Vittoria Colonna (Marino, abril de 1490 - Roma, 25 de fevereiro de 1547), Marquesa de Pescara, foi uma poetisa da Itália.

Factos rápidos Marquesa de Pescara ...
Vittoria Colonna
Marquesa de Pescara
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Vittoria Colonna
Vittoria Colonna por Sebastiano del Piombo, c. 1520
Nascimento Abril de 1490
  Marino, Itália
Morte 25 de fevereiro de 1547
  Roma, Itália
Cônjuge Fernando de Ávalos
Descendência Afonso de Ávalos
Casa Colonna
Pai Fabrizio Colonna
Mãe Agnese de Montefeltro
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Era filha de Fabrizio Colonna, grande condestável de Nápoles, e de Agnese de Montefeltro. Foi uma das mulheres mais notáveis da Itália quinhentista. Ainda jovem casou-se com Fernando de Ávalos, Marquês de Pescara, que morreu na Batalha de Pavia lutando ao lado de Carlos de Lannoy. Tornou-se autora de poesias louvadas como impecáveis, das mais importantes continuadoras da tradição de Petrarca em sua geração, uma mediadora política, reformadora religiosa, e seus méritos próprios foram amplamente reconhecidos ainda em sua vida, mas a historiografia posterior a retratou indevidamente mais como uma figura passiva, à sombra de grandes homens que conheceu, entre eles Michelangelo.[1][2]

Em 1514, entrou para o convento de Santa Ana, onde morreu, e foi sepultada na igreja anexa, Sant'Anna dei Falegnami. Infelizmente, esta igreja foi demolida em 1887.

É possível que tenha encontrado Michelangelo em torno de 1537, mas sua relação só se estreitou em torno de 1542 quando Michelangelo já era idoso e ela, viúva havia dezessete anos. Discutiam arte e religião. Para ela Michelangelo escreveu várias poesias e produziu desenhos, e ela por sua vez dedicou-lhe também uma série de poemas. Walter Pater comparou a relação de ambos com a de Dante e Beatriz.[3] Da parte de Vittoria, Abigail Brundin disse que as poesias que ela dedicou ao seu amigo revelam um esforço de lidar com a responsabilidade pela sua vida interior e de compartilhar os frutos do labor no espírito de uma comunhão evangélica com alguém que passava pelas mesmas dúvidas e agitações de alma.[4] Michelangelo esteve presente em sua agonia, e ela faleceu em seus braços, enquanto ele em lágrimas beijava suas mãos sem cessar. Mais tarde arrependeu-se de não ter ousado beijar-lhe a testa e a face. Condivi registrou que, após a morte de Vittoria, Michelangelo passou um longo período transtornado, como se tivesse perdido a razão. Em um soneto expressou sua tristeza e revolta, e disse que jamais a natureza fizera face tão bela.[5]

Ver também

Referências

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