A vegetação ripária (ou ripícola, ribeirinha) é um tipo de vegetação presente em espaços próximos a corpos da água, isto é, na zona ripária.[1][2] Pode assumir fisionomia campestre ou florestal e, neste último caso, é chamada mata ripária (ou mata ciliar, em sentido amplo). Inclui vários subtipos, entre eles, a mata ciliar (em sentido restrito), a mata ripária (em sentido restrito), a mata de galeria, a mata paludosa, etc.
Esta página ou seção está redigida sob uma perspectiva principalmente brasileira e pode não representar uma visão mundial do assunto.
Formações florestais
No Brasil, existe uma grande variedade de termos e conotações para as formações ribeirinhas, especialmente as florestais (matas), dentre eles:[3][4][p.134]
mata ciliar, em sentidos diversos (Gonzaga de Campos, 1912; Sampaio, 1938; Hueck, 1972; Bezerra-dos-Santos, 1975; Leitão Filho, 1982);[6][11][12][13][14]
mata ciliar (ou floresta ciliar), em sentido amplo, sinonimizada com floresta de galeria (Joly, 1970; Veloso, 1972; Bezerra-dos-Santos, 1975; Goodland, 1975);[15][16][17]
mata ciliar (ou floresta ciliar), em sentido restrito, diferenciada de floresta de galeria, com base na ausência de corredor fechado (ACIESP, 1997; Ribeiro e Walter, 1998);[9][18]
mata ciliar (ou floresta ciliar), em sentido restrito, diferenciada de floresta de galeria, com base na presença de interflúvios florestais (ACIESP, 1987);[19][20]
mata de condensação, quando ocupam fundos de vales (Troppmair e Machado, 1974);[21]
mata galeria, como sinônimo de mata ciliar (Campos, 1912; Kuhlmann, 1951);[6][22]
mata galeria, diferenciada de mata ciliar com base na presença de corredores (Ribeiro e Walter, 1998);[18]
floresta ripária, em sentido amplo, como sinônimo de galerias ou cílios fluviais (Rizzini, 1997);[26]
mata ripária (ou floresta ripária), em sentido restrito, diferenciada de floresta de galeria, com base na presença de interflúvios florestais (Bertoni e Martins, 1987; Catharino, 1989; Mantovani, 1989; Rodrigues, 1989);[27][10][28]
Além dos termos acima, de caráter mais técnico em geral, há ainda também alguns populares, de uso regional, como as "matas de várzea" e "matas de igapó", da região amazônica. Outros, como floresta ciliar e de galeria, possuem usos tanto técnicos quanto populares, às vezes discrepantes.
Rodrigues (2004) propõe o uso do termo generalista "floresta ribeirinha". Ele também sugere o uso limitado de certos termos populares, evitando sua sinonimização:[1]
floresta/mata ciliar:
Na legislação, é usada de modo genérico (sentido amplo), no sentido de "florestas ribeirinhas".
Na literatura técnica, em sentido restrito, costuma designar as formações florestais observadas nos diques marginais de grandes planícies (logo, em rios de grande porte), numa faixa estreita de vegetação, não formando corredores fechados (galerias). Há certa deciduidade, e são geralmente isoladas da condição de interflúvio por extensas faixas de vegetação herbácea higrófila (várzeas). Logo, o interflúvio pode ser não-florestal (ACIESP, 1997; Ribeiro e Walter, 1998).[9][18]
Ainda na literatura técnica, de modo menos usual, pode designar as formações florestais ribeirinhas onde a fisionomia da vegetação do interflúvio também é florestal (ACIESP, 1987).[19] Neste sentido, tem sido mais adotado o termo "floresta ripária".[20]
floresta/mata de galeria: designação genérica ou popular das formações florestais ribeirinhas em regiões onde geralmente a vegetação de interflúvio não é de floresta contínua (cerrado, caatinga, campos, etc.), geralmente ao longo de rios de pequeno porte.
floresta ripária: em sentido restrito, designação genérica ou popular das florestas ocorrentes ao longo de cursos d’água em regiões onde a vegetação de interflúvio também é florestal (floresta atlântica, floresta amazônica, floresta estacional, etc.).
floresta paludosa (ou de brejo): designação popular das florestas sobre solo permanentemente encharcado, com fluxo constante de água superficial dentro de pequenos canais com certa orientação de drenagem, mesmo que pouco definida.
