico com Pablo e Khellven nos lugares de Rômulo e Marcinho.[12]

Resumo

De acordo com os portais brasileiros UOL, ge e Gazeta Esportiva, o primeiro tempo foi marcado por um grande domínio do Palmeiras; entretanto, ele não conseguiu transpor a defesa do Athletico.[12][13][14] Este, por sua vez, trocou a maioria dos passes longe da área palmeirense, buscando contra-ataques; consequentemente, não houve finalizações a gol na primeira etapa.[12][13][14] Na segunda, logo aos quatro minutos, o Palmeiras abriu o placar, em cobrança de falta de Zé Rafael; o goleiro Santos chegou a levemente resvalar na bola com a mão direita, mas ela foi para as redes.[12][14][15](0:23–0:47) Ambas as equipes tiveram chances de gol nos minutos seguintes: do lado alviverde, o atacante Rony acertou um chute de bicicleta que Santos espalmou; o Athletico respondeu com Marlos, que, de fora da área, arriscou um arremate de perna esquerda, mandando a bola por cima do travessão do gol de Weverton.[12][14][15](0:48–1:04) Aos 43 minutos, o Palmeiras marcou seu segundo gol na partida, com o meio-campista Danilo; após receber passe de Atuesta dentro da área, o meia chutou de perna esquerda no canto esquerdo de Santos, finalizando a partida em 2–0 (4–2 no placar agregado) e garantindo o inédito título da Recopa para o time paulista.[12][14][15](1:23–1:59)

Detalhes

2 de março Palmeiras Brasil 2 – 0 Brasil Athletico Paranaense Allianz Parque, São Paulo
21:30
Zé Rafael Gol marcado aos 49 minutos de jogo 49'
Danilo Gol marcado aos 88 minutos de jogo 88'
Relatório (CONMEBOL)
Relatório (SofaScore)
Relatório (ge)
Público: 30 065[12]
Renda: R$ 2 562 317,30[12]
Árbitro: VenezuelaVEN Jesús Valenzuela (FIFA)
Cores do Time
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Palmeiras
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Athletico-PR
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Cores do Time
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0
G21Brasil Weverton
LD2Brasil Marcos Rocha
Z15Paraguai Gustavo Gómez Capitão
Z26Brasil Murilo
LE22Uruguai Joaquín Piquerez
M23Brasil Raphael VeigaSubstituído após 87 minutos de jogo 87'
M28Brasil Danilo
M8Brasil Zé RafaelSubstituído após 70 minutos de jogo 70'
A7Brasil DuduSubstituído após 87 minutos de jogo 87'
A10Brasil Rony
A27Brasil Gabriel VeronSubstituído após 46 minutos de jogo 46'
Substitutos:
G42Brasil Marcelo Lomba
Z4Chile Benjamín Kuscevic
LE6Brasil Jorge
LD12Brasil MaykeEntrou em campo após 87 minutos 87'
M5Brasil Patrick de Paula
M14Brasil Gustavo Scarpa
M20Colômbia Eduard AtuestaEntrou em campo após 87 minutos 87'
M30Brasil JailsonEntrou em campo após 70 minutos 70'
A11Brasil WesleyEntrou em campo após 46 minutos 46'
A16Brasil Deyverson
A19Brasil Breno Lopes
A29Brasil Rafael Navarro
Treinador:
Portugal Abel FerreiraPenalizado a 63 minutosExpulso a 90+1 minutos 63', 90+1'
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G1Brasil Santos
LD13Brasil KhellvenSubstituído após 85 minutos de jogo 85'
Z34Brasil Pedro Henrique
Z44Brasil Thiago Heleno Capitão
LE16Brasil Abner
M6Brasil Matheus FernandesSubstituído após 74 minutos de jogo 74'
M17Brasil Hugo MouraSubstituído após 86 minutos de jogo 86'
M26Brasil Erick
A18Brasil Léo CittadiniSubstituído após 62 minutos de jogo 62'
A7Brasil Pablo
A20Uruguai David TeransSubstituído após 62 minutos de jogo 62'
Substitutos:
G24Brasil Bento
Z22Colômbia Nicolás Hernández
Z27Brasil Zé Ivaldo
LE48Brasil Pedrinho
M10Ucrânia MarlosEntrou em campo após 62 minutos 62'
M30Equador Bryan García
M39Brasil ChristianEntrou em campo após 85 minutos 85'
A11Brasil Carlos Eduardo
A21Brasil Davi Araújo
A29Brasil JulimarEntrou em campo após 74 minutos 74'
A35Brasil RômuloEntrou em campo após 86 minutos 86'
A50Equador John MercadoEntrou em campo após 62 minutos 62'
Treinador:
Brasil Alberto Valentim
Árbitros assistentes:[6]
Venezuela Jorge Urrego (FIFA)
Venezuela Tulio Moreno (FIFA)
Quarto árbitro:[6]
Venezuela Alexis Herrera (FIFA)
Quinto árbitro:[6]
Venezuela Lubin Torrealba (FIFA)
Árbitro assistente de vídeo:[6]
Argentina Germán Delfino (FIFA)
Árbitros assistentes de árbitro de vídeo:[6]
Uruguai Nicolas Tarán (FIFA)
Chile Julio Bascuñán (FIFA)

