IntelectualUm intelectual é uma pessoa que usa o seu "intelecto" para estudar, reflectir ou especular acerca de idéias.
"Nada contribui tanto para tranqüilizar a mente quanto um objetivo claro - um ponto sobre o qual a alma possa fixar seu olhar intelectual."
- nothing contributes so much to tranquillize the mind as a steady purpose — a point on which the soul may fix its intellectual eye.
- Frankenstein, or, The modern Prometheus - Página 4, de Mary Wollstonecraft Shelley - Printed for G. and W.B. Whittaker, 1823 - 280 páginas
"A única atitude intelectual digna de uma criatura superior é a de uma calma e fria compaixão por tudo quanto não é ele próprio. Não que essa ATITUDE tenha o mínimo cunho de justa e verdadeira; mas é tão invejável que é preciso tê-la."
- Fernando Pessoa in "Livro do desassossego" - Página 414, Fernando Pessoa, Richard Zenith - Assírio & Alvim, 2008, ISBN 9723711214, 97897237112192008 - 479 páginas
"A censura é sempre um instrumento político, certamente não é um instrumento intelectual. O meio intelectual é a crítica, que pressupõe o conhecimento do que se julga e luta. Criticar não é destruir, mas trazer um objeto de volta ao lugar certo no processo dos objetos. A censura é destruir, ou pelo menos se opor ao processo do real. Existe uma censura italiana que não é uma invenção de um partido político, mas que é natural para o próprio costume italiano. Existe o medo da autoridade e do dogma, submissão ao cânon e à fórmula, que nos tornaram muito obsequiosos. Tudo isso leva diretamente à censura. Se não houvesse censura, os italianos fariam isso sozinhos".
- La censura è sempre uno strumento politico, non è certo uno strumento intellettuale. Strumento intellettuale è la critica, che presuppone la conoscenza di ciò che si giudica e combatte. Criticare non è distruggere, ma ricondurre un oggetto al giusto posto nel processo degli oggetti. Censurare è distruggere, o almeno opporsi al processo del reale. C'è una censura italiana che non è invenzione di un partito politico ma che è naturale al costume stesso italiano. C'è il timore dell'autorità e del dogma, la sottomissione al canone e alla formula, che ci hanno fatto molto ossequienti. Tutto questo conduce dritti alla censura. Se non ci fosse la censura gli italiani se la farebbero da soli.