Vale das Pedrinhas (Salvador)

bairro de Salvador, município capital do estado brasileiro da Bahia Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Vale das Pedrinhas (Salvador)
 Nota: Para o distrito de Guapimirim, Rio de Janeiro, veja Vale das Pedrinhas (Guapimirim).

Vale das Pedrinhas é um bairro da cidade de Salvador - BA.[4] É vizinho aos bairros Amaralina, Nordeste de Amaralina, Santa Cruz, Candeal e Rio Vermelho.[2] Ele junto aos bairros da Chapada do Rio Vermelho, Nordeste de Amaralina e Santa Cruz formam o complexo do Nordeste de Amaralina,[5][6] conforme terminologia originária de operações policiais, ou o aglomerado de bairros Nordeste de Amaralina, conforme a conceituação de Clímaco Dias.[7][8]

Factos rápidos Bairro do Brasil, Localização ...
Vale das Pedrinhas
Bairro do Brasil
Thumb
Localização
Unidade federativa Bahia
Região administrativa Região Rio Vermelho, RA VII[1]
Município Salvador
Outras informações
Limites Amaralina, Nordeste de Amaralina, Santa Cruz, Candeal, Rio Vermelho[2]
Fonte: Projeto de Lei municipal (PL) (363/17)/2017[3]
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História

O nome do bairro deriva de uma pedreira que forneceu matéria-prima para a construção de casas no local.[9]

Em 2014 o bairro ganhou o primeiro Multicentro de Saúde de Salvador.[10] A unidade possui 19 especialidades médicas, podendo atender até 500 pacientes por dia. Tendo uma equipe composta por 105 profissionais, sendo 24 médicos.[10] Segundo a prefeitura, a reforma da unidade de saúde, que estava fechada desde 2011, custou 1,2 milhão de reais e foi custeada com verbas municipais.[11]

Um dos principais problemas do bairro é a precária coleta do lixo, o que tem causado reclamações de seus moradores.[4][12]

O Vale das Pedrinhas e seus dois bairros vizinhos, Santa Cruz e Nordeste, fazem parte de uma região que começou a ser ocupada na década de 50.[13] A região tinha em 1999 uma população de aproximadamente 90 mil habitantes. A pobreza é um dos traços que caracterizam o bairro.[13]

Demografia

Foi listado como um dos bairros mais perigosos de Salvador, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgados no mapa da violência de bairro em bairro pelo jornal Correio em 2012.[2] Ficou entre os mais violentos em consequência da taxa de homicídios para cada cem mil habitantes por ano (com referência da ONU) ter alcançado o segundo nível mais negativo "61-90", sendo um dos piores bairros na lista.[2]

Referências

  1. Juan Torres e Rafael Rodrigues (22 de maio de 2012). «Mapa deixa clara a concentração de homicídios em bairros pobres». Correio (jornal). Consultado em 28 de abril de 2019
  2. Redação (18 de setembro de 2017). «Aprovado projeto que amplia para 163 número de bairros de Salvador». A Tarde. Universo Online. Consultado em 28 de abril de 2019
  3. Rede Globo, ed. (5 de dezembro de 2012). «Moradores dos Vale das Pedrinhas sofrem com o lixo no local». Consultado em 11 de novembro de 2014
  4. «Institucional». NORDESTeuSOU. Consultado em 9 de dezembro de 2020
  5. Da redação (2 de dezembro de 2020). «Operação no Nordeste de Amaralina: 50 ataques a policiais foram registrados pela SSP». Portal A TARDE. Consultado em 9 de dezembro de 2020
  6. Santos, Naiane Silva (7 de dezembro de 2019). Comunicação e resistência no aglomerado de bairros Nordeste de Amaralina. XVI Simpósio Nacional de Geografia Urbana - XVI SIMPURB. Universidade Federal do Espírito Santo. ISBN 978-85-94353-87-0. Consultado em 9 de dezembro de 2020
  7. Fundação Gregório de Matos. Salvador Cultura Todo Dia. (Página acessada em 16 de outubro de 2009)
  8. Tribuna da Bahia, ed. (27 de março de 2014). «Moradores dos Vale das Pedrinhas ganham primeiro Multicentro». Consultado em 11 de novembro de 2014
  9. Correio24horas, ed. (27 de março de 2014). «Multicentro de saúde vai atender 19 especialidades em Salvador.». Consultado em 11 de novembro de 2014
  10. BN20, ed. (20 de março de 2014). «Salvador: mar de lixo deixa moradores ilhados em rua no Vale das Pedrinhas». Consultado em 11 de novembro de 2014
  11. Míriam Cristina Rabelo (1999). «Experiência de doença e narrativa (Coleção Antropologia e saúde)». Fiocruzess. Consultado em 11 de novembro de 2014
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