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Lista de papas

Lista de Papas da Igreja Católica Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Lista de papas
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Esta é uma lista sucessória dos papas, chefes da Igreja Católica Apostólica Romana, com indicação dos seus anos de pontificado. O título de Papa passou a ser utilizado a partir do século III.[1]

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Inscrição na Basílica de São Pedro com o nome dos papas ali sepultados

Não existe uma lista oficial de papas, mas o Anuário Pontifício, publicado anualmente pelo Vaticano, contém uma lista que é geralmente considerada a mais correta. Em 2001, foi feito um estudo rigoroso pela Igreja Católica sobre a história do papado.[2] Também é utilizada como fonte a Lista de papas da Enciclopédia Católica.[3]

Nunca houve um papa "João XX",[4] nem um papa "Martinho II" ou "Martinho III" (ainda que sejam assim designados por vezes os papas Marinho I e Marinho II, respectivamente). Para a numeração dos papas com nome "Estêvão", consulte Papa Estêvão. A numeração dos papas de nome "Félix" foi posteriormente corrigida para omitir o Antipapa Félix II. No entanto, a maioria das listas ainda nomeiam os últimos dois papas de nome Félix como Félix III e Félix IV. Adicionalmente, ainda houve um Antipapa Félix V.

Os nomes mais frequentes são "João" (23 vezes, sendo João XXIII o último[nota 1]), "Bento" (16 vezes, sendo Bento XVI o último), "Gregório" (16 vezes, sendo Gregório XVI o último), "Clemente" (14 vezes, sendo Clemente XIV o último), "Leão" (14 vezes, sendo Leão XIV o último) e "Inocêncio" (13 vezes, sendo Inocêncio XIII o último).