Formações campestres
As formações campestres em áreas ribeirinhas também recebem diversas denominações no Brasil:
baixadas (áreas temporariamente inundadas) e brejos (permanentemente inundados; Joly, 1950);[36]
campos de várzea amazônicos (embora ocorram na região norte, são mais ligados ao Cerrado do que à Amazônia; Dücke e Black, 1954);[37][38]
campos limpos úmidos (com lençol freático alto) e campos de várzea (ou várzeas, brejos, isto é, áreas inundadas periodicamente) do Cerrado (Ribeiro e Walter, 1998).[18]
Gonzaga de Campos (1912)
Gonzaga de Campos (1912) cita as seguintes formações ribeirinhas:[6][39]
Matas das aluviões fluviais (ou das várzeas), na região amazônica
Matas ciliares (ou pestanas, matas de condensação, matas de anteparo, matas em galeria), no Brasil Central
Formação ribeirinha (= vegetação ribeirinha): qualquer formação (florestal ou campestre) ocorrendo ao longo de cursos d’água, com drenagem bem definida ou mesmo difusa
Formação ribeirinha com influência fluvial permanente: solo permanentemente encharcado
Formação ribeirinha com influência fluvial sazonal: elevação sazonal do rio ou do lençol freático
Formação ribeirinha sem influência fluvial: às margens de cursos d’água, mas não são diretamente influenciadas pela água do rio ou lençol freático
Oliveira-Filho (2009)
Oliveira-Filho (2009) propõe os seguintes tipos de vegetação, conforme o regime de drenagem:[40]
Ripícola: margens úmidas a saturadas de riachos e lagos; não sujeitas a inundações periódicas
Vargedícola: terraços ou planícies periodicamente inundáveis pela extrusão dos rios ou avanço das marés.
Freatícola: vales e encostas periodicamente saturadas pelo afloramento do lençol freático.
Paludícola: baixios permanentemente saturados devido à drenagem obstruída
IBGE (2012)
O IBGE (2012) cita as seguintes formações relacionadas ao ambiente ribeirinho:[41]
Formações aluviais
Floresta ombrófila densa aluvial
Floresta ombrófila aberta aluvial
Floresta ombrófila mista aluvial
Floresta estacional sempre verde aluvial
Floresta estacional semidecidual aluvial
Floresta estacional decidual aluvial
Formações pioneiras
Vegetação com influência fluvial
Outras
Campinarana do tipo caatinga-gapó
O problema do uso do termo "aluvial" nas classificações do IBGE, segundo Rodrigues (2004), é que ele dá a falsa ideia de que as formações ribeirinhas ocorrem somente sobre solos aluviais (há, por exemplo, solo litólicos). Ou ainda, há solos aluviais que não são fluviais, mas sim marítimos (como no caso de mangues e restingas). Logo, o autor sugere sua substituição pelo termo "ribeirinho", como designação mais genérica.[1]
Região Centro-Sul
Mata ciliar
Embora num sentido amplo seja usado como sinônimo de "floresta ribeirinha", o termo "mata ciliar" é aqui usado no sentido restrito, isto é, como a vegetação florestal que acompanha os rios de médio e grande porte na região do Brasil Central, nos casos em que a vegetação arbórea não forma galerias fechadas. Em geral essa mata é relativamente estreita em ambas as margens, dificilmente ultrapassando 100 metros de largura em cada, e apresenta certa deciduidade. É comum a largura em cada margem ser proporcional à do leito do rio, embora em áreas planas a largura possa ser maior. Porém, a mata ciliar ocorre geralmente sobre terrenos acidentados, podendo haver uma transição nem sempre evidente para outras fisionomias florestais como a Mata Seca e o Cerradão.
O termo "mata ciliar" refere-se ao fato de que ela pode ser tomada como uma espécie de "cílio", que protege os cursos de água do assoreamento assim como os cílios protegem os olhos.
E possuem a importante função de melhorar a qualidade da água dos rios, lagos, riachos...
Por mata de galeria entende-se a vegetação florestal que acompanha os rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central, formando corredores fechados (galerias) sobre o curso de água. Geralmente a mata de galeria localiza-se nos fundos dos vales ou nas cabeceiras de drenagem onde os cursos de água ainda não escavaram um canal definitivo. Essa fisionomia é perenifólia, isto é, não apresenta queda de folhas na estação seca. Quase sempre a mata de galeria é circundada por faixas de vegetação não florestal em ambas as margens, e em geral ocorrem uma transição brusca com formações savânicas e campestres. Essa transição é quase imperceptível quando ocorre com matas ciliares, matas secas ou mesmo cerradões, o que é mais raro, embora seja diferenciada pela composição florística.
