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diplomata brasileiro; ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Antonio de Aguiar Patriota ComMM (Rio de Janeiro, 27 de abril de 1954) é um diplomata e filósofo brasileiro, ex-ministro das Relações Exteriores durante o governo Dilma Rousseff. Ministro de primeira classe, atualmente é embaixador do Brasil no Egito e Eritreia, também tendo sido embaixador na Itália, Malta e San Marino e nos Estados Unidos. Em março de 2023, seu nome foi indicado para Embaixador do Brasil no Reino Unido e Irlanda.[2]
Antonio Patriota | |
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Embaixador do Brasil no Egito e Eritreia | |
Período | 4 de julho de 2019 a atualidade |
Ministro | Ernesto Araújo |
Antecessor(a) | Ruy Pacheco de Azevedo Amaral |
Embaixador do Brasil na Itália, Malta e San Marino | |
Período | 18 de agosto de 2016 a 4 de julho de 2019 |
Ministros |
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Antecessor(a) | Ricardo Neiva Tavares |
Sucessor(a) | Hélio Vitor Ramos Filho |
130.º Ministro das Relações Exteriores do Brasil | |
Período | 1º de janeiro de 2011 a 26 de agosto de 2013 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Celso Amorim |
Sucessor(a) | Luiz Alberto Figueiredo |
Secretário-Geral das Relações Exteriores do Ministério das Relações Exteriores do Brasil | |
Período | 20 de outubro de 2009 a 2010 |
Ministro | Celso Amorim |
Embaixador do Brasil nos Estados Unidos | |
Período | 21 de dezembro de 2006 a 19 de outubro de 2009 |
Ministro | Celso Amorim |
Antecessor(a) | Roberto Abdenur |
Sucessor(a) | Mauro Vieira |
Dados pessoais | |
Nascimento | 27 de abril de 1954 (70 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Progenitores | Pai: Antonio Patriota |
Alma mater | Universidade de Genebra |
Prêmio(s) | |
Esposa | Tania Cooper |
Profissão | diplomata, filósofo |
Formado em filosofia pela Universidade de Genebra, ingressou no Instituto Rio Branco em 1979. Teve o melhor desempenho acadêmico entre os alunos de sua turma, recebendo por isso o Prêmio Rio Branco, medalha de Vermeil. Ingressou na carreira em 1979 e ocupou, entre suas posições de destaque, os cargos de secretário de Planejamento Diplomático, chefe de Gabinete do chanceler Celso Amorim, subsecretário-geral de Assuntos Políticos, embaixador do Brasil nos Estados Unidos, secretário-geral das Relações Exteriores e Ministro das Relações Exteriores durante o governo de Dilma Rousseff.[3][4]
Parte de uma família tradicionalmente vinculada à diplomacia, é filho do jornalista e diplomata potiguar Antonio Patriota[5] e irmão do também diplomata Guilherme de Aguiar Patriota. Foi secretário-geral das Relações Exteriores, de outubro de 2009 a dezembro de 2010; embaixador do Brasil em Washington, de 2007 a 2009; subsecretário-geral Político do Ministério das Relações Exteriores, de 2005 a 2007; chefe de Gabinete do Ministro das Relações Exteriores, em 2004; e secretário de Planejamento Diplomático do Ministério das Relações Exteriores, em 2003.
No exterior, serviu também na Missão Permanente do Brasil junto aos Organismos Internacionais em Genebra (1999-2003), onde, por dois anos, foi Representante Alterno junto à Organização Mundial do Comércio; na Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas em Nova York (1994-1999), onde integrou a Delegação brasileira ao Conselho de Segurança da ONU; nas Embaixadas do Brasil em Caracas (1988-1990) e em Pequim (1987-1988); e na Delegação Permanente em Genebra (1983-1987).
Entre 1992 e 1994, foi subchefe da Assessoria Diplomática do Presidente Itamar Franco.
Concluiu o curso de preparação à Carreira de Diplomata do Instituto Rio Branco em 1979. Sua tese para o curso de Altos Estudos do Instituto Rio Branco, intitulada "O Conselho de Segurança após a Guerra do Golfo: a articulação de um novo paradigma de segurança coletiva", foi publicada em 1998.
É casado com Tania Cooper, representante do Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP) para Colômbia e Venezuela, e tem dois filhos, Miguel e Thomas.
Em 2004, Patriota foi admitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao grau de Comendador especial da Ordem do Mérito Militar.[1]
Em 2019, lançou CD de música de elevador intitulado "Geografia do Sentimento", sob o pseudônimo "Tonio de Aguiar"[6].
Tomou posse como ministro das Relações Exteriores da República Federativa do Brasil em 1º de janeiro de 2011, substituindo o chanceler Celso Amorim.[7][8] Entre as principais iniciativas da política externa brasileira durante sua gestão, destacam-se a organização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20)[9] e a proposição do conceito de "responsabilidade ao proteger" [10] nos debates sobre segurança e proteção de civis na Organização das Nações Unidas (ONU).[11]
Em 26 de agosto de 2013, apresentou sua renúncia à presidente Dilma Rousseff,[12][13] o motivo da demissão de Patriota foi o episódio do senador boliviano Roger Pinto Molina, que estava asilado na embaixada brasileira em La Paz e foi trazido para o Brasil em um carro oficial brasileiro, embora não tivesse autorização do governo boliviano para deixar o país. [14]
Após uma reunião com a presidente Dilma Rousseff, foi divulgada uma nota em que a presidente agradecia o trabalho de Patriota à frente do Ministério de Relações Exteriores e informava que ele seria o novo representante do Brasil nas Nações Unidas. [14]Foi substituído no Itamaraty por Luiz Alberto Figueiredo, representante do Brasil junto à ONU.[15]
Em 2016, foi nomeado embaixador do Brasil na Itália, Malta e San Marino pelo presidente Michel Temer.[16] Em 2019, foi feito embaixador no Egito e Eritreia pelo presidente Jair Bolsonaro.[17]
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