Grão-Cruz da Ordem da Cruz Branca Dupla (Rudolf Schuster, presidente da Eslováquia, 2001)
Ordem da Águia Branca
Prêmio Kluge (2012)
Cavaleiro Grã-cruz da Ordem do Banho
Colar da Ordem de Isabel a Católica (1998)
Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico
Prêmio Princesa das Astúrias de Cooperação Internacional (2000)
Grã-cruz da Legião de Honra
Prêmio Fulbright (2003)
Classe especial da Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha (1995)
Order of the Condor of the Andes
Grã-Cruz da Rosa Branca da Finlândia com Colar (1997)
Cavaleiro da Grã-Cruz com colar da Ordem do Mérito da República Italiana
Grã-Cruz da Ordem do Mérito
Grand Cross of the Order of the Southern Cross
Grã-Cruz da Ordem do Mérito da República da Polônia
Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada
Oficial da Ordem das Palmas Acadêmicas
doutoramento honoris causa da Universidade do Porto
Doutor Honoris Causa da Universidade de Cambridge
honorary doctorate of the University of Salamanca (1998)
Doutor honorário da Universidade de Harvard (2016)
Gold medal of Galicia (1998)
Grande-Colar da Ordem da Liberdade
Grande-Colar da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada
Order of Juan Mora Fernández
Medal of the Oriental Republic of Uruguay (1995)
honorary doctor of the University of Miami (2019)
Prêmio Juca Pato (1984)
Empregador(a)
Universidade Brown, Universidade de São Paulo, École des hautes études en sciences sociales, Universidade da Califórnia em Berkeley, Universidade de Paris, Collège de France
“Ele [Jair Bolsonaro] chegou lá [na Presidência da República] porque ele é o homem comum. Ele estoura, fala bobagem de uma maneira rude. Isso toca as pessoas, que são a maioria, que é parecida com esse estilo”.
“Quando eu estou perto do Lula, a minha relação com o Lula é normal. O Lula é uma pessoa afetiva, agradável.”
- Em entrevista concedida ao UOL— 9 de março de 2018
- Vídeo no YouTube: youtube.com/watch?v=jauDlX33iwI&t=0m29s
“O presidente Lula é mais um símbolo do que um líder e eu não digo isso de agora e também não o faço para desmerecê-lo até porque é bom e difícil ser símbolo, mas é preciso tomar cuidado para o líder não matar o símbolo e este é o dilema do presidente Lula. Se ele não assumir uma liderança maior ele mata o símbolo que ele é. Ou cresce como líder na crise, ou, ao não crescer, mata o símbolo que é. [Símbolo] Que aliás não é só dele, mas de todos nós: o de operário, líder sindical, nordestino e pobre que galgou à presidência da República e o respeito de todos. Isso não é fácil isso. Ter símbolos é importante para o país. Eu olho para isso e acho que a oposição também o faz. Ninguém quer destruir o símbolo.”
“A ser verdade, como parece, que o próprio presidente tuitou convocando uma manifestação contra o Congresso (a democracia), estamos com uma crise institucional de consequências gravíssimas. Calar seria concordar. Melhor gritar enquanto se tem voz, mesmo no Carnaval, com poucos ouvindo.”
- Em sua conta oficial no Twitter, repudiando a convocação feita por Bolsonaro para que a população se manifeste contra o Congresso Nacional
“É pena ver o governo atual [de Jair Bolsonaro] mergulhado em crenças atrasadas que podem prejudicar no largo prazo o nosso destino como nação”.
- Fonte: O Estado de S. Paulo — 2 de fevereiro de 2020
“Na situação do mundo hoje, um fio desencapado pode levar a um curto-circuito [referindo-se aos protestos no Chile e em outros países]. Eu quero isso? Não, mas pode acontecer. Eu acho que essa política ultraliberal dificilmente se implanta na sociedade brasileira.”
“[O governo Bolsonaro] tem áreas bem retrógradas e outras são construtivas. Por incrível que pareça, os militares são os mais moderados. E precisamos buscar algum tipo de moderação no Brasil.”