Mata ripária
Mata ripária, no sentido restrito, aplica-se às florestas ao longo de rios em regiões onde os interflúvios também são florestais.
As matas de brejo (ou paludosas) ocupam áreas com solo permanentemente encharcado, e apresentam características florísticas e estruturais próprias, que são distintas das vegetações de áreas com encharcamento temporário do solo (como as matas ciliares e de galeria).
Na Amazônia, este tipo de vegetação ocorre em áreas alagadas periodicamente, em rios de águas "brancas" (na realidade, turvas, barrentas), em geral.[42] Possui fisionomia e florística diferentes das "várzeas" do Brasil Central.
Na região norte, há a caatinga-gapó (atualmente considerada um tipo de campinarana), vegetação que ocorre em áreas de acumulações lixiviadas e planícies com espodossolos e neossolos quartzarênicos, com formas biológicas adaptadas a estes solos quase sempre encharcados.[41]
Os campos de várzeas ou brejos[18] ocorrem ao longo de rios em todas as regiões do Brasil, recebendo denominações diversas (ver acima). Gonzaga de Campos (1912) os chamou de campinas[33], entretanto, tal termo é ambíguo, pois pode se referir também a campos secos, ou ainda, às campinas amazônicas (hoje chamadas campinaranas). Na classificação do IBGE (2012), os campos de várzea e brejos são chamados de "vegetação pioneira com influência fluvial".[41]
Nos pântanos, predominam os gêneros Typha, Cyperus e Juncus. Em planícies alagáveis melhor drenadas, são comuns os gêneros Panicum, Paspalum e Thalia. Em terraços mais enxutos, Acacia, Mimosa, etc. Enfim, nos terraços mais secos, Mauritia e Euterpe (buritizais).[41]
Quando o fator influente na vegetação é o lençol freático alto, e não a cheia dos rios, usa-se a denominação "campo limpo úmido".[18]
Os fatores que determinam a ocorrência de fisionomia florestal (floresta paludosa) ou de fisionomia predominantemente herbácea (campos) em solos hidromórficos são ainda pouco conhecidos.[20][3]
Em Portugal, emprega-se o termo generalista vegetação ribeirinha (ou ripícola) e, para os corredores fechados, galeria ribeirinha (ou ripícola).[43][44][45][46]
As matas ripárias são sistemas que funcionam como reguladores do fluxo de água, sedimentos e nutrientes entre os terrenos mais altos da bacia hidrográfica e o ecossistema aquático.
Essas matas desempenham o papel de filtro, o qual se situa entre as partes mais altas da bacia hidrográfica, utilizadas pelo homem para a agricultura e urbanização; e a rede de drenagem desta, onde se encontra o recurso mais importante para o suporte da vida, que é a água. Os ecossistemas formados pelas matas ripárias desempenham suas funções hidrológicas das seguintes formas:
Estabilizam a área crítica, que são as ribanceiras do rio, pelo desenvolvimento e manutenção de um emaranhado radicular;
Funcionam como tampão e filtro entre os terrenos mais altos e o ecossistema aquático, participando do controle do ciclo de nutrientes na bacia hidrográfica, através de ação tanto do escoamento superficial quanto da absorção de nutrientes do escoamento subsuperficial pela vegetação ripária;
Atuam na diminuição e filtragem do escoamento superficial impedindo ou dificultando o carregamento de sedimentos para o sistema aquático, contribuindo, dessa forma, para a manutenção da qualidade da água nas bacias hidrográficas;
Promovem a integração com a superfície da água, proporcionando cobertura e alimentação para peixes e outros componentes da fauna aquática;
Através das copas das árvores, interceptam e absorvem a radiação solar, contribuindo, assim, para a estabilidade térmica dos pequenos cursos d'água. Todas essas funções mencionadas acima afetam diretamente o ambiente aquático, levando, por exemplo, a mudanças na fauna de peixes quando a mata é removida[47].
Estão sujeitas a inundações frequentes. No cerradobrasileiro, a vegetação ripária assume a forma de mata de galeria, ou seja, a vegetação florestal que acompanha os rios de pequeno porte e córregos dos planaltos do Brasil Central, formando corredores fechados (galerias).[48] Ocupa áreas de vales úmidos ao longo de cursos de água, em solos aluvionados por conta da erosão. Meliaceae, Euphorbiaceae, Moraceae, Lauraceae, entre outras, fazem parte do grupo de espécies existentes nessa vegetação. É, também, importante no processo de barragem de detritos e para estabilização de barrancos. Algumas matas de galeria formam veredas herbáceas em suas bordas, importantes vias de trânsito da fauna.[49]
A floresta se mantém verde durante o ano todo (não perde as folhas durante a estação seca) e acompanha os córregos e riachos da região centro-oeste do Brasil. Apresenta árvores com altura entre 20 e 30 metros. Esta fisionomia é comumente associada a solos hidromórficos, com excesso de umidade na maior parte do ano devido ao lençol freático superficial e à grande quantidade de material orgânico acumulado, propiciando a decomposição que confere a cor preta característica desses solos do cerrado).
