![cover image](https://wikiwandv2-19431.kxcdn.com/_next/image?url=https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e0/Miletus_agora.jpg/640px-Miletus_agora.jpg&w=640&q=50)
Escola de Mileto
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Escola de Mileto ou milésia foi uma escola de pensamento fundada no século século VI a.C. As idéias associadas a ela são exemplificadas por três filósofos da cidade jônia de Mileto, na costa do Mar Egeu da Anatólia: Tales de Mileto, Anaximandro e Anaxímenes.[1] Convém distingui-la da Escola Jônica, que inclui estes e outros jônios como Heráclito (de Éfeso), ou Diógenes de Apolônia (que viveu em Creta).
![Thumb image](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e0/Miletus_agora.jpg/640px-Miletus_agora.jpg)
![Thumb image](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/a1/Milet_Asia_Minor.png/640px-Milet_Asia_Minor.png)
Esses pensadores introduziram novas opiniões contrárias ao ponto de vista que prevalecia sobre a forma como o mundo foi organizado, em que os fenômenos naturais eram explicados unicamente como a vontade de deuses antropomorfizados. Os Milesianos apresentaram uma visão da natureza em termos de entidades metodologicamente observáveis, e como tal foi uma das primeiras filosofias verdadeiramente científicas[2] defendendo a teoria do hilozoísmo que afirma que matéria e vida são inseparáveis.[3][4]
Anaximandro, denominou a energia vital como apeiron ("ilimitado"), uma substância indestrutível da qual a matéria deriva. Anaximenes, o terceiro membro da Escola de Mileto, acreditava que a substância básica da existência era o ar, a que ele denominou de "criador", o ar era onipresente e essencial ao crescimento de todos os objetos naturais.[3] Tales considerava a água como a origem de todas as coisas e embora os três filósofos discordassem quanto a substância primordial que constituía a essência do universo, todos concordavam a respeito da existência de um princípio único para essa natureza primordial.[5]