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A Via Verde é um sistema de portagem electrónica utilizado em Portugal. Em 2012 permitia pagamentos em 18 Concessões e Subconcessões de auto-estradas nacionais, incluindo as antigas SCUTS, contabilizando mais de 2100 quilómetros de auto-estradas e pontes, 94 parques de estacionamentos e 101 postos de abastecimento da Galp Energia em todo o país.[1]
Via Verde | |
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Fundação | 1991 |
Área(s) servida(s) | Portugal |
Website oficial | http://www.viaverde.pt/ |
Ao passar pela via exclusiva para utentes numa portagem, um identificador DSRC colado ao pára-brisas do veículo dialoga com uma antena presente na via e, salvo situações anómalas, a importância da portagem debita-se directamente na conta bancária do cliente. Se o identificador não for válido (ou inexistente) ou a classe do veículo (tal como é detectada pelos sensores electrónicos da via) não corresponder à classe codificada no identificador, o veículo infractor é fotografado e inicia-se a tramitação legal.
Este sistema prevê um bom fluxo de tráfego: as vias reservadas a utentes do serviço têm um limite de velocidade de 40 a 60 km/h, embora se tenha demonstrado que o sistema pode funcionar correctamente a velocidades acima de 200 km/h.
O grande êxito da Via Verde em Portugal é em muito devido à compatibilidade entre bancos dado a completa integração da sua rede bancária (rede Multibanco).
Brisa (empresa) detém 60% do capital social da Via Verde.
Em 2024, há três opções de subscrição da Via Verde:
A Via Verde é um sistema de portagem electrónica utilizado em Portugal, desde abril de 1991, criado pelo Grupo Brisa e que se estendeu a todas as portagens de auto-estradas e pontes do país desde 1995. Em 2009, a Via Verde tinha 2,3 milhões de clientes e em 2006 menos 300 mil. Em 2010 iniciou-se o pagamento de portagens em algumas SCUTS portuguesas, o que levou ao ganho de mais 300 mil clientes e no ano seguinte mais 400 mil, totalizando cerca de 700 mil novos utilizadores em dois anos, já com o efeito da introdução de portagens nas antigas SCUTS, em Outubro de 2010. O ano de 2011 foi um período de crescimento significativo para a Via Verde, que ultrapassou os três milhões de clientes.[2]
Em 2022, as empresas da Brisa Via Verde e A-to-Be ganharam o concurso internacional de 16 milhões de euros para gerir a cobrança de portagens eletrónicas na autoestrada A24 que serve a zona de Roterdão, nos Países Baixos, na primeira internacionalização conjunta das duas empresas. O contrato prevê dois anos de implementação e cinco anos de operação, podendo ser prolongado por mais dois períodos opcionais de dois anos cada, num valor total de 16 milhões de euros. A A24 liga duas das principais autoestradas na área de Roterdão, a A15 e a A20, sendo que Roterdão tem um dos maiores portos do mundo.[3]
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