A mata ripária é encontrada ao longo do curso dos rios e tem uma fisiologia dos diversos biomas existentes, mesmo não estando diretamente ligada a eles. As espécies arbóreas apresentam diferenciações sutis que só são percebidas por um bom especialista em taxonomia. Matas ripárias ajudam a sedimentar o controle e reduzir os efeitos danosos das enchentes, ajudando na estabilização dos igarapés. Zonas ripárias são zonas de transição entre um ambiente de sequeiro terrestre e um ambiente aquático. Organismos encontrados nesta zona são adaptados a inundações periódicas.
Essas formações arbóreas variam de acordo com a região onde se encontram e a vegetação que predomina no local. Podendo ser encontradas do norte ao sul do Brasil, apresentam uma notável biodiversidade arbórea.
“
... todas essas florestas associadas a curso d’água têm uma estrutura e funcionalidade ecossistemática aparentemente similar. No entanto, elas diferem fundamentalmente entre si pela sua composição taxonômica, conforme o domínio, a região, e até a altitude em que são encontradas...
”
Esses tipos de mata são considerados, por muitos, um verdadeiro mosaico, pois podem ocorrer de uma forma ou de outra em todas as regiões do país, de acordo com as características do solo, da bacia hidrográfica e de outros elementos existentes ao longo do curso das águas e que influenciam diretamente as características das espécies arbóreas existentes.
O principal papel desempenhado pela mata ripária na hidrologia de uma bacia hidrográfica pode ser verificado na quantidade de água do deflúvio. Em estudos realizados para se verificar o processo de filtragem superficial e subsuperficial dos nutrientes (nitrogênio, fósforo, cálcio, magnésio e cloro), através da presença da mata ripária, as conclusões foram as seguintes:
A manutenção da qualidade da água em microbacias agrícolas depende da presença da mata ciliar;
Esse efeito benéfico da mata ripária é devido à absorção de nutrientes do escoamento subsuperficial pelo ecossistema ripário.
Em regiões semiáridas, onde a água é limitante, a presença da mata ripária pode significar um fator de competição. Isso se deve ao fato de que as árvores das matas ciliares apresentam suas raízes em constante contato com a franja capilar do lençol freático. Nesse caso, o manejo da vegetação ripária pode resultar numa economia de água.
No caso de se pensar em aumentar a produção de água de uma bacia mediante o corte da vegetação da mata ciliar em regiões semiáridas, deve-se considerar que a eliminação da vegetação deve ser por meio de cortes seletivos e jamais por corte raso. Isso porque as funções básicas das matas ripárias (manutenção de habitat para fauna, prevenção de erosão e aumento da temperatura da água) devem ser mantidas. Na região sul do Brasil, onde o clima é subtropical sempre úmido e chovem, em média, 1 350milímetros por ano, a competição das matas ciliares não compromete a produção de água nas bacias hidrográficas a ponto de serem feitos cortes rasos.
Rodrigues, R.R. Uma discussão nomenclatural das florestas ciliares. In: Rodrigues, R.R. & Leitão Filho, H. de F. (ed.) Matas Ciliares: conservação e recuperação. 3a. ed. São Paulo: EDUSP/FAPESP, 2004. p.91-99. link.
Kobiyama, M. (2003). Conceitos de zona ripária e seus aspectos geobiohidrológicos. Anais do I Seminário de Hidrologia Florestal: Zonas Ripárias, Alfredo Wagner-SC, 2003, p. 1-13.
WALTER, B. M. T. (2006). Fitofisionomias do bioma Cerrado: síntese terminológica e relações florísticas. Tese de Doutorado, Universidade de Brasília, .
Veloso, H. P.; Góes-Filho, L. (1982). Fitogeografia brasileira: classificação fisionômico-ecológica da vegetação neotropical. Salvador: Projeto Radambrasil. 86 p. (Boletim técnico. Vegetação, n. 1). Disponível em: <>.
