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Tieta do Agreste (filme)

filme de 1996 dirigido por Carlos Diegues Da Wikipédia, a enciclopédia livre

Tieta do Agreste (filme)
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Tieta do Agreste é um filme de dramédia e romance brasileiro de 1996, dirigido por Cacá Diegues e baseado no romance homônimo de Jorge Amado. O filme conta com Sônia Braga no papel-título, enquanto Marília Pêra, Cláudia Abreu, Zezé Motta, Jece Valadão e Chico Anysio desempenham os demais papéis principais.

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A trilha sonora foi inteiramente composta por Caetano Veloso, com destaque para "Luz de Tieta", cantada em dueto por ele e Gal Costa.[2] Tieta do Agreste chegou a ser selecionado para representar o Brasil como Melhor Filme Estrangeiro na 69ª edição do Oscar, mas não foi aceito como indicado.[3][4]

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Enredo

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Perspectiva

A história se passa na fictícia cidadezinha de Sant'Ana do Agreste, localizada no sertão baiano. Quando jovem, Tieta (Flora Diegues/Patrícia França/Sônia Braga) foi expulsa de casa pelo pai, o velho Zé Esteves (Chico Anysio), que, movido pelas intrigas de sua filha mais velha, a amargurada beata Perpétua (Anna Cotrim/Marília Pêra), escandalizou-se com o comportamento livre e imoral da jovem.

Vinte e seis anos depois, Tieta mudou-se para São Paulo, onde casou-se com um rico industrial e abriu um negócio de sucesso. Desde a sua partida, o único contato de Tieta com a família era através de cartas, controladas pela solteirona Carmosina (Vitória Teixeira/Zezé Motta), funcionária dos Correios e sua grande amiga. Além da correspondência, Tieta também enviava todos os meses dinheiro para ajudar a família, porém, quando as cartas param de serem enviadas, Perpétua presume que a irmã está morta.

Mas viva do que nunca, Tieta retorna, poderosa e triunfante, a cidade da qual foi expulsa. Sensual e dona de um gênio forte, ela descobre que tanto a cidade, quanto seus moradores permanecem parados no tempo; sequer existe luz elétrica no local, que ainda sobrevive com a velha luz de motor. Tendo de lidar com as bajulações de Perpétua e Zé Esteves, e ainda com as investidas de seus admiradores, Barbozinha (André Valli) e Comandante Dario (Jece Valadão), Tieta ainda se vê atraída pelo próprio sobrinho, o seminarista Ricardo (Heitor Martinez), filho de Perpétua.

Paralelamente, Leonora (Cláudia Abreu), a suposta enteada de Tieta, que a acompanha em sua viagem, acaba se apaixonando por Ascânio Trindade (Leon Góes), um humilde funcionário da prefeitura que busca trazer o progresso para Sant'Ana do Agreste. No entanto, o amor dos dois será ameaçado pelos segredos que Tieta e Leonora escondem em São Paulo, e que estão por trás do real motivo que as trouxe de volta à cidade.

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Elenco

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Produção

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Este projeto marcou a terceira vez que a atriz Sônia Braga encarnou uma personagem de Jorge Amado: ela interpretou Gabriela na telenovela global de 1975 e no filme de 1980, e Dona Flor em Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976); esse último é considerado até hoje a maior bilheteria do cinema nacional, com impressionantes 12 milhões de espectadores.

A diretora Lina Wertmüller foi a primeira a adquirir os direitos de Tieta do Agreste para o cinema, logo após a sua publicação na Itália, em 1982. Amiga íntima de Jorge Amado, Lina convidou Sophia Loren para estrelar Miracoli e Peccati di Santa Tieta D’Agreste. Tendo Cláudia Ohana no papel da protagonista jovem, algumas cenas chegaram a ser gravadas na Bahia, mas o projeto terminou misteriosamente abandonado. Curiosamente, Claudia retornaria a interpretar a personagem jovem, anos mais tarde, na telenovela global.

Em 1988, Sônia Braga teve a ideia de trazer Tieta para o cinemas, logo após o término das filmagens de Luar Sobre Parador. Entusiasmada, levou o projeto para seu então namorado, Robert Redford, fundador do Sundance Institute, que decidiu custear a produção. O que Sônia não imaginava é que, na mesma época em que Jorge Amado lhe cedera os direitos da obra para o cinema, a atriz Betty Faria já havia os adquirido para a televisão. Com a estreia da telenovela, o projeto acabou arquivado, sendo retomado apenas no ano de 1995. Jorge Amado aparece em rápida participação na primeira cena do filme, lendo os primeiros parágrafos de seu livro.[5]

Filmagens

As cenas da fictícia cidade de Santana do Agreste foram gravadas no povoado de Picado, no município de Conceição do Jacuípe, no interior da Bahia. A cena de primeira vez de Tieta foi gravada no sítio de "Manezinho", um conhecido morador da região na época.

Na época em que ocorreram as filmagens, a telenovela global estava sendo reprisada no Vale a Pena Ver de Novo, o que só fez aumentar a comparação entre os dois projetos, embora o filme seja mais fiel ao livro.

Trilha sonora

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A trilha sonora do filme foi produzida por Jaques Morelenbaum e toda composta pelo cantor Caetano Veloso, com destaque para "Luz de Tieta", gravado pelo próprio Caetano em dueto com a cantora Gal Costa.[2]

Factos rápidos Trilha sonora de Caetano Veloso ...
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Prêmios e indicações

Mais informação Prêmios, Prêmio ...
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Ver também

Referências

  1. Carlos Calado (8 de agosto de 1996). «Trilha de "Tieta" chega às rádios». Folha de S.Paulo. Consultado em 1 de novembro de 2022
  2. Margaret Herrick Library, Academy of Motion Picture Arts and Sciences
  3. Sylvia Colombo (7 de agosto de 1995). «Jorge Amado faz uma ponta no filme 'Tieta». Folha de S.Paulo. Consultado em 1 de novembro de 2022
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Ligações externas

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