Regulamento:[2]

  • Noventa minutos
  • Trinta minutos de prorrogação se empatado no agregado (regra de gols fora não aplicada)
  • Disputa de pênaltis em caso de empate na prorrogação
  • Doze jogadores substitutos
  • Máximo de cinco substituições, com uma sexta sendo permitida em caso de prorrogação

Pós-jogo

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Perspectiva
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Jogadores do Palmeiras comemoram o título da Recopa; o atacante Dudu segura a taça.

O Palmeiras conquistou a Recopa Sul-Americana pela primeira vez em sua história, após ficar com o vice-campeonato em 2021.[12][16] Foi a sétima equipe brasileira a conquistar o torneio desde sua reedição em 2003, e a oitava desde 1989.[16][a] A conquista marcou também três ocasiões: foi o sexto título internacional conquistado pelo Alviverde, o primeiro título internacional que venceu no Allianz Parque, e também o primeiro conquistado pelo clube após a volta de público aos estádios após a pandemia de COVID-19.[17] Com o título, o Palmeiras ganhou 1,6 milhão de dólares (8,23 milhões de reais, na época) como premiação da CONMEBOL.[18] O triunfo marcou também recordes para alguns membros da equipe: o técnico Abel Ferreira igualou, na ocasião, o uruguaio Humberto Cabelli como o treinador estrangeiro com mais títulos oficiais na história do Palmeiras, com quatro.[19] O zagueiro paraguaio Gustavo Gómez superou seu compatriota Francisco Arce e tornou-se o jogador estrangeiro com mais títulos na história do clube, com seis até então.[20] Finalmente, o atacante Dudu conquistou seu sétimo título pelo Palmeiras, tornando-se, assim, o jogador com mais títulos pelo clube no Século XXI.[21]

Pelo lado paranaense, o Athletico recebeu da CONMEBOL oitocentos mil dólares (4,11 milhões de reais, na época) pelo vice-campeonato.[18] O técnico Alberto Valentim lamentou a derrota e o fato da equipe não ter levado uma vantagem melhor para o confronto da volta, mas afirmou que o Athletico "saía de cabeça erguida".[22] O técnico acabaria sendo demitido do clube pouco mais de um mês depois do vice na Recopa.[23] Para o seu lugar, o técnico Luiz Felipe Scolari foi contratado.[24] Ainda em 2022, Scolari conseguiu levar o Athletico à final da Copa Libertadores, eliminando o mesmo Palmeiras nas semifinais: após o Rubro-Negro vencer a primeira partida em Curitiba por 1–0, um empate por 2–2 em São Paulo garantiu a classificação para a decisão continental.[25]

Ver também

Notas

            Ligações externas

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