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159º Papa da Igreja Católica Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Papa Urbano II, nascido Oto de Chantillon, (Châtillon-sur-Marne, 1042 — Roma, 29 de julho de 1099) foi o 159º Papa da Igreja Católica e o seu pontificado decorreu entre 1088 e 1099. Era monge beneditino da Abadia de Cluny.[1][2]
Urbano II | |
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Beato da Igreja Católica | |
159° Papa da Igreja Católica | |
Atividade eclesiástica | |
Ordem | Ordem de São Bento |
Diocese | Diocese de Roma |
Eleição | 12 de março de 1088 |
Entronização | 12 de março de 1088 |
Fim do pontificado | 29 de julho de 1099 (11 anos, 139 dias) |
Predecessor | Vítor III |
Sucessor | Pascoal II |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 1068? |
Ordenação episcopal | 20 de julho de 1085 |
Nomeado arcebispo | 12 de março de 1088 |
Cardinalato | |
Criação | 1073 por Papa Gregório VII |
Ordem | Cardeal-bispo |
Título | Óstia |
Consistório | Consistórios de Urbano II |
Santificação | |
Beatificação | 14 de julho de 1881 Roma, Itália por Papa Leão XIII |
Festa litúrgica | 29 de julho |
Dados pessoais | |
Nascimento | Châtillon-sur-Marne, França 1042 |
Morte | Roma, Itália 29 de julho de 1099 (57 anos) |
Nacionalidade | francês |
Nome de nascimento | Oto de Chantillon |
Sepultura | Basílica de São Pedro |
dados em catholic-hierarchy.org Categoria:Igreja Católica Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo Lista de papas | |
É conhecido por predicar a Primeira Cruzada no Oriente Próximo, embora tenha morrido antes da culminação desta com a tomada de Jerusalém.[3] Também estabeleceu a Cúria Romana na sua forma atual.
Destacou-se como um dos mais firmes defensores da reforma gregoriana, tendo entrado em conflito com Henrique IV, Sacro Imperador Romano-Germânico, que o mandou encarcerar durante um breve período de tempo.
Destacado para a Saxónia em 1085, encarregou-se de que a maioria das sedes fosse ocupada por clérigos partidários do Papa Gregório VII.
Já nessa altura começou a ser considerado como um dos possíveis sucessores de Gregório VII, embora à morte deste, em 1086, o eleito para lhe suceder tenha sido Desidério, abade de Montecassino, que dirigiu a Igreja de Roma sob o nome de Vítor III durante dois anos e com quem Oto de Lagery se tinha confrontado a princípio. Finalmente, Oto foi eleito Papa por unanimidade em 1088, depois de um pequeno concílio celebrado em Terracina, uma região montanhosa situada a pouca distância de Roma. Diz-se que tanto Gregório VII como Vítor III, com quem se tinha reconciliado, o propuseram como sucessor antes de morrerem. Na sua proclamação tomou o nome de Urbano II.
No Concílio de Clermont-Ferrand (1095) Urbano II convocou os cristãos a uma guerra contra os muçulmanos, a fim de reconquistar Jerusalém. Iniciaram-se assim as cruzadas, expedições militares que partiam da Europa cristã a fim de combater os muçulmanos no Oriente.[3]
Os participantes consideravam-se "marcados pelo sinal da cruz" e bordavam a cruz na roupa.
Essas expedições ocorreram por vários motivos:
Quase tão ambiciosa como a proclamação da Primeira Cruzada a Oriente foi a política de Urbano II de cristianizar o sul da Península Itálica e da Sicília. Esta cristianização não foi precisamente tal na realidade, já que a maioria dos habitantes destas regiões já eram cristãos, se bem que não reconhecessem o Patriarca de Roma mas o Patriarca de Constantinopla e seguiam o rito grego em vez do latino. Na Sicília, depois de vários séculos de domínio muçulmano até à conquista pelos normandos em 1061, existia também uma pequena comunidade islâmica.
O processo consistiu sobretudo numa substituição da influência da Igreja Ortodoxa na zona pela Igreja Romana, objetivo que Urbano II conseguiu graças às suas boas relações com os normandos que administravam essas terras.
Precedido por Vítor III |
Papa 159.º |
Sucedido por Pascoal II |
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