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político brasileiro Da Wikipédia, a enciclopédia livre
Theodorico de Assis Ferraço (Cachoeiro de Itapemirim, 28 de novembro de 1937)[1] é um político brasileiro filiado ao PP. Possui base em Cachoeiro de Itapemirim, município do qual foi prefeito em quatro ocasiões. É pai do senador Ricardo Ferraço e casado com a deputada federal Norma Ayub.
Theodorico de Assis Ferraço | |
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Theodorico de Assis Ferraço | |
Deputado estadual pelo Espírito Santo | |
No cargo | |
Período | 5.º - 1º de fevereiro de 2015 até o presente 5.º - 2011 até 2015 3.º - 2007 até 2011 2.º - 1971 até 1972 1.º - 1967 até 1970 |
Deputado federal pelo Espírito Santo | |
Período | 3.º - 1995 até 1996
2.º - 1982 até 1986 1.º - 1979 até 1982 |
Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim | |
Período | 5.⁰ 2025 até 2029
3.º e 4º - 1997 até 2004 2.º - 1989 até 1992 1.º - 1973 até 1977 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de novembro de 1937 (86 anos) Cachoeiro de Itapemirim |
Nacionalidade | brasileiro(a) |
Progenitores | Mãe: Dalila Moreira Ferraço Pai: Theodorico Ferraço |
Cônjuge | Norma Ayub |
Partido | ARENA (1966–1979) PDS (1980–1985) PFL (1985–1993) PTB (1993–2007) DEM (2007–2022) UNIÃO (2022) PP (2022-Presente) |
Profissão | Político e advogado |
Theodorico Ferraço nasceu em Jaciguá, na época distrito de Cachoeiro de Itapemirim, em 28 de novembro de 1937. Filho de Theodorico Ferraço e Dalila Moreira Ferraço, cursou o primário no Colégio Salesiano de Jaciguá, o secundário em Manhumirim/MG, e Escola Técnica de Comércio em Cachoeiro de Itapemirim, tendo concluído o curso de Bacharel em Direito na Universidade do Espírito Santo em 1963.[2]
Três anos depois de se tornar bacharel, elegeu-se deputado estadual pela ARENA, tomando posse em fevereiro de 1967. Foi reeleito em novembro de 1970, tomando posse no ano seguinte. Antes de terminar o mandato, foi eleito prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, tomando posse em 1973, cargo que permaneceu até 1977. Ainda nesse ano, assumiu a Secretaria de Indústria e Comércio a convite do então governador Élcio Álvares. No ano seguinte, após deixar a secretaria, foi eleito deputado federal, pela mesma ARENA, com maior votação do partido, no estado.[3] Com ainda maior votação, e já pelo Partido Democrático Social foi reeleito em 1982 para a Câmara Federal, passando a fazer oposição ao governo de João Figueiredo. Em 1984, participou do movimento conhecido como Diretas Já´, juntamente com outros colegas de partido. No entanto, coerente com o partido e com seus princípios reacionários, votou em Paulo Maluf na eleição indireta de 1985 para Presidente da República.
Em 1986, pelo PFL, tenta uma cadeira no Senado, sendo derrotado por Gerson Camata e João Calmon, ambos do Partido do Movimento Democrático Brasileiro, devido ao sistema de legenda e sub-legenda. Em 1990 estava afastado da política. Rompeu seu ostracismo logo depois para assumir a Secretaria de Estado dos Transportes do governo de Albuíno Cunha de Azeredo. Filiado PTB, em 1994 foi eleito deputado federal, mandato que interrompeu em 1º de janeiro de 1997 para assumir a prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim. Foi reeleito em 2000, perfazendo oito anos à frente da prefeitura.
Na prefeitura, entrou em rota de colisão com o então governador José Ignácio Ferreira, tornando-se um dos articuladores de sua ferrenha oposição.[4]
Em 2006 é novamente eleito. Dessa vez como Deputado estadual, 35 anos depois de ter deixado a Assembleia Legislativa do Espírito Santo. Tentou novamente ser prefeito de sua cidade natal, mas foi derrotado em 2008, para Carlos Roberto Casteglione Dias, do Partido dos Trabalhadores.
De volta à Assembleia Legislativa do Espírito Santo, tornou-se presidente da casa por três vezes seguidas (2011 a 2017)[5], posicionando-se como aliado dos governadores nos momentos decisivos.
Em 2016 sofreu diversas derrotas políticas no sul do estado, seu reduto eleitoral, em especial em Cachoeiro de Itapemirim, com o fracasso de seu candidato, Jathir Moreira e em Itapemirim, com sua esposa, Norma Ayub (DEM).
Em 2017, após inúmeras aproximações e distanciamentos, rompeu com o governador Paulo Hartung, realizando acusações e críticas à sua imagem.[6] Encontra-se próximo politicamente ao ex-governador Renato Casagrande.
Precedido por Hélio Carlos Manhães |
Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim 1973 — 1977 |
Sucedido por Hélio Carlos Manhães |
Precedido por Roberto Valadão |
Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim 1989 — 1992 |
Sucedido por José Tasso de Andrade |
Precedido por José Tasso de Andrade |
Prefeito de Cachoeiro de Itapemirim 1997 — 2004 |
Sucedido por Roberto Valadão |
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