“Eu nasci numa família muito ligada à política. Agora, eu depois me rebelei contra isso, inclusive eu fui para a Universidade e praticamente só fazia estudar, essa coisa toda. Eu diria que... mais tarde eu voltei a me preocupar com a questão política, quando já era, enfim, depois da adolescência, quando tava na Universidade ainda, mas daí eu fui para a Esquerda, né, então eu tinha ligação com o pessoal do Partido Comunista. Na época eu ajudei, eu escrevia pra revista brasiliense que era do Caio Prado e do Elias Chaves Neto, e essa não era do Partido Comunista, mas era ligada, tendência. E eventualmente para o jornal Fundamentos, esse sim, era do Partido Comunista. Até que veio a questão da Hungria, a invasão da Hungria, o relatório Khrushchov, então pá, acabou tudo isso. E eu passei um longo período, enfim, outra vez, voltando só para os estudos. E depois eu, de alguma maneira, fui engolfado pela política por causa do regime militar; porque fui, enfim, obrigado a sair do Brasil. Eu não estava ligado a nenhum partido naquela ocasião. Meu pai tinha sido deputado federal pelo PTB, pelo partido trabalhista. Eu conhecia as pessoas e tal, mas eu não estava em nada disso. Eu estava na Universidade, querendo modernizar a Universidade e veio o golpe. No começo eu nem imaginei que fosse acontecer alguma coisa de mais grave, mas como eu tinha muita presença nas lutas da Universidade, eu era membro do conselho universitário, tinha sido eleito contra a direita universitária e tal, eles achavam que isso significaria alguma ligação de outra natureza e eu fui obrigado a sair do Brasil. Aí, exílio, ditadura. Então, isso é o que me levou, de novo, a ter uma participação mais ativa na política.”
- Brado Retumbante: Memória das Diretas — 21 de outubro de 2014
- Vídeo no YouTube: youtube.com/watch?v=2RE5l0NVK_0
“De extrema-direita. Com visão bastante reacionária, em alguns setores.”
“Ninguém deixa de ser uma coisa tão importante como ser marxista. O marxismo é como o darwinismo.”
- Em entrevista a TV Cultura quando presidente do Brasil
- Vídeo no YouTube: www.youtube.com/watch?v=39jNxldcBSk
“Na prática, o risco maior do liberalismo conservador, de caráter autoritário, é o de derrapar para formas abertamente não democráticas de decidir e assim aumentar o fosso entre dirigentes e dirigidos, abrindo espaço para manifestações populares antagônicas ao poder”.
- Sobre o governo Bolsonaro
- A esfinge e os líderes— 2 de novembro de 2019. Fonte: El País
“Eu espero que o que foi positivo, por exemplo, a generalização da saúde, da educação, e uma certa simplicidade, e um certo sentimento de igualdade, não se perca com a prosperidade que possa vir a ocorrer.”
“De todos os impostos, o mais cruel é a inflação. Primeiro, porque pesa mais para os mais pobres. Segundo, porque é um imposto disfarçado: não assume o nome 'imposto', não precisa de aprovação do Congresso e esconde o grande responsável por ela, qual sejam, governos que descuidam do orçamento e gastam mais do que devem e podem.”
- Sobre a volta da inflação devido a gastança do governo de Dilma Rousseff— 6 de novembro de 2015
"Se esquerda significa ser contra a ordem social existente, e direita a favor, a social-democracia é sem dúvida uma corrente de esquerda."
- "O que é a Social Democracia e o que propõe para o Brasil", 1990
"Em setores como energia e comunicação, estamos próximos do estrangulamento, e o colapso só não ocorreu devido ao menor ritmo de crescimento econômico da última década."
- plano de Governo, lançado em 94; citado por Folha de São Paulo, coluna "Painel", de 16/05/2001; Sinopse Agência Brasil
"Nunca houve nenhuma chance de neoliberalismo aqui. Este é um país muito pobre e o Estado sempre terá um papel importante na atenuação de diferenças sociais."
- em entrevista publicada no Financial Times, em abril de 2002
"O valor médio dos benefícios da Previdência Social cresceu e tem que ser mantido. Para isto é preciso fazer a reforma, para que aqueles que se locupletam da Previdência não se locupletem mais, não se aposentem com menos de 50 anos, não sejam vagabundos num país de pobres e miseráveis".
"Eu acho que todos os brasileiros, que acompanharam de perto a evolução da vida política no Brasil, sabem o que foram a luta e a dificuldade enfrentadas pelo presidente Geisel para conter a repressão"
-Folha de S. Paulo, 13/9/1996.
"Eu também comemoro a melhoria na distribuição de renda. A política dele (Lula) é a minha."
- Revista Veja, n. 1934
"Isso é outra coisa que precisa acabar no Brasil, essa mentalidade atrasada de que o presidente vai passear. Tenha paciência".
"Se a pessoa não consegue produzir, coitada, vai ser professor. Então é aquela angústia para saber se o pesquisador vai ter um nome na praça ou se vai dar aula a vida inteira e repetir o que os outros fazem".
- Referindo-se a pesquisadores em greve das universidades, ao liberar seus salário sem retorno às aulas, e ao pedir celeridade ao projeto de bonificação da docência.
- ISTO É. Frases 2007. Edição n° 1991. 26 de dezembro de 2007 p. 106.
"O mundo nunca é maravilhoso para todos, mas há uma similitude efetiva entre um grande período da expansão do capitalismo comercial, da eclosão do Renascimento e das Descobertas -- naquela altura, em que o homem era a medida de todas as coisas, embora não fosse, na verdade, mas como referência passou a ser e é o que está acontecendo hoje em dia."