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Notas

  1. Apesar de o último papa a adotar o nome "João" ter sido João XXIII, não existiram 23 papas com esse nome, já que João XVI foi um antipapa erroneamente considerado papa em sua época e, portanto, seu número foi considerado na contagem quando João XVII foi eleito. Além disso, nunca houve um papa ou antipapa com o título de João XX. Nesta contagem também não estão incluídos os papas João Paulo I e João Paulo II.
  2. Canonizado. Primeiro papa considerado pela Igreja Católica. Foi o pontífice que por mais tempo governou (c37 anos). Segundo a Enciclopédia Católica (em inglês), os historiadores divergem quanto ao ano da morte de São Pedro. Eusébio considera o 13.º ou 14.º ano do governo de Nero como o do seu martírio e morte (67 ou 68), datas aceitas também por Jerônimo.
    Theodosius Harnack e Francesco Bianchini defendem o período entre julho de 64 (início da perseguição de Nero aos cristãos), e o início de 68 (antes da fuga de Nero de Roma e morte).
  3. No início do ano 250 o imperador Décio emitiu um édito de perseguição à Igreja. O papa Fabiano foi martirizado em 20 de janeiro, não tendo sido eleito seu sucessor. No início de 251 a perseguição relaxou, e Cornélio foi eleito papa em março.[5]
  4. Com a perseguição aos bispos, padres e diáconos, ordenada em um édito do imperador Valeriano, Sisto II foi martirizado em 6 de agosto de 258, e a Sé Romana permaneceu vaga por quase um ano. Depois que a perseguição começou a diminuir, Dionísio foi eleito em 22 de julho de 259. Alguns meses depois, o imperador Galiano (filho de Valeriano) emitiu um outro édito de tolerância, que pôs fim à perseguição à Igreja.[6]
  5. Depois do martírio de Marcelino em 304, a perseguição do imperador Diocleciano aos cristãos continuou. Com a abdicação de Diocleciano em 305 e a ascensão de Magêncio ao trono dos Césares em Roma, em outubro do ano seguinte, os cristãos da capital novamente desfrutaram de relativa paz. Mais de três anos se passaram até que um novo papa fosse eleito, o que só ocorreu em 308.[7]
  6. Existe um consenso entre algumas fontes, quanto à duração do pontificado (121 dias) e também quanto à incerteza do ano de início e fim do pontificado (morte) do papa Eusébio. A Enciclopédia Católica (em inglês) e a Encyclopædia Britannica (em inglês), dão este ano como incerto (309 ou 310)
  7. Libério teve seu pontificado interrompido por aproximadamente dois anos (355 a 357), período em que foi exilado em Véria, na Grécia, por ordem do imperador Constâncio II.[8] É venerado como santo na Igreja Ortodoxa Oriental, sendo sua festa litúrgica celebrada no dia 27 de agosto.[9]
  8. Em 355 o papa Libério foi banido pelo imperador Constâncio II por ter defendido as posições da igreja adotadas no Primeiro Concílio de Niceia, recusando-se a condenar Atanásio de Alexandria. Constâncio consagrou o antipapa Félix II como o novo bispo de Roma, ato reconhecido pela maioria do clero romano. Os leigos opuseram-se, e queriam a volta de Libério. Em 357, atendendo aos pedidos dos leigos, Constâncio concordou em revogar o banimento de Libério. Félix II e o clero romano foram aconselhados a recebê-lo "em toda a caridade e a deixar de lado suas dissensões", recomendando que que Libério e Felix II governassem juntos a Igreja de Roma. O povo recebeu com entusiasmo seu papa legítimo, mas levantou-se contra Félix II, que acabou expulso, sendo depois banido, e assim permaneceu até à morte.[8] O pontificado de Libério terminou em 366. Em 483, foi eleito Félix III, que não adotou o título de Félix II pois os Anuários Pontifícios até então o incluíam na lista de papas.[10] Posteriormente esse erro seria corrigido, seu nome removido da lista de papas,[11] e Felix III passaria a ser considerado também como Felix II e Felix IV passaria a ser considerado também como Félix III.
  9. Filho legítimo do Papa Hormisda, nascido antes de assumir o cargo. Deposto e exilado por Belisário, morre em 20 de junho de 537.
  10. Considera-se o fim do pontificado de seu antecessor Martinho I, como sendo a data de sua morte, em 16 de setembro de 655, posterior portanto à data da eleição do Papa Eugênio I.Pope St. Eugene I Catholic Encyclopedia (em inglês)
  11. Faleceu antes da consagração e foi retirado da lista dos papas em 1961. Estêvão III tornou-se Estêvão II e a numeração dos outros papas Estêvão também mudou.
  12. Também conhecido como Martinho II (Martinus Secundus).
  13. Também conhecido como Martinho III (Martinus Tertius).
  14. Pontifica pela primeira vez.
  15. Pontifica pela segunda vez.
  16. Pontifica pela terceira vez.
  17. [nota 3]em data desconhecida.
  18. Período de vacância no qual ocorreu o Grande Cisma.
  19. Beatificado em data desconhecida.
  20. Período de quase três anos em que o cargo ficou vago, devido à demora do resultado do conclave.
  21. Com a morte de Adriano V foi realizado um conclave, que durou de 19 de agosto a 8 de setembro de 1276. Na noite de 5 de setembro, os cardeais escolheram Vicedomino de Vicedominis, sobrinho de Gregório X e arcebispo de Aix, na França. Ele aceitou, com o título de Gregório XI, em homenagem ao seu tio. No entanto, poucas horas depois ele morreu e não foi numerado entre os papas, pois seu nome nunca foi proclamado. Cerca de um século depois, em 1370, foi eleito outro papa que adotou de fato o título de Gregório XI. Dias depois da morte de Vicedomino, foi escolhido o nome do cardeal João Pedro Julião, que adotou o título papal de João XXI, único papa português da Igreja.[12]
  22. Período de mais de dois anos em que o cargo ficou vago, devido à demora do resultado do conclave.
  23. Período de mais de dois anos em que o cargo ficou vago, devido à demora do resultado do conclave.
  24. Período de mais de dois anos em que o cargo ficou vago, devido à demora do resultado do conclave no Concílio de Constança.
  25. [nota 3]em 1954. Italiano, nome original Giuseppe Melchiorre Sarto.
  26. Italiano, nome original Giacomo della Chiesa.
  27. Italiano, nome original Ambrogio Damiano Achille Ratti.
  28. Proclamado venerável em 2009. Italiano, nome original Eugenio Maria Giuseppe Giovanni Pacelli.
  29. Beatificado em 2000. Italiano, nome original Angelo Giuseppe Roncalli. Foi o Papa que declarou oficial a abertura do Concílio Vaticano II.[nota 3]em 2014.
  30. Proclamado beato em 2014. Canonizado em 2018. Italiano, nome original Giovanni Battista Enrico Antonio Maria Montini. Seu papado encerrou as reformas do Concílio Vaticano II.
  31. Beatificado em 2022. Italiano, nome original Albino Luciani.
  32. Beatificado em 2011.[nota 3]em 2014. Polaco/Polonês, nome original Karol Wojtyla.
  33. Alemão, nascido Joseph Alois Ratzinger. Abdicou do pontificado no dia 28 de fevereiro de 2013.Declaração de Renúncia.
  34. Argentino, nascido Jorge Mario Bergoglio. Único papa jesuíta e o primeiro nascido no continente americano.
  35. Estadunidense, também naturalizado peruano; nascido Robert Francis Prevost. Sétimo papa agostiniano, primeiro da O.S.A. e o segundo nascido no continente americano.
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    Referências

    1. Oxford Dictionary of the Christian Church (Universidade de Oxford - 2005) ISBN 978-0-19-280290-3, artigo "Pope".
    2. «Corrections Made to Official List of Popes». ZENIT. 5 de junho de 2001. Consultado em 21 de outubro de 2008. Arquivado do original em 19 de janeiro de 2009
    3. OSV's Encyclopedia of Catholic History por Matthew Bunson, p.498
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    Bibliografia

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