Gonzaga de Campos, L.F. (1912). Mappa florestal. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio; Serviço Geológico e Mineralógico; Typ. da Directoria do Serviço de Estatistica, 1912. link. [Acompanha um mapa: Mattas e Campos no Brasil, 1911, link.]
ACIESP - Academia de Ciências do Estado de São Paulo. Glossário de ecologia. 2.ed. São Paulo: ACIESP, CNPq, FAPESP, Secretaria de Ciência e Tecnologia, 1997. 352 p.
Mantovani, V. Conceituação e fatores condicionantes. In: Barbosa, L.M., coord. Simpósio sobre mata ciliar: anais. Campinas: Fundação Cargil, 1989. p.11-19.
Hueck, K. (1972). As Florestas da América do Sul: Ecologia, composição e importância econômica. Trad. Hans Reichardt. São Paul: Ed. Universidade de Brasília/Ed. Polígono. 466 p.
Bezerra-dos-Santos, L. Floresta galeria. In: IBGE. Tipos e aspectos do Brasil. 10.ed. Rio de Janeiro: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1975. p. 482-484.
Leitão Filho, H.F. Aspectos taxonômicos das florestas do Estado de São Paulo. Silvicultura em São Paulo, v.16A, parte 1, p.197-206, 1982. [Definida por Leitão Filho (1982) como: "floresta latifoliada higrófila com inundação temporária".]
RIBEIRO, J. F.; WALTER, B. M. T. Fitofisionomias do bioma Cerrado. In: SANO, S. M.; ALMEIDA, S. P. (ed.). Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: EMBRAPA - CPAC, 1998. p. 89-166. link. (2a ed., 2008).
IVANAUSKAS, N.M.; RODRIGUES, R.R.; NAVE, A.G. Aspectos ecológicos de uma mata de brejo em Itatinga, SP.: florística, fitossociologia e seletividade de espécies. Revista Brasileira de Botânica, v. 20, n. 2, 1997, .
Troppmair, H.; Machado, M.L.A. Variação da estrutura da mata galeria na bacia do rio Corumbataí (SP) em relação à água do solo, do tipo de margem e do traçado do rio. Série biogeografia botânica, 1974.
Hoehne, F.C. (1923). Phytophysionomia do Estado de Matto Grosso e ligeiras notas a respeito da composição e distribuição da sua flora. São Paulo: Cia. Melhoramentos, 1923. 94 p.
Rizzini, C.T. (1997). Tratado de fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos. 2a edição. Rio de Janeiro, Âmbito Cultural, 1997. Volume único, 747 p.
Bertoni, J.E.; Martins, F.R. Composição florística e estrutura fitossociológica de uma floresta ripária na Reserva Estadual de Porto Ferreira, SP. Acta Botanica Brasilica, v.1, n.1, p.17-26, 1987. link.
Gonzaga de Campos, L.F. (1912). Mappa florestal. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio; Serviço Geológico e Mineralógico; Typ. da Directoria do Serviço de Estatistica, 1912. link. [Acompanha um mapa: Mattas e Campos no Brasil, 1911, link.] [2a ed., 1926, link.]
Luetzelburg, P. von. 1922-23. Estudo Botânico do Nordeste. Inspectoria Federal de Obras Contra as Seccas, Ministério da Viação e Obras Públicas, Publicação 57, Série I, A, Rio de Janeiro. 3 vol.
Joly, A. B. (1950). Estudo fitogeográfico dos campos de Butantã (São Paulo). Boletim da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, Botânica 8: 5-67. link.
Braga, P. I. S. (1979). Subdivisão fitogeográfica, tipos de vegetação, conservação e inventário florístico da floresta amazônica. Acta Amazonica, suplemento, v. 9, n. 4, p. 53-80.
Gonzaga de Campos, L.F. (1926). Mappa florestal do Brasil. 2a ed. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio; Serviço de Informações; Typ. do Serviço de Informações, 1926. link
Oliveira-Filho, A. T. 2009. Classificação das Fitofisionomias da América do Sul extra-Andina: Proposta de um novo sistema – prático e flexível – ou uma injeção a mais de caos?. Rodriguésia 60 (2): 237-258, .
Junk, Wolfgang J.; Piedade, Maria T. F.; Wittmann, Florian; Schöngart, Jochen; Parolin, Pia (2010). Amazonian Floodplain Forests: Ecophysiology, Biodiversity and Sustainable Management, Springer Science & Business Media. p. 15. link.
Rocha, A. (2018). Estudo científico base para a tipificação de galerias ripícolas no território da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões (CIM VDL). Tese de mestrado, Instituto Politécnico de Viseu. link.