- No discurso de abertura da Conferência Internacional para Integração e Desenvolvimento, em São Paulo.
"Essa obsessão de parar de trabalhar em uma certa idade vai criar problemas na Previdência."
- Sobre a aposentadoria (1999).
- citado em "Do bestial ao genial: frases da política" - Página 22, de Paulo Buchsbaum e André Buchsbaum - Editora Ediouro Publicações, 2006, ISBN 850002075X, 9788500020759
"Lula é muito bom surfista, mas não forma onda. Eu tive que formar onda em muitas ocasiões e muitas vezes me embrulhei na onda"
- Ao ser perguntado por Marília Gabriela se ele sentia "inveja" da popularidade de Lula.
- De Frente com Gabi", SBT, 01/08/2010
"Se punhalada houve, foi pela frente."
- Fernando Henrique Cardoso, presidente da República, sobre a decisão do tucano Tasso Jereissati, ex-governador cearense, de apoiar o candidato Ciro Gomes; citado em Revista Veja, Edição 1 766 - 28 de agosto de 2002.
"Posso assistir de camarote."
- Fernando Henrique Cardoso, presidente da República, sobre a briga por sua sucessão; citado em Revista Veja, Edição 1 741 - 6 de março de 2002.
"Nós, os brasileiros, gostamos de ser misturados."
- Fonte: Revista Veja, Edição 1 680 - 20 de dezembro de 2000.
"Nosso governo é de gente que está se matando pelo Brasil."
- Fernando Henrique Cardoso, presidente da República e chefe dos tucanos camicases
- Fonte: Revista Veja, Edição 1 678 - 6 de dezembro de 2000.
"O pessoal não deixa o Lula falar com os jornalistas com medo que diga besteira. Mas é bobagem, o Lula é inteligente."
- Fonte: Revista ISTOÉ Gente, edição 246 (26/04/2004)
"São farsantes, falsários e pessoas que o Brasil custou a expulsar da vida pública."
- Fernando Henrique Cardoso, presidente da República, sobre os responsáveis pelo dossiê que lhe atribuiu a sociedade de uma empresa nas Ilhas Cayman
"Ninguém recomenda nada ao presidente da República. O presidente está preocupado em governar o Brasil, e não com futricas."
- Fernando Henrique Cardoso, presidente da República, respondendo ao presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães, que recomendara uma reforma ministerial pós-eleitoral
"Se ele não quer me ouvir, que ouça o recado das urnas. Há três anos, eu venho lhe enviando cartas sobre corrupção no governo."
"Sempre há o risco de um demagogo. Não quero personalizar, mas tem pessoas aí que estão mudando de partido com a pretensão de ser presidente. E são capazes de falar. O problema num País como o nosso é que a capacidade de expressão conta mais que o resto, a capacidade de empenho, de ser ator. Na política contemporânea, político tem que ser um pouco ator. Tem muitos atores que usam o script necessário e depois vão fazer bobagem."
"A droga tem de ser discutida de uma maneira mais ampla. Enquanto não se entender que boa parte da questão da droga tem a ver com a proibição, por exemplo, da maconha, e tem a ver com a falta de tratamento; enquanto não se induzirem as pessoas a entender que a droga é também uma questão de saúde, e não apenas de repressão; enquanto não se diminuir o consumo, você vai ter gente se arriscando e fazendo tráfico."
"Então o Bolsonaro não demorou 60, 90 dias, e fez o óbvio. Mas ninguém fez, nem o Lula fez, nem a Dilma fez, nem o Fernando Henrique fez. Transferiu os chefes do PCC e do Comando Vermelho, dessas facções, para os presídios federais e cortou a rede de comunicação. Isso é muito importante."
- Ciro Gomes, em entrevista a Maurício Meirelles (Youtube), 09/2019.
"Temos sociólogos bons e medíocres. Os primeiros acabam como professores, os outros como presidentes da república".
- Betinho, em clara alusão a Fernando Henrique Cardoso.
- Do bestial ao genial: frases da política - Página 48, Paulo Buchsbaum, André Buchsbaum - Ediouro Publicações, 2006, ISBN 850002075X, 9788500020759 - 294 páginas
"Um indivíduo desses, depois de sete anos de governo, falar em exportar ou morrer? Já virou cadáver".
- Itamar Franco, então governador de Minas Gerais, ironizando as declarações de FHC de incentivo às exportações.
- Revista IstoÉ Edição 1667
"O nome de Fernando Henrique surgiu por exclusão."
- Itamar Franco, sobre a nomeação de FHC para o Ministério da Fazenda.
"Em menos de quatro anos, Fernando Henrique fez praticamente o mesmo que Margaret Thatcher, na Grã-Bretanha, levou aproximadamente doze anos para fazer."