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município brasileiro no estado do Maranhão Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Timon é um município brasileiro do estado do Maranhão, sendo a quarta cidade mais populosa, com uma população 182.241 habitantes, segundo o censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2022. Está conurbado à capital do vizinho estado do Piauí, Teresina, fazendo parte da Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina. O município é sede da Região de Planejamento do Médio Parnaíba (Lei Complementar 108/2007). Localiza-se no Leste Maranhense e é partícipe da microrregião de Caxias.
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Junho de 2019) |
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Município do Brasil | |||
Praça São José, e ao fundo a Igreja de São José, no Centro do município | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Non ducor duco "Não sou conduzido, conduzo" | ||
Gentílico | timonense | ||
Localização | |||
Localização de Timon no Maranhão | |||
Localização de Timon no Brasil | |||
Mapa de Timon | |||
Coordenadas | 5° 05′ 38″ S, 42° 50′ 13″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Maranhão | ||
Região metropolitana | Região Integrada de Desenvolvimento da Grande Teresina | ||
Municípios limítrofes | Caxias (NO), Matões (SO), Teresina (L) e Nazária (SE) | ||
Distância até a capital | 450 km | ||
História | |||
Fundação | 22 de dezembro de 1890 (134 anos) | ||
Emancipação | Caxias | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Dinair Veloso (PSB, 2020–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 1 764,610 km² | ||
População total (IBGE/2024[2]) | 182 241 hab. | ||
• Posição | MA: 4.º | ||
Densidade | 103,3 hab./km² | ||
Clima | Tropical | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
CEP | de 65630-000 até 65633-110 | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010[3]) | 0,649 — médio | ||
• Posição | MA: 14.º | ||
PIB (IBGE/2021[4]) | R$ 2.092.000.000 | ||
• Posição | MA: 7º | ||
PIB per capita (IBGE/2021][4]) | R$ 12 311,17 | ||
Sítio | www www |
A ocupação de Timon começou com o estabelecimento das comunicações entre a Vila da Mocha, hoje Oeiras, no Piauí, e Aldeias Altas, hoje Caxias, no Maranhão, ainda no século XVIII. A Passagem de Santo Antônio, como se chamava o ponto de travessia no Rio Parnaíba, situava-se a montante de Timon, distante 13km da sede. Até 1779, era o único aglomerado humano existente, inserido no traçado da estrada real que ligava os dois estados. Com a instalação de Teresina, em meados do século XIX, ganhou importância o porto de São José do Parnaíba (mais tarde das Cajazeiras), por situar-se privilegiadamente defronte a nova capital do Piauí. Foi então que, fazendeiros de diversas regiões e aventureiros vindos com os jesuítas que colonizaram as Aldeias Altas, estabeleceram-se ao longo de uma outra estrada, aberta para ligar Teresina àquele povoado maranhense.
Em 1855, o presidente da Província do Maranhão, Eduardo Olímpio, promulgou uma lei elevando o povoado `a categoria de vila, que passou a chamar-se São José do Parnaíba. Em 1863 em atendimento à solicitação dos conselheiros da Vil de Matões, foi revogada a lei anterior. No ano seguinte, novamente na condição de povoado, passou a ser chamado São José das Cajazeiras.
Proclamada a República, em 1889, o primeiro governador do estado do Maranhão sancionou, a 22 de dezembro de 1890, a lei que eleva o povoado de São José das Cajazeiras à categoria de vila com o nome de Flores.
Porém cerca de três anos depois, foi constatado que Flores não tinha a infraestrutura necessária para funcionar como vila, então o decreto de 1890 foi anulado e Flores voltou a ser um povoado. Somente em 1896, o povoado voltou a ser uma vila por já ter a infraestrutura necessária para funcionar como tal.
Nessa época várias famílias passaram a ter grande influência no município como a família Pedreira e a Família Carvalho, do qual desta última descende o Cel. Hermógenes de Carvalho, o primeiro administrador da vila de Flores, que não fez um bom governo, sendo substituído pelo Cel. Olegário da Silva Rios, o qual trouxe a primeira locomotiva da Cia de Melhoramentos do Maranhão por meio da recém criada ferrovia que ligava a vila a Caxias e que logo após fez parte da Ferrovia São Luís-Teresina.
A partir da década de 1900, foi organizado uma grande força política na vila, uma oligarquia sob o regime de Cel. Francisco da Rocha Falcão.
Após certo período, a liderança passou as mãos do Sr. Odylo Costa.
Em 10 de abril de 1924, foi elevada à categoria de cidade, mantendo o nome de Flores, através da Lei nº 1.139, assinada pelo governador Godofredo Mendes Viana.
Foi nessa época que o Cel. Firmo Pedreira doou para a cidade uma área de um quilômetro quadrado de terra, onde foi erguida o primeiro templo católico,feita de pedra.
