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Político Brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Virgílio de Morais Fernandes Távora (Jaguaribe, 29 de setembro de 1919 — São Paulo, 3 de junho de 1988) foi um militar e político brasileiro. Sobrinho de Juarez Távora, fez carreira política no Ceará.
Virgílio Távora | |
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Virgílio Távora | |
Deputado federal pelo Ceará | |
Período | 1951-1959 1967-1971 |
Ministro dos Transportes do Brasil | |
Período | 1961-1962 |
Antecessor(a) | Hélio Oliveira |
Sucessor(a) | Hélio de Almeida |
Governador do Ceará | |
Período | 1963-1966 |
Antecessor(a) | Parsifal Barroso |
Sucessor(a) | Franklin Chaves |
Senador pelo Ceará | |
Período | 1971-1979 |
Governador do Ceará | |
Período | 1979-1982 |
Antecessor(a) | Valdemar Alcântara |
Sucessor(a) | Manuel de Castro |
Senador pelo Ceará | |
Período | 1983-1988 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 29 de setembro de 1919 Jaguaribe, CE |
Morte | 3 de junho de 1988 (68 anos) São Paulo, SP |
Alma mater | Escola Militar do Realengo |
Cônjuge | Luiza Távora |
Partido | UDN, ARENA, PDS, PP |
Religião | Catolicismo |
Profissão | militar |
Filho de Manoel do Nascimento Fernandes Távora[1] e Carlota Augusta Caracas de Morais Távora. Influenciado pelo tio, Juarez Távora, e pela historia do Capitão Caracas, ingressou em 1938 na Escola Militar do Realengo no Rio de Janeiro e passou pela Escola de Estado-Maior do Exército e pela Escola Superior de Guerra chegando a Coronel em 1960. Eleito deputado federal pela UDN em 1950 e 1954, foi o representante da oposição ao governo Juscelino Kubitschek na diretoria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (1959-1961) e membro do Conselho Nacional do Serviço Social Rural (1960-1961). Ministro dos Transportes[2] no gabinete parlamentarista de Tancredo Neves[3] deixou o cargo para disputar o governo do Ceará. Em sua gestão também criou a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará pela lei nº 8.541, de 9 de agosto de 1966.[4][5]
À frente de uma coligação chamada "União pelo Ceará" reuniu a UDN e o PSD pacificando a cena política local[6] lançando as bases do que seria a ARENA após a decretação do bipartidarismo via Ato Institucional Número Dois em 1965. Em seu governo a energia da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso chegou progressivamente a todo o estado e assim foi incrementada a infraestrutura local[carece de fontes] e implantado o Distrito Industrial. Em sua gestão aplicou o chamado "Plano de Metas do Governo" (PLAMEG). Em 1966 foi eleito para o seu terceiro mandato de deputado federal.
Ao lado de César Cals[7] e Adauto Bezerra[8] formou o triunvirato de coronéis que dominou a política cearense durante todo o Regime Militar de 1964 sendo que Virgílio Távora foi eleito senador em 1970 e indicado governador do Ceará pelo presidente Ernesto Geisel em 1978. Filiado ao PDS foi eleito para o seu segundo mandato de senador em 1982 com uma votação recorde até então[9] sendo que permaneceu no partido mesmo com o surgimento do PFL em 1985. Pai do falecido deputado federal Carlos Virgílio Távora (que foi genro do político piauiense Alberto Silva) e concunhado de Flávio Marcílio, foi vitimado pelo câncer quando de sua internação no Hospital Albert Einstein na capital paulista.[10]
Virgílio Távora está sepultado no Cemitério São João Batista em Fortaleza-CE.
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