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acidente aéreo Da Wikipédia, a enciclopédia livre
O Voo Varig 967, operado pela companhia aérea brasileira Varig, foi um voo comercial de carga conhecido por seu desaparecimento ocorrido em 1979.[2]
Voo Varig 967 | |
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Boeing 707 PP-VLI da Varig, similar ao avião desaparecido. | |
Sumário | |
Data | 30 de janeiro de 1979 |
Causa | desconhecida |
Local | Oceano Pacífico[1] |
Origem | Aeroporto Internacional de Narita, Narita, Chiba, Japão |
Escala | Aeroporto Internacional de Los Angeles, Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos |
Destino | Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Tripulantes | 6 |
Mortos | 6 (presumido) |
Sobreviventes | 0 (presumido) |
Aeronave | |
Modelo | Boeing 707-323C |
Operador | Varig |
Prefixo | PP-VLU |
Primeiro voo | 1966 |
O avião cargueiro Boeing 707-323C decolou do Aeroporto Internacional de Narita, em Tóquio, no Japão, às 20h23 do dia 30 de janeiro de 1979. O destino final era o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro-Galeão, com uma escala nos Estados Unidos.
Vinte e dois minutos depois de decolar, o comandante Gilberto Araújo da Silva fez o primeiro contato com o controle de tráfego aéreo. Não havia qualquer problema a bordo. O segundo contato, previsto para as 21h23min, não chegou a ser feito.
O avião desapareceu sobre o Oceano Pacífico cerca de trinta minutos após sua decolagem em Tóquio. Nenhum sinal da queda, como destroços ou corpos, jamais foi encontrado. O voo de carga transportava, entre outros itens, 53[3] quadros do pintor Manabu Mabe, que voltavam de uma exposição no Japão. As pinturas foram avaliadas na época em mais de US$ 1,24 milhão. É conhecido por ser um dos maiores mistérios da história da aviação[4] e um dos raríssimos voos civis comerciais que desapareceram sem deixar vestígios.[5] Em 2014 o voo MH370 da Malaysia Airlines com 227 passageiros e 12 tripulantes também desapareceu sem deixar vestígios de sua localização, como também nenhum passageiro encontrado, juntando-se aos misteriosos desaparecimentos aéreos.[6]
Esse caso nunca teve uma causa específica, pois nunca foi encontrado nenhum sinal do PP-VLU (Aeronave envolvida). Até hoje nunca foi encontrado nenhum sinal de vestígios plásticos, peças e/ou corpo dos tripulantes.
A tripulação do voo 967 era formada por seis homens: o comandante Gilberto Araújo da Silva - mesmo comandante sobrevivente do Voo Varig RG-820, que foi obrigado a fazer um pouso de emergência nas proximidades do Aeroporto de Orly, na França, em 1973, por um incêndio a bordo que matou 123 pessoas [i] - comandante Erni Peixoto Mylius, atuando como 1º oficial, 2º oficial Antonio Brasileiro da Silva Neto, 2.º oficial Evan Braga Saunders, (atuando como co-pilotos) José Severino Gusmão de Araújo e Nícola Exposito (mecânicos de voo).[5]
Este foi também um dos raríssimos casos da aviação comercial mundial em que um piloto (comandante Gilberto) se envolve em dois desastres aéreos com vítimas fatais.[5]
O desaparecimento foi notado pelos controladores de voo após a falta de comunicação na passagem do Varig 967 sobre um dos pontos imaginários fixos sobre o oceano, usados na navegação e monitoramento de progresso de voo. Após uma hora de tentativas frustradas de se estabelecer alguma comunicação, o alarme foi dado e as equipes de busca e salvamento foram acionadas. Com a escuridão reinante, as buscas foram suspensas e só foram retornadas mais de doze horas depois da decolagem, na manhã do dia seguinte. Apesar de mais de oito dias de busca intensa no mar, nenhum sinal de destroços, manchas de óleo ou dos corpos dos tripulantes jamais foi encontrado.[7]
A investigação interna da Varig não conseguiu resolver o enigma. No relatório final sobre o acidente, consta o seguinte: "Não foi possível encontrar nenhum indício que lançasse qualquer luz sobre as causas do desaparecimento da aeronave". Muitas hipóteses e teorias foram formadas a partir de então para tentar entender o que ocorreu com o Boeing 707 da Varig. As teorias da conspiração lançaram no ar algumas delas:
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