Anaximandro
discípulo de Tales, postulou o ápeiron como princípio, contribuindo para a filosofia pré-socrática / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Anaximandro (em grego: Ἀναξίμανδρος; a.C. 610 — 546 a.C.[1]) foi um geógrafo, matemático, astrônomo, político e filósofo pré-Socrático. Discípulo de Tales, seguiu a escola jônica.[2] Os relatos doxográficos nos dão conta de que escreveu um livro intitulado "Sobre a Natureza"; contudo, essa obra se perdeu.
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Anaximandro | |
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Anaximandro em A Escola de Atenas, de Rafael | |
Nome completo | Ἀναξίμανδρος |
Escola/Tradição | Naturalismo, Escola de Mileto, Jônicos |
Data de nascimento | 610 a.C. |
Local | Grécia |
Morte | 546 a.C. |
Principais interesses | Metafísica, Astronomia, Geometria, Geografia |
Ideias notáveis | Ápeiron |
Era | Pré-socráticos |
Influências | Tales de Mileto |
Influenciados | Pitágoras, Anaxímenes de Mileto |
Foi um grande estudioso e se atribui a ele a confecção de um mapa do mundo habitado, a introdução na Grécia do uso do Gnômon (relógio solar) e a medição das distâncias entre as estrelas e o cálculo de sua magnitude (é o iniciador da astronomia grega).[3]
Anaximandro acreditava que o princípio de tudo (o arkhé das coisas) era o ápeiron, isto é, uma matéria infinita da qual todas as outras se cindem. Esse á-peiron é algo insurgido (não surgiu nunca, embora exista) e imortal.
Além de definir o princípio, Anaximandro se preocupa com os "comos e porquês" das coisas todas que saem do princípio.
Ele diz que o mundo é constituído de contrários, que se auto-excluem o tempo todo. O tempo é o "juiz" que permite que ora exista um, ora outro.
Por isso, o mundo surge de duas grandes injustiças: primeiro, da cisão dos opostos que "fere" a unidade do princípio; segundo, da luta entre os princípios onde sempre um deles quer tomar o lugar do outro para poder existir.