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filme de 1939 dirigido por Reinhold Schünzel Da Wikipédia, a enciclopédia livre
The Ice Follies of 1939 (bra: Folia no Gelo)[3] é um filme musical estadunidense de 1939, do gênero drama, dirigido por Reinhold Schünzel, e estrelado por Joan Crawford e James Stewart. O roteiro de Florence Ryerson, Edgar Allan Woolf e Leonard Praskins foi baseado em uma história do próprio Praskins.[1]
The Ice Follies of 1939 | |
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Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | Folia no Gelo |
Estados Unidos 1939 • p&b • 83 min | |
Gênero | drama musical |
Direção | Reinhold Schünzel |
Produção | Harry Rapf |
Roteiro | Florence Ryerson Edgar Allan Woolf Leonard Praskins |
História | Leonard Praskins |
Elenco | Joan Crawford James Stewart |
Música | Franz Waxman Georgie Stoll |
Cinematografia | Oliver T. Marsh Joseph Ruttenberg |
Direção de arte | Cedric Gibbons |
Figurino | Dolly Tree Adrian |
Edição | W. Donn Hayes |
Companhia(s) produtora(s) | Metro-Goldwyn-Mayer |
Distribuição | Loew's, Inc. |
Lançamento |
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Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 1,1 milhão[2] |
Receita | US$ 1,2 milhão[2] |
Situado na indústria do entretenimento, a trama retrata a história de uma atriz que se casa com um patinador de gelo e enfrenta problemas de carreira e relacionamento.[4][5]
Juntos, Larry Hall (James Stewart) e Eddie Burgess (Lew Ayres) possuem um ato de patinação de sucesso. Larry se apaixona por Mary McKay (Joan Crawford), uma patinadora ruim, e decide inclui-la no ato. Despedido de seu trabalho por causa da inaptidão da moça, Larry mantém seu espírito vivo, sonhando que ainda vai conseguir produzir um espetáculo colossal no gelo.
Após a demissão, o casal foge e se casa. Mary, sentindo-se culpada por prejudicar a carreira de seu marido, convence Douglas Tolliver, Jr. (Lewis Stone), chefe de um estúdio de cinema, a oferecer um contrato para ela. Enquanto isso, Eddie fica desapontado com a distração de Larry e decide deixar a cidade. Depois que o primeiro filme de sua esposa a leva ao estrelato, Larry se vê relegado à posição de dono de casa, e então parte para Nova Iorque na esperança de produzir o espetáculo de seus sonhos.
O título de produção do filme foi "Ice Follies".[1] Embora tenha pouco da patinação real de Joan Crawford no filme, a Metro-Goldwyn-Mayer enviou comunicados à imprensa para anunciar que ela estava treinando rigorosamente para cantar no filme (Crawford já havia cantado nas telas em alguns dos primeiros musicais, como "The Hollywood Revue of 1929" e "Montana Moon"). Os lançamentos até sugeriram que a voz de Crawford já estava tão impressionante que, depois de apresentar suas seis canções neste filme, ela iria fazer sua estreia musical no Metropolitan Opera. Quando o filme estreou, porém, as canções de Crawford haviam sido reduzidas a duas, ambas dubladas por uma cantora profissional. Crawford mais tarde alegaria que seus vocais foram cortados por ordem de Jeanette MacDonald, que temia ser suplantada como cantora residente da MGM.[6][7]
Um crítico do New York Herald Tribune escreveu: "Já que algum tipo de história era necessária para levar à estreia no cinema do grupo 'The International Ice Follies', e atores de primeira linha para dar o brilho publicitário necessário, Joan Crawford, James Stewart e Lew Ayres receberam a nada invejável tarefa de tentar torná-lo digerível. Suas atuações são inteligente e simpáticas; já o material não é ... A Srta. Crawford deve evitar esse tipo de filme no futuro, quando tiver que resistir a um material pobre, a um grupo de especialistas e à prodigalidade da própria Metro".[8]
Frank S. Nugent, em sua crítica para o jornal The New York Times, escreveu: "Longe de nós fazer alguma reclamação de uma das produções mais brilhantes do Sr. Rapf; o que objetamos levemente é o fato de que o brilho não se estende ao diálogo, aos incidentes, aos personagens (para quem 'fictício' é um eufemismo) ou à história, que é aquela sobre o choque matrimonial de duas carreiras".[8]
De acordo com os registros da Metro-Goldwyn-Mayer, o filme arrecadou US$ 725.000 nacionalmente e US$ 448.000 no exterior, totalizando US$ 1.213.000 mundialmente. A produção fez o estúdio perder dinheiro, com um prejuízo de US$ 343.000.[2]
No filme "Mommie Dearest" (1981), "The Ice Follies of 1939" é o filme que Crawford (Faye Dunaway) está se preparando para filmar nas sequências de abertura.[9]
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