Em 1927, assumiu a administração do município o Dr. Francisco Vitorino de Assunção, que fez obras muito importantes ao município como ligar Flores a Matões por meio de uma estrada, além de abastecer a cidade com energia elétrica-algo inovador para a época- através de um cabo submarino que passava pela Ponte Metálica
Nesse período, inclusive, a já mencionada Ponte Metálica, foi inaugurada, tendo sido inaugurada em 1939, após 17 anos de construção, para ligar Teresina a Timon. Foi projetada pelo engenheiro alemão Germano Franz e com o tempo virou um dos símbolos tanto da cidade de Teresina quanto de Timon, sendo sua importância tão grande que foi declarada patrimônio cultural pelo IPHAN em 2008.
Dentre os membros do grupo de Assunção, se destacou o jornalista Antônio Lemos, que fez circular na época o jornal "Gazeta de Flôres" e o Dr. Jaime Rios, que exerceu o cargo de prefeito por três vezes e que também teve sua casa como ponto de encontro do então presidente na época, Getúlio Vargas e Nilo Peçanha, que estavam viajando a Teresina.
No início dos anos 1940, em decorrência do Estado Novo, o Sr. Urbano Martins passou a ser o interventor do município e fez grandes obras como a construção do campo que futuramente seria o Estádio Miguel Lima, deu incentivo ao desenvolvimento das artes no município, e também ocorreu a mudança de nome do município de Flores para Timon.
Em 1943, por exigência do IBGE que não admitia duas cidades homônimas, o Governador Paulo Ramos editou o Decreto-Lei nº 820, mudando o nome para Timon, numa homenagem ao intelectual maranhense João Francisco Lisboa, que deixou uma obra com o título Jornal de Tímon (numa referência ao célebre filósofo da Antiga Grécia).[5][6]
Atualmente o município de Timon conta com dois shopping centers:
Cocais Shopping: Primeiro Shopping inaugurado na cidade de Timon, seu design foi inspirado no modelo aberto de shoppings. Conta com 350 lojas divididas em 2 pavimentos, praça de alimentação, praça de eventos, Espaço Brinquedos, além de 800 vagas de estacionamento.[7]
Shopping Cidade Timon: Inspirado no "Shopping da Cidade", localizado na cidade vizinha de Teresina. Conta com estacionamento, lojas diversificadas e praça de alimentação.[8]
A cidade é atravessada pela Estrada de Ferro São Luís-Teresina, que liga a cidade à capital maranhense São Luís e a capital do Piauí, Teresina. Atualmente, a ferrovia se encontra concedida à Transnordestina Logística, que opera o transporte de combustíveis (álcool, gasolina e óleo diesel) ao Porto do Itaqui, na capital maranhense e à cidade de Teresina, embora também transportasse cimento, calcário corretivo e contêineres em algumas épocas. Os trens de passageiros de longa distância que ligavam a cidade às duas capitais, não trafegam mais pela ferrovia desde 1991.[9]
Timon, desde meados de 2020 passa por uma crise no transporte público, a cidade contava com duas empresas de ônibus, 2 irmãos e Timon city, porém a empresa de ônibus 2 irmãos, decretou falência e ficou operando apenas a empresa Timon city, em poucas rotas do município, pois até 2024 existem bairros da cidade que há anos não passa ônibus, dificultando o acesso de Timon a Teresina, contando apenas com transporte alternativo de Vans de um bairro para o outro. Logo em outubro de 2023 a única empresa que ainda estava minimamente no transporte, Timon city encerrou a única linha de transporte público da cidade, e veio a público anunciar o fim do funcionamento. Com isso houve um aumento de moradores utilizando moto e carros de aplicativos, o que dificultou a vida dos cidadãos que são sujeitos a pagar mais caro caso queira trabalhar ou estudar. A gestão vem tentando agir nessa causa, abrindo consórcios de ônibus alternativos para solucionar, mas ainda é pouco e ineficaz tendo em vista que a cidade é a 4° com maior população do Estado e vizinha da capital do Piauí.
A relação a seguir apresenta os prefeitos de Timon e seus respectivos mandatos
Prefeito | Período |
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Dinair Veloso (PSB) | 2021 - presente |
Luciano Leitoa (PSB) | 2017 - 2020 |
Luciano Leitoa (PSB) | 2013 - 2016 |
Socorro Waquim (PMDB) | 2009 - 2012 |
Socorro Waquim (PMDB) | 2005 - 2008 |
Chico Leitoa (PDT) | 2001 - 2004 |
Sebastião de Deus (PDT) | 1997 - 2000 |
Chico Leitoa (PDT) | 1993 - 1996 |
Luís de Sousa Pires | 1989 - 1992 |
Napoleão Guimarães | 1983 - 1988 |
Luís de Sousa Pires | 1977 - 1982 |
Napoleão Guimarães | 1971 - 1976 |
Domingos Rêgo | 1968 - 1970 |
Napoleão Guimarães | 1964 - 1967 |
José Nilton Nunes | 1960 - 1963 |
Joaquim Martins Ferreira | 1956 - 1959 |
Francisco Vitorino de Assunção | 1952 - 1955 |
Jaime Rios | 1948 - 1951 |
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