"As Organizações Globo me pertencem assim como, reciprocamente, eu pertenço às Organizações Globo Por elas trabalhei e trabalho em cada instante de minha vigília há 65 anos. ( ... ) E é nestas condições que me dirijo ao companheiro Lula para dizer-lhe: Não caia na tentação de repetir a cantilena demagógica de Leonel Brizola. Ele é um fazendeiro que investe no estrangeiro seus bens, cuja origem não é conhecida. Do meu trabalho resultam empreendimentos que geram empregos para dezenas de milhares de brasileiros. Do dele, provavelmente, meia dúzia de peões uruguaios, cujo salário tenho alguma curiosidade de conhecer. Ele é um homem próspero, mas por onde passou no governo do Estado do Rio de Janeiro deixou um rastro de destruição física e moral. Não o copie, companheiro Lula. Julgue por si e como alguém que reconhece o valor do trabalho".
"Nas vésperas de abolição da escravatura no Brasil toda a gente discutia e tomava partido, uns a favor do fim rápido para aquela vergonha, outros garantindo que sempre tinha havido escravos e que tinha de continuar a haver. Orlando, Ana e João mergulham nessa época e são obrigados a enfrentar situações complicadas no Rio de Janeiro e numa magnífica propriedade, uma fazenda de café onde os escravos ansiavam pela liberdade. Alguns tentaram a fuga pela calada da noite depois de uma baile fantástico oferecido pelos donos de casa a muitos convidados, entre os quais Ana, João e Orlando... Com missões especiais."