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futebolista brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Válter Marciano de Queirós, conhecido como Válter Marciano (São Paulo, 15 de setembro de 1931 — Valência, 21 de junho de 1961) foi um futebolista brasileiro que atuou como meio campista e atacante.[1][2]
 | ||
| Informações pessoais | ||
|---|---|---|
| Nome completo | Válter Marciano de Queirós | |
| Data de nascimento | 15 de setembro de 1931 | |
| Local de nascimento | São Paulo (SP), Brasil | |
| Nacionalidade | brasileiro espanhol | |
| Data da morte | 21 de junho de 1961 (29 anos) | |
| Local da morte | Valência, Espanha | |
| Informações profissionais | ||
| Posição | meio-campista e atacante | |
| Clubes de juventude | ||
| União Cambuci | ||
| Clubes profissionais | ||
| Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1950 1951–1952 1953–1955 1955–1957 1958–1961 |
Riopardense São Caetano E.C. Ypiranga-SP Santos Vasco da Gama Valencia |
? (?) ? (?) ? (?) 114 (45) 120 (78) 91 (27) |
| Seleção nacional | ||
| 1955-1956 | Brasil | 8 (0) |
Válter Marciano começou sua trajetória como meio campista do União, clube do bairro do Cambuci na cidade de São Paulo.[3]
Foi levado ao Riopardense de São José do Rio Pardo por amigos, clube ao qual ficou apenas 4 meses.[3]
Após a breve passagem, foi para Campinas jogar pelo Guarani, porém não foi muito aproveitado pela baixa idade.
Após a passagem, voltou para São Paulo e arrumou um emprego na empresa de vidros Nadir Figueiredo.[3]
Seu primeiro sua carreira no São Caetano E.C. em 1950.[3]
Em 1951, foi encaminhado pelo Ypiranga-SP, onde jogou de meia-direita. Se destacou no Campeonato Paulista de 1952.[3]
Após o destaque no Campeonato Paulista do ano anterior, Válter foi emprestado ao Santos em 1953, fez sua primeira partida em 11 de abril de 1953, na derrota do Santos para o Flamengo por 3×2 no Maracanã, confronto válido pelo Torneio Rio-São Paulo.[3]
As escalações da partida:
Santos: Manga; Cássio e Feijó (Pascoal); Xisto, Formiga e Zito; Nicácio, Antoninho (Nei), Álvaro (Válter), Vasconcelos e Tite. Técnico: Artigas.
Flamengo: Garcia; Leone e Pavão; Jadir, Dequinha e Jordan; Joel, Rubens, Adãozinho (Evaristo), Índio e Esquerdinha. Técnico: Fleitas Solich.
Pelo Santos, Válter Marciano fez 114 jogos e 45 gols marcados.[3][4]
Foi contrato pelo Vasco da Gama em agosto de 1955 e fez sua estreia no dia 7 do mesmo mês na vitória por 3 a 0 contra o Madureira me partida válida pelo Campeonato Carioca.[3]
As escalações da partida:
Vasco da Gama: Vítor Gonzalez, Paulinho e Haroldo; Mirim, Orlando e Dario; Sabará, Válter, Vavá, Pinga e Parodi. Técnico: Flávio Costa.
Madureira: Danton, Jorge e Darci; Nilo, Bitum e Mário; 91, Machado, Tião, Edílio e Osvaldo. Técnico: Plácido Monsores.
Válter Marciano foi destaque na vitória do Vasco sobre o Real Madrid na final do Torneio Internacional de Paris em 1957.[5]
Em 1958 se transferiu para o Valencia. Após três anos no clube espanhol, Válter foi vítima de acidente automobilístico.[6]
No dia 21 de junho de 1961, após um choque frontal contra um caminhão que seguia pela contramão na estrada entre Valência e Alicante, Válter Marciano faleceu em um acidente automobilístico. Os jogadores Luis Coli e Sócrates Berenguer, que ocupavam o veículo, sofreram apenas ferimentos leves.[